quarta-feira, 11 de abril de 2018

NÃO CALCULAR O CUSTO DE SER DISCÍPULO DE JESUS FAZ GENTE FRUSTRADA COM O QUE PERDERAM DO MUNDO

Estudo ministrado na IP de Paragominas.

O apostolo Paulo fala sobre a expectativa da ressurreição, mas o que ele diz serve de alerta para aqueles que, não tendo nascido de novo, adentram na Igreja e sentem-se frustrados, obrigados a obedecerem a “leis da Igreja” e a deixarem de fazer coisas porque a Igreja proíbe (explicita ou implicitamente): são os mais infelizes de todos os homens, porque deixam de gozar dos prazeres terrenos e não gozarão da bem aventurança celeste (1Co 15:19). Na sua infelicidade alguns se voltam para o mundo buscando um pouco de compensação, proclamando com seu modo de viver que é melhor comer, beber porque a morte é certa (Is 22:13).
O que começa com um engano termina com vergonha e opróbrio, aqueles que não nasceram de novo, não se tornaram ovelhas de Cristo e, como cães voltam a comer o próprio  vômito e porcas lavadas, retornam avidamente ao lamaçal (2Pe 2:22) seu estado e miseravelmente pior que o primeiro (2Pe 2:20). O que começa com uma noção tristemente equivocada do evangelho, passa por um arremedo de cristianismo e produz frustração profunda, escondida, muitas vezes, sob uma falsa alegria mantida por experiencias passageiras e insatisfatórias. A fé cristã é mais que uma “decisão por Cristo” causada por um bom sermão ou um evento profundamente emotivo que produz, por alguns momentos, alguma forma de sentimento ode alegria e paz até que o peso da cruz começa a pesar-lhes nos ombros e percebe que seguir a Cristo não é tão fácil e como alguns pregadores ensinam na busca de seguidores para si mesmos.
Ninguém está livre de se equivocar. Pessoas honestas e sinceras se equivocam. Filhos de pais verdadeiramente crentes podem dar um testemunho muito pobre do que é a fé cristã porque realmente não nasceram de novo, apesar de terem grande conhecimento de fórmulas doutrinárias, de terem assistido muitas pregações, lições e participado de muitos eventos, sem, entretanto, pensar seriamente no que tem aprendido. Lamentavelmente estes são os mais difíceis de serem recuperados porque estão de tal modo acostumados com a vida da Igreja que não percebem que vida cristã é mais do que isto (Hb 6.4-6) e nunca chegaram a comprometer-se como o Senhor exige, com os sacrifícios e as consequências que uma profissão de fé séria em Cristo exige. Lamentavelmente é provável que muitos deles jamais tenham sequer ouvido falar que devem calcular o custo de seguir a Cristo e as suas implicações.

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