quarta-feira, 22 de maio de 2013

PASTOREANDO UMA IGREJA QUE JÁ NÃO EXISTE MAIS


INTRODUÇÃO


Parece uma contradição falar em pastores de uma Igreja que já não existe mais, especialmente quando encontramos relatórios que falam de milhares de igrejas e milhares de pastores, quase dois pastores para cada igreja existente
Sem desconsiderar a existência de outras denominações, quero resguardar-me a liberdade de cometer uma generalização sabendo que ainda existem algumas exceções, tanto em todos os aspectos quanto em apenas alguns dos que pretendo abordar.
De que Igreja pretendo falar? Daquela que proclama possuir algumas características como parte de sua essência. Vejamos que características são essas:
I. A adoção de um livro como absoluto normativo, de origem divina, com autoridade para definir em que se deve acreditar e como se deve agir;
II. A adoção de documentos humanos como explicações aceitáveis deste livro normativo, documentos com os quais voluntariamente se compromete;
III. A submissão a autoridades sem poder coercitivo, tendo como base autoritativa um comprometimento voluntário fruto de uma transformação interior exteriormente motivada.
IV. A coerência entre o que se afirma crer e o que se faz, ou, dito de outra maneira, como o “crer” influencia o “ser” e o “agir”.
Antes de continuar, devo afirmar que olho primeiro para o meu próprio umbigo, isto é, não se trata de uma crítica ao outro, mas de uma chamada a nós, ao corpo, do qual sou parte, com o qual sofro, ao qual faço sofrer e que, também, me causa dor.
Chamo a atenção para este mal que atinge todas as áreas, todos os extratos que formam uma Igreja. Desde a liderança formal, regularmente eleita e empossada, até aquela informal e sociologicamente estabelecida, atingindo aqueles que caracteristicamente preferem ser liderados. Assim, pastores, missionários, presbíteros, diáconos, presidentes de sociedades internas e todos os demais membros estão quase sempre, mais ou menos, contaminados por este mal.
Afinal, que Igreja é esta que não existe mais? Como proposto, quatro temas devem ser abordados: bíblia, confissões de fé, eclesiologia e ética.

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