O
QUE FAZER QUANDO TIVER PROBLEMAS
Você tem problemas? Você tem ao menos um problema? Talvez
você não tenha problema financeiro – mas tenha emocional, relacional, físico…
talvez você esteja muito bem de saúde, mas há algo que te aflige, algum
problema familiar… talvez seu problema seja um projeto que precisa se executado
e falta algum tipo de recurso… talvez seu problema seja a falta de alguém que
você gostaria de ter ao seu lado… A verdade é que ninguém passa a vida isento
de problemas. Se é assim (e é realmente assim), a coisa menos importante que
você pode fazer é constatar que tem problemas – mas, assim que identificá-los,
o que você precisa é decidir o que fazer quando eles surgem, porque não podemos
simplesmente fazer como muitos políticos que conhecemos e dizer que não sabemos
de nada. Eles existem, eles estão ai, eles incomodam, eles requerem uma
intervenção e uma solução, senão acabarão crescendo a ponto de te sufocar. Existem
vários tipos de atitudes, várias reações mais ou menos normais quando alguém se
defronta com um problema. Talvez você se identifique mais ou menos com alguma
destas, ou com mais de uma, dependendo do tipo de problema ou da gravidade da
situação:
A
NEGAÇÃO
É uma atitude muito comum, diante do choque de ter que
enfrentar um problema, especialmente quando ele é grave e inesperado, é afastar-se,
negar-se a acreditar que aquilo realmente esteja ali. Frases como “eu não acredito” e “isso não pode estar acontecendo” expressam bem esta maneira de
encarar os problemas. Se possível usa outros compromissos para não lidar com o
problema, abandona responsabilidades e o resultado é um acúmulo de problemas. É
uma espécie de escudo emocional, mas que na maioria das vezes tem que ser
abandonado diante da realidade.
O
CONFORMISMO
É uma atitude também comum, de incapacidade de reação, de
simples aceitação dos fatos e de suas consequências. O conformista tanto pode
encarar as coisas como um pessimista dizendo: “é assim mesmo, não há nada a
fazer” como passar por otimista dizendo “deixe estar, que um dia melhora”. É um
comportamento que muitos chamam de ‘manso’ ou ‘sonso’. O problema está ali,
facilmente perceptível mas vai sendo ignorado em nome de uma sensação de
inquieto bem estar, resultando num amadurecimento do problema e não da pessoa.
O
VITIMISMO
É a atitude de julgar-se vítima de tudo e de todos, como se o
mundo conspirasse contra sua vida e sua felicidade e por isso diante dos
problemas o comportamento adotado é reclamar, chorar, demonstrar irritação e
até frustração. É achar que seu problema é maior do que o de todas as outras
pessoas – mesmo que elas estejam morrendo e você tenha apenas chutado uma pedra
e estragado a unha do dedinho. Não quer resolver o problema, mas ser alvo de
pena ou de isolamento. O problema continua lá, intacto e insolúvel, como uma
desculpa para a inércia.
O
ESCAPISMO
É uma atitude de fuga ao problema apresentado. Isto não quer
dizer necessariamente distância física, embora também seja possível (uma
viagem, mudança de endereço, shopping). As principais atitudes de fuga envolvem
relacionamentos, bebidas, narcóticos, religiosidade alienante, engajamento em
alguma tribo ou qualquer coisa que substitua a realidade por algo alternativo e
intangível. Quando o problema não é resolvido ele acaba gerando um ciclo
vicioso e cada vez mais danoso, tornando a solução cada vez mais difícil pelo
acúmulo de problemas “acessórios” e derivados do problema original, geralmente
com forte prejuízo para os relacionamentos sadios.
A
TRANSFERÊNCIA
É a atitude de buscar não a solução para o problema, mas uma
intensa pesquisa sobre o problema, uma investigação frenética para encontrar um
culpado – que é sempre o outro, e se os fatos apontarem em sua direção então
eles devem ser reanalisados e reinterpretados. É possível que o problema seja
causado por outros, mas isto não quer dizer que ele não seja, agora, seu
problema. Não basta encontrar o responsável para ter a quem culpar ou cobrar
uma solução.
O
ENFRENTAMENTO
É uma atitude de colocar-se diante do problema e enfrenta-lo,
tentando resolver e suportando as consequências, seja por ter responsabilidade
na existência deles ou por saber que eles estão ali e não há outro jeito. Mesmo
que não seja o causador você tem que fazer alguma coisa para sobreviver ao
problema, com naturalidade e a consciência de que algo precisa ser feito, de
preferência com o mínimo de danos possível. Pode haver grande dano emocional e
relacional, focalizando muito mais a existência do problema e seus
desdobramentos do que uma compreensão do mesmo e a apresentação de solução. Às
vezes o próprio problema é deixado de lado enquanto se luta em defesa das
diversas maneiras de enfrentá-lo.
O
QUE FAZER QUANDO VOCÊ TIVER PROBLEMAS
Qual destas atitudes é a mais correta? Antes, tenho que lhe
dizer que todas estas atitudes são humanas. E que provavelmente cada um de nós
já as usou em alguma ocasião. Talvez você ainda não tenha – e nem mesmo venha a
ter – a oportunidade de agir de alguma destas maneiras ou da combinação de uma
ou mais delas. Mas eu quero te apresentar uma proposta alternativa – e que
certamente é mais eficaz do que qualquer uma delas ou do que todas elas
combinadas. Vejamos o que nos diz a Palavra que, mesmo diante dos maiores de
todos os problemas (Lc 21:33),
permanecerá de pé:
1 Até quando, SENHOR? Esquecer-te-ás de mim para sempre? Até
quando ocultarás de mim o rosto?
2 Até quando estarei eu relutando dentro de minha alma, com
tristeza no coração cada dia? Até quando se erguerá contra mim o meu inimigo?
3 Atenta para mim, responde-me, SENHOR, Deus meu! Ilumina-me
os olhos, para que eu não durma o sono da morte; 4 para que não diga o meu
inimigo: Prevaleci contra ele; e não se regozijem os meus adversários, vindo eu
a vacilar.
5 No tocante a mim, confio na tua graça; regozije-se o meu
coração na tua salvação.
6 Cantarei ao SENHOR, porquanto me tem feito muito bem.
Sl 13.1-6
Ninguém deve menosprezar o problema do outro. Um grão de
areia no seu olho dói mais do que uma paulada na cabeça do outro. Mas o inverso
é verdadeiro. O que estou afirmando é que entendo que a sua dor é real – e não
cabe a ninguém mensurá-la comparando-a com a dor de outros. Você sofre a sua
dor, pode até se solidarizar com a dor do outro, mas será apenas empatia, você
não a tomará para si. Mas o que deve fazer com a sua dor? O que fazer quando
você estiver realmente angustiado? Como ajudar alguém que está passando por
problemas – mesmo que você ache que não sejam tão grandes assim? A resposta
está numa estratégia diferente daquelas propostas anteriormente, e ela
direciona o seu coração para onde há verdadeira paz, onde há verdadeira
harmonia, onde há, enfim, satisfação das necessidades que, no momento, não
estão sendo satisfeitas (Sl 37:4). A
resposta está em Deus. Ao invés de olhar para si, para os lados ou para o
problema, o salmista diz que olha para Deus, de onde lhe vem o socorro (Sl 121.1-2). Vamos ver como o salmista
cuida disso?
QUAL
O SEU PROBLEMA?
1 Até quando, SENHOR? Esquecer-te-ás de mim para sempre? Até
quando ocultarás de mim o rosto? 2 Até quando estarei eu relutando dentro de
minha alma, com tristeza no coração cada dia? Até quando se erguerá contra mim
o meu inimigo?
APRESENTE
SEUS QUESTIONAMENTOS (1-2)
Você já parou para pensar qual o seu problema realmente? Qual
a origem de seu problema? Sempre pensamos que nosso problema está durando
demais para resolver – nos angustiamos com problemas que duram minutos, ou
horas, ou dias, ou meses e há problemas que duram anos. E começamos a fazer
questionamentos, e eles se tornam cada vez mais agudos quanto mais nos
frustramos.
Como
você acha que Deus está te tratando – frustração espiritual (1)
A primeira forma de frustração é a frustração espiritual, é
achar que Deus não se importa com o seu sofrimento. Por isso o salmista,
angustiado, pergunta: até quando o Senhor se esquecerá de mim? Já não tenho
sofrido tempo demais? Você pode ser crente, piedoso, pode ter confiado a Deus
sua vida e em Deus toda a sua vida, mas quando os problemas se tornam crônicos
e a noite chorosa vai se estendendo e nada da prometida manhã alegre chegar você
começa a questionar a forma que Deus está te tratando (Sl 30:5). Mas e se ele te tratasse como você merece (Sl 103:10)? E se ele lhe desse o
pagamento ao qual você tem direito por causa das suas obras (Rm 6:23). E se ele de fato deixasse de
lado a sua misericórdia (Lm 3:22) e
resolvesse não mais ser gracioso como tem sido até ao dia de hoje (II Tm 1:9). Você tem razão de expressar
a sua frustração espiritual – negá-la é mentir para Deus, mas não permita que
sua frustração, sua angústia pelo fato de que o tempo determinado por Deus para
lhe dar o livramento (ou até seu plano de não livrá-lo desta angústia, como fez
com Paulo - II Co 12:9 – ou com
Timóteo - I Tm 5:23) abale a sua fé.
Como
isto está se refletindo em sua alma – frustração pessoal (2)
É muito importante você ser franco consigo mesmo e reconhecer
sua frustração pessoal. Como você está se sentindo? Como isto tem abalado você?
O salmista se apresenta como alguém que, por estar frustrado espiritualmente,
também está sofrendo em suas emoções. Ele se sente relutando, com dificuldades
para tomar decisões, não tem confiança em si mesmo. É assim que você se sente?
Não? Como é então? A tristeza havia tomado conta do coração do salmista – e a
tristeza é fel que enche de amargura até os mais doces momentos da vida. Uma má
notícia é recebida com uma expressão de: “Ah! Tá. Novidade…”… uma boa notícia,
por sua vez, não te faz levantar os olhos para dizer um “Que bom”, mas você
profere apenas um murmúrio de “E daí?”… o brilho do sol que penetra por entre
as nuvens é visto apenas como um simples buraco entre as muitas nuvens. Por
mais forte que você seja sempre haverá um momento em que as dificuldades, os
problemas, os desencontros e desencantos da vida lhe tirarão a alegria e
autoconfiança. As frustrações podem ser grandes, as tribulações podem vir a ser
maiores até mesmo do que as vossas forças (II
Co 1:8) mas não permita que elas venham a abalar a sua fé (Sl 42:5).
Como
você se sente em relação aos outros – frustração relacional (2)
Você também pode ficar frustrado com as pessoas ao seu redor,
e isto por dois motivos. O primeiro é porque eles podem ser, efetivamente, a
causa de seu sofrimento, como diz o salmista no verso 2. Vivemos em sociedade e
é impossível que duas pessoas não queiram, em algum momento da vida, a mesma
fruta ou o mesmo pão. Talvez ambos queiram o último pão da padaria. Sim, é
inevitável que alguém faça algo, ocasional ou premeditadamente, que te magoe,
que te machuque – e isto será ainda mais sentido se for alguém do seu convívio
(Sl 41:9). Pode ser que a sua
tristeza seja não porque alguém te ofendeu, mas porque não te serviu quando
você mais precisava dele (Lc 11:6).
Desde que Eva comeu aquela fruta proibida os relacionamentos são frustrantes –
porque nem mesmo você é perfeito. E às vezes somos tão imperfeitos que se
morássemos sozinhos ainda correríamos o risco de fugir de casa. Sim, você pode
estar, com justiça, frustrado com seus relacionamentos, frustrado com seus
amigos, com sua família… só não pode dizer que está sozinho (Hb 13:5 - Seja a vossa vida sem avareza.
Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma
te deixarei, nunca jamais te abandonarei).
O
QUE VOCÊ QUER?
3 Atenta para mim, responde-me, SENHOR, Deus meu! Ilumina-me
os olhos, para que eu não durma o sono da morte; 4 para que não diga o meu
inimigo: Prevaleci contra ele; e não se regozijem os meus adversários, vindo eu
a vacilar.
Apresente
seus desejos (3-4)
Geralmente temos dificuldades de expressar o que sentimos –
mas como não expressar nossos pensamentos diante de Deus, justamente sendo ele
aquele que esquadrinhas cada um dos nossos passos (Sl 139:3) e também até mesmo as coisas que a gente gosta ou deseja
lá no mais íntimo do ser (Jr 20:12).
Você
quer mais atenção de Deus – desejos espirituais (3)
O que você quer mesmo? Porque não dize a Deus que você tem
uma frustração espiritual, que se sente abandonado e distante e que quer estar
mais perto dele, que quer sentir que tem mais atenção dele? Bom, saiba que o
problema não está nele, pois ele cuida de ti casa milissegundo de sua vida.
Sabe quando é que um filho consegue mais carinho e atenção de seus pais? Quando
vai a ele, coloca a cabeça seu colo, quando diz: “Estou aqui, preciso de vocês”
(Pv 4:3-4).
Quer mais de Deus? Quer se sentir mais próximo dele? Quer ter
maior comunhão com ele? Não vai conseguir se fizer como Adão e Eva fizeram,
escondendo-se por entre as árvores do jardim… não vai conseguir se fizer como o
filho gastador, que foi para uma terra distante… mas vai conseguir se fizer
como o filho gastador, que percebeu que a atenção do pai pode ser experimentada
na presença do pai.
Você
quer livramento – satisfação pessoal (3)
Qual é o seu problema mesmo? E qual é a solução que você
quer? E, também muito importante, você está pronto para receber a solução que
Deus planejou para você? Seus problemas te incomodam e você quer alívio para
sua dor. O que você mais quer é o fim da sua angústia então, como filho, você
pode chegar ao pai e dizer o que quer. Esqueça as tolices que andam ensinando
de que você só tem que “não aceitar o problema em sua vida”. Tem gente que quer
ser mais justo que Jó, mais servo que Paulo e mais santo que Jesus. Não conheço
ninguém que tenha tido a aprovação de Deus como estes homens e, ao mesmo tempo,
tenha enfrentado tantos problemas. Paulo pediu ao Senhor para livrá-lo do
espinho na carne, fosse isso o que fosse. Era o que ele queria. Jesus pediu ao
Senhor para, se possível, passar dele o cálice da cruz mas aceitou a vontade do
pai.
Você
quer justiça – satisfação relacional (4)
Você também pode estar frustrado e se sentir sozinho, ferido
e até mesmo achando-se já fora de combate, sem esperança, e, ao mesmo tempo, olhar
para quem te feriu ou te abandonou e vê-los bem, prósperos e aparentemente
felizes. Você quer justiça pois não é possível que um servo de Deus sofra nas
mãos de ímpios e eles prosperem (Jr 5:28).
Você não quer que eles se deem bem. Você quer ver a justiça – e não está
disposto a esperar muito, já tem pronto o seu próprio veredicto (Sl 139:19) e o oferece para Deus, como
se quisesse facilitar o trabalho do juiz de toda a terra. Mas acalme-se, espera
– o que você deve fazer é confiar no Senhor e ele te justificará (Sl 37:6).
O
QUE VOCÊ VAI FAZER?
5 No tocante a mim, confio na tua graça; regozije-se o meu
coração na tua salvação. 6 Cantarei ao SENHOR, porquanto me tem feito muito
bem.
Apresente
suas intenções (5-6)
A pergunta mais comum que as pessoas fazem, e talvez você as
faça também, é: porque estou sofrendo? Porque tenho tantos problemas? Porque tantas
dificuldades a superar? Porque os inimigos me assediam? Porque meu emprego é tão
ruim, com colegas tão antipáticos e chefes tão carrascos? Porque meu professor
de trigonometria me persegue? E por aí vai… porque… porque…
Em
quem você vai confiar (5)
A atitude do salmista é: Senhor, te contei os meus problemas.
Já expressei os meus desejos. Sua atitude deve ser a mesma. Você deve fazer a
mesma coisa e dizer:
“Senhor, eu confio na sua graça. Os ímpios continuarão fazendo
impiedade, os perversos continuarão em suas perversidades, os adversários que
quiserem podem se levantar e fazer a oposição que acharem que devem fazer mas eu, apesar
de tudo e em meio a tudo isto, eu confiarei no Senhor. O Senhor conhece
a situação e só me resta confiar na tua graça. E por ser graça, eu não exijo. Eu
não determino. Eu não reivindico. Eu apenas confio no Senhor e sei que o Senhor
é gracioso. O Senhor já me deu o melhor, já me deu a salvação por intermédio do
seu Filho Jesus Cristo e meu coração se alegra no Senhor. O Senhor já me fez
seu filho, já me livrou do império das trevas, já me deu a garantia de salvação
e eu sei que o ímpio receberá a recompensa que merece porque o Senhor é justo”.
O salmista tira os olhos do problema, tira os olhos dos problemáticos
e passa a olhar para aquele que é mais do que a solução dos problemas, aquele
que é a própria felicidade (Sl 16:11).
A
quem você vai agradecer (6)
Problemas? Existem! Adversários? Mais do que gostaria! Inimigos?
Provavelmente! E agora, a quem recorrer? Não, não adianta esperar pelo socorro
do personagem de ficção…ele não virá. Já aprendemos que nosso primeiro e inescapável
recurso é o Senhor – entregamos nossa vida em suas mãos, confiamos nele, e
sabemos que ele sempre faz o melhor para nós (Rm 8:28). Lembre-se que Paulo não diz isso num contexto ufanista,
de cantar vitórias, mas lembrando da sua luta contra o pecado na carta aos Romanos
no capítulo 7 (Rm 7:24), da vitória
dada para os que confiam em Cristo no capítulo 8 (Rm 8:1) embora ainda tendo que suportar diversos tipos de situações
angustiantes (Rm 8:18). Já ali Paulo
cantava louvores ao Senhor. Paulo cantava louvores ao Senhor na prisão de Filipos,
e ali nasceu uma Igreja (At 16:25). Davi,
embora com a alma abatida, também afirmava sua esperança de que que não deixaria
de cantar louvores ao Senhor (Sl 43:5).
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Eu e você somos iguais ao salmista – temos problemas. E eles
nos incomodam muito. Conhecemos cada detalhe de nossa angústia e de nossa
dificuldade por causa deles. Podemos tentar fugir deles, escondê-los (de quem
mesmo) ou até esquecê-los (mas eles vão acabar nos encontrando, e estarão mais
fortes). Podemos lutar e brigar, ou podemos procurar enfrentá-los com ajuda
daquele que nos acompanha mesmo quando tempos que atravessar o vale da sombra
da morte (Sl 23:4), na verdade,
daquele que nos conduz pelo vale da sombra da morte e nos conduz para pastos
verdejantes.
Como enfrentar os problemas? O salmo 13 nos dá três orientações
bastante úteis:
i.
Conte a Deus o seu problema – fale da sua frustração espiritual,
pessoal e relacional;
ii.
Diga a Deus como você se sente com o seu problema –
fale se você se sente sozinho, abandonado e perseguido;
iii.
Louve a Deus, antes dos problemas surgirem, durante a
caminhada e enfrentamento dos problemas, e continue louvando eternamente quando
já não mais existirem problemas.