Estudo ministrado na IP de Paragominas.
O
apostolo Paulo fala sobre a expectativa da ressurreição, mas o que ele diz
serve de alerta para aqueles que, não tendo nascido de novo, adentram na Igreja
e sentem-se frustrados, obrigados a obedecerem a “leis da Igreja” e a deixarem
de fazer coisas porque a Igreja proíbe (explicita ou implicitamente): são os
mais infelizes de todos os homens, porque deixam de gozar dos prazeres terrenos
e não gozarão da bem aventurança celeste (1Co 15:19). Na sua infelicidade
alguns se voltam para o mundo buscando um pouco de compensação, proclamando com
seu modo de viver que é melhor comer, beber porque a morte é certa (Is
22:13).
O
que começa com um engano termina com vergonha e opróbrio, aqueles que não
nasceram de novo, não se tornaram ovelhas de Cristo e, como cães voltam a comer
o próprio vômito e porcas lavadas,
retornam avidamente ao lamaçal (2Pe 2:22) seu estado e miseravelmente pior que o primeiro (2Pe
2:20). O que começa com uma noção tristemente equivocada do evangelho, passa
por um arremedo de cristianismo e produz frustração profunda, escondida, muitas
vezes, sob uma falsa alegria mantida por experiencias passageiras e
insatisfatórias. A fé cristã é mais que uma “decisão por Cristo” causada por um
bom sermão ou um evento profundamente emotivo que produz, por alguns momentos,
alguma forma de sentimento ode alegria e paz até que o peso da cruz começa a
pesar-lhes nos ombros e percebe que seguir a Cristo não é tão fácil e como
alguns pregadores ensinam na busca de seguidores para si mesmos.
Ninguém está livre de se
equivocar. Pessoas honestas e sinceras se equivocam. Filhos de pais
verdadeiramente crentes podem dar um testemunho muito pobre do que é a fé
cristã porque realmente não nasceram de novo, apesar de terem grande conhecimento
de fórmulas doutrinárias, de terem assistido muitas pregações, lições e
participado de muitos eventos, sem, entretanto, pensar seriamente no que tem
aprendido. Lamentavelmente estes são os mais difíceis de serem recuperados
porque estão de tal modo acostumados com a vida da Igreja que não percebem que
vida cristã é mais do que isto (Hb 6.4-6) e nunca chegaram
a comprometer-se como o Senhor exige, com os sacrifícios e as consequências que
uma profissão de fé séria em Cristo exige. Lamentavelmente é provável que
muitos deles jamais tenham sequer ouvido falar que devem calcular o custo de
seguir a Cristo e as suas implicações.
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