VII. SUPERSTIÇÃO E PIEDADE PRODUZEM RESULTADOS DIFERENTES
Tg 1:26 Se alguém supõe ser religioso,
deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião
é vã. 27 A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus
e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo
guardar-se incontaminado do mundo.
Religião e superstição disputam o coração do homem em todos
os lugares do mundo. Estatisticamente a superstição, que também pode ser
chamada de crendice ou de suposição, ou ainda de credulidade, tem levado
vantagem. Os números são auto evidentes – e isto está de acordo com a Palavra
de Deus, que não mente (Mt 20:16 Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão
últimos porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos).
A grande maioria da humanidade ao longo de toda a sua
história prefere o caminho largo, a estrada na qual há muitas e variadas opções
– e todas conduzindo à perdição e à morte, ao invés de andar pelo caminho
estreito, escolhido por poucos, que conduz à vida (Mt 7:13 Entrai
pela porta estreita [larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a
perdição, e são muitos os que entram por ela], 14 porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que
conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela).
Mas isto me lembra uma ilustração feita por um amigo e
professor, cerca de três décadas atrás. Segundo ele a salvação deve ser vista
como uma ‘corrida’ não qual existem alguns lugares no pódio, e geralmente
centenas e até milhares participam, mas apenas alguns conseguem garantir o seu
lugar.
O cinema já consagrou filmes em que planetas ou civilizações
estão em vias destruição e há poucas vagas em algum meio de salvação – a
maioria acaba se perdendo.
O que o cinema faz é apenas uma mudança (não é capaz de
criar, apenas copiar, adaptar, enfeitar, mas não criar). Os escritores,
roteiristas, cinegrafistas etc. utilizando o que a imaginação humana é capaz de
fazer apenas fazem apenas mudanças estéticas no que, fundamentalmente, pode ser
encontrado na história do patriarca Noé.
A maioria (quase que completamente toda a humanidade, com
exceção de oito almas) se perdeu porque se manteve descrente. Eles supunham que
estavam em segurança, sabiam que nunca tinha havido nada parecido com o
cataclisma que Noé pregava tão insistentemente e, é claro, eles não tinham
nenhuma evidência que aquilo pudesse acontecer... eles supunham. Noé cria e
agia!
E esta é a distinção que Tiago faz: há uma diferença muito clara entre pessoas que prestam atenção, creem e obedecem a Palavra de Deus, praticando-a, e aquelas que, independentemente do ensino que adotam, simplesmente supõem que a sua opinião seja a melhor prática religiosa, abrem seus próprios caminhos e preferem adotar um estilo de vida próprio, particular, e defendem ardorosamente esta escolha.
Tg 1:26 Se alguém supõe ser religioso,
deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua
religião é vã.
Falando de um personagem hipotético e que pode ser
facilmente aplicável a qualquer pessoa que adote esta atitude, Tiago diz que
existem pessoas cuja opinião a respeito de si mesmas é que são religiosas. A
palavra aqui traduzida por suposição (dokei)
não é boa nem má em si mesma. A problema não está na palavra, mas na atitude
daquele ‘alguém’ a quem ela se refere – e neste sentido, o uso que Tiago faz é
pejorativo. Ele está falando de alguém que está supondo erroneamente. Alguém
que faz um juízo de si mesmo que também poderia ser chamado de hipocrisia.
O principal problema da hipocrisia é que seus praticantes
acham que estão corretos (Rm 10:3 Porquanto,
desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se
sujeitaram à que vem de Deus) – e na verdade eles não estão sendo
mentirosos, isto é, eles não estão deliberadamente tentando enganar os outros
porque estão fazendo e ensinado o que acham ser correto – o problema é que eles
enganam a si mesmos, e com isto perpetuam os seus erros nos discípulos que
fazem, por isso são comparados a cegos que guiam cegos (Mt 23:16 Ai de vós, guias cegos, que
dizeis: Quem jurar pelo santuário, isso é nada; mas, se alguém jurar pelo ouro
do santuário, fica obrigado pelo que jurou!).
Mateus registra em seu evangelho que os praticantes deste
juízo irreal a respeito de si mesmos foram criticados por Jesus com extrema
dureza. Poucas palavras de Jesus foram dirigidas tão duramente para outras
pessoas quanto a que ele endereçou aos hipócritas (Mt 23:13
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque fechais o reino dos céus
diante dos homens; pois vós não entrais, nem deixais entrar os que estão
entrando! 14 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque
devorais as casas das viúvas e, para o justificar, fazeis longas orações; por
isso, sofrereis juízo muito mais severo! 15 Ai de vós, escribas e
fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito;
e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós!), não apenas pelo que eles eram, mas por
fazerem questão de parecer aquilo que não eram em busca de aceitação social (Mt 6:16 Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os
hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que
jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa).
Os hipócritas se caracterizam pela prática de oferecerem um
modelo de aparente piedade e santidade, parecendo aos observadores externos que Deus se agrada deles, mas na prática não
possuem nada de espiritualmente aceitável (Mt 23:27 Ai de vós,
escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados,
que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de
mortos e de toda imundícia!).
É óbvio que ninguém deseja receber do Senhor o mesmo tipo de julgamento – mas para isso é necessário mais que palavras nos lábios e atos religiosos bem executados (Is 29:13 O Senhor disse: Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu). É preciso enxergar a si mesmo como Deus enxerga, e receber com gratidão a ação perdoadora de Deus em seu favor (Lc 18:13 O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! 14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado).
Tg 1:26 Se alguém supõe ser religioso,
deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua
religião é vã.
É provável que você conheça o provérbio que diz que
‘religião não se discute’. Alguns mais afoitos, nestes tempos de mídia social,
de embates via Youtube, Twitter, Instagram e outras muito afoitamente vão
discordar, afinal, o que mais vemos nos últimos tempos são discussões
infrutíferas, geralmente capitaneadas por gente irrelevante que quer aparecer
às custas das falas de pessoas que já tem alguma respeitabilidade. São os anões
que querem aparecer às custas dos gigantes. Sem tomar partido quero demonstrar
que a prática atual é discutir religião numa lamentável perda de tempo e de
energia que poderia ser canalizada e mais bem utilizada em algo mais
construtivo, produtivo, como, por exemplo, ensino e evangelização.
Este ‘alguém’ de quem Tiago fala não vai agir assim porque
quer parecer, mostrar algo que não existe no interior despejando palavras
soltas ao vento, como vemos na oração do hipócrita fariseu (Lc 18:11
O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças
te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros,
nem ainda como este publicano; 12
jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho).
Uma suposta religião traz três resultados que demonstram sua
ineficácia. A primeira característica é ser uma religiosidade com mais discurso
que prática. O que é dito como expressão da crença formal não produz reflexos
na prática diária (1Tm 1:7 pretendendo passar por mestres da lei, não compreendendo,
todavia, nem o que dizem, nem os assuntos sobre os quais fazem ousadas
asseverações). É aquela que diz, acertadamente, que é dever do
cristão amar ao próximo, mas se resume a discurso que não se concretiza na
prática, como denuncia o apóstolo João (1Jo 3:18
Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade).
Tiago tinha uma grande preocupação com o que a língua de uma pessoa que supõe
ser religiosa é capaz de fazer e Pedro trata deste mesmo assunto, ensinando a
deixar de ser pseudorreligioso e viver piedosamente dizendo que a língua deve
ser refreada do mal e o falar doloso evitado pelos crentes (1Pe 3:10 Pois quem quer amar a vida e ver dias
felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente).
A
segunda característica desta aparência de religião denunciada por Tiago é o de
enganar o próprio coração, numa retroalimentação de engano, já que o coração é
enganoso e corrupto (Jr 17:9 Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e
desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?). O pseudorreligioso
satisfaz-se com o engano, cria argumentos e justificativas para suas práticas
‘em nome de (seu próprio) deus’, faz afirmações ousadas a respeito de si mesmos
que não condizem com aquilo que são realmente (Lc 3:8
Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não comeceis a dizer entre vós
mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus
pode suscitar filhos a Abraão) e não possuem um coração reto, apesar de querer os
benefícios da vida religiosa (At 8:21
Não tens parte nem sorte neste ministério, porque o teu coração não é reto
diante de Deus).
O resultado desta pseudorreligiosidade é ser uma completa inutilidade. A palavra que traduzimos por vã (mataioj) significa literalmente um ídolo, algo inútil e que não é capaz de produzir resultado algum, compreendendo coisas como a sabedoria do mundo, práticas idólatras, qualquer crença que negue a ressurreição de Cristo, contendas e um estilo de vida vazio de poder espiritual. O problema é que há quem se contente com este tipo de prática religiosa, mas, no fim, se tornarão os mais infelizes de todos os homens porque argumentarão com Jesus que possuíram uma vida religiosa (Mt 7:22 Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?) e ouvirão um veemente: nunca vos conheci (Mt 7:23 Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade).
Tg 1:27 A religião pura e sem mácula, para
com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas
tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo.
O que deve fazer aquele que tem acreditado, em vão, que sua
religiosidade é satisfatória e descobre que Jesus não o aceitará no dia final?
A resposta de Tiago é simples: precisa mudar urgentemente, precisa deixar a
vaidade de seus próprios pensamentos (Ef 4:17 Isto,
portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os
gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos) e sujeitá-los
a Deus como era feito com os cativos de guerra na antiguidade (2Co 10:5 ...e toda altivez que se levante contra o conhecimento de
Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo).
Já ouvi pessoas dizendo que quem quer ser salvo precisa
deixar de ser religioso no entanto isto é um perigoso equívoco, porque a bíblia
ensina a ser religioso. Os discípulos de Jesus eram religiosos. Paulo era
religioso, mesmo depois de sua conversão no caminho de Damasco (1Co 9:20 Procedi, para com os judeus, como judeu,
a fim de ganhar os judeus; para os que vivem sob o regime da lei, como se eu
mesmo assim vivesse, para ganhar os que vivem debaixo da lei, embora não esteja
eu debaixo da lei. 21 Aos sem lei, como se eu mesmo o fosse, não
estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo, para ganhar os que
vivem fora do regime da lei). Jesus era perfeitamente religioso e
afirma desde o primeiro momento de seu ministério público a necessidade de
obedecer às normas da religião (Mt 3:15 Mas Jesus
lhe respondeu: Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a
justiça. Então, ele o admitiu) e fez questão de cumprir toda a
lei que fora dada por intermédio de Moisés, e é claro que a lei mosaica era uma
legislação religiosa.
O problema de Israel não estava na religião. O problema
estava na maneira como eles viviam a religião. Mesmo os mais cuidadosos em sua
obediência aos preceitos da lei erravam por terem muito zelo formal e pouco
entendimento do que Deus realmente queria deles (Rm 10:2
Porque lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, porém não com
entendimento).
O problema dos judeus era que eles se satisfaziam com sua
religiosidade impura, misturada com fábulas (2Pe 1:16
Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo
seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas
oculares da sua majestade), na qual eles rejeitavam, por meio de
subterfúgios teológicos e hermenêuticos, os preceitos do Senhor (Mc 7:9 E disse-lhes ainda: Jeitosamente rejeitais
o preceito de Deus para guardardes a vossa própria tradição) e,
pior ainda, acabavam considerando como inválidos os mandamentos do Senhor (Mc 7:13
...invalidando a palavra de Deus pela vossa própria tradição, que vós mesmos
transmitistes; e fazeis muitas outras coisas semelhantes).
Esta religiosidade não serve, o Senhor não aceita, Ele
requer uma religião pura, na qual o adorador seja um verdadeiro adorador (Jo 4:23 Mas vem a hora e já chegou, em que os
verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são
estes que o Pai procura para seus adoradores), alguém que o adore
com integridade, com todo o vigor de seu coração (Jr 24:7
Dar-lhes-ei coração para que me conheçam que eu sou o SENHOR; eles serão o meu
povo, e eu serei o seu Deus; porque se voltarão para mim de todo o seu coração)
e que tenha uma vida que seja como a descrita pelo profeta Miquéias:
Mq 6:8 Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus.
Tg 1:27 A religião pura e sem mácula, para
com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas
tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo.
Atos tem consequências. Não é possível imaginar que seja
possível tomar decisões importantes sem consequências relevantes. Abandonar a
vaidade de uma religião de suposições leva o crente a olhar, em primeiro lugar,
para o seu relacionamento com Deus. Note a sequência de resultados elencados
por Paulo quando afirma que pregou o evangelho por diversos lugares:
arrependimento, conversão para Deus e vida piedosa (At 26:20 ...mas
anunciei primeiramente aos de Damasco e em Jerusalém, por toda a região da
Judéia, e aos gentios, que se (1)
arrependessem e se (2) convertessem a Deus, (3)
praticando obras dignas de
arrependimento).
Muitos estudiosos do passado diziam que Paulo e Tiago eram antagonistas,
o que não é o caso. Tiago também diz que é preciso abandonar a religiosidade vã
e passar a praticar a verdadeira religião (arrependimento) em um novo relacionamento com Deus (conversão) e, por
fim, um relacionamento com a criação de Deus, com os semelhantes, biblicamente
orientado (prática de obras dignas).
Não há, em lugar algum, a menor discordância entre autores das Escrituras. A
Escritura se completa, não há falhas, e é dotada de perfeição ilimitada, como é
maravilhosamente afirmado pelo salmista (Sl 119:96 Tenho visto que toda
perfeição tem seu limite; mas o teu mandamento é ilimitado).
Como saber se a sua religião é verdadeira?
Em primeiro lugar, você precisa observar como é o seu
relacionamento com Deus. É motivada por amor e gratidão ou por medo e
interesse? Se a sua religiosidade não afeta seu coração e não muda seus
interesses então ela é um terrível engano, como foi no caso de Simeão, o mago
samaritano (At 8:21
Não tens parte nem sorte neste ministério, porque o teu coração não é reto
diante de Deus). Se sua religiosidade não muda as afeições do seu
coração então não é uma religião pura, está maculada pelos interesses mundanos
e carnais.
Em segundo lugar, você precisa observar se sua
religiosidade afeta o seu relacionamento com seu próximo, especialmente com
aqueles que precisam de ti (At 20:35 Tenho-vos
mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e
recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que
receber). O normal da religiosidade impura e cheia de máculas é a
troca de favores, como ocorreu na troca de favores entre Herodes e Pilatos (Lc 23:11
Mas Herodes, juntamente com os da sua guarda, tratou-o com desprezo, e,
escarnecendo dele, fê-lo vestir-se de um manto aparatoso, e o devolveu a
Pilatos. 12 Naquele
mesmo dia, Herodes e Pilatos se reconciliaram, pois, antes, viviam inimizados
um com o outro).
Você já reconheceu seu estado de pecado e de necessidade do
perdão gracioso de Deus para a sua salvação, deixando de confiar em si mesmo,
no que você faz ou possui (Fp 3:7 Mas o que, para
mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. 8 Sim,
deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de
Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero
como refugo, para ganhar a Cristo 9 e ser achado nele, não tendo
justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a
justiça que procede de Deus, baseada na fé)? Este é um bom
indício de que sua religião é pura e não está manchada pela confiança pelo
sangue que todo pecador carrega nas mãos.
Você já reconheceu que Deus é o único Senhor, e Jesus Cristo
o seu único salvador, porque fora dele não há salvação para ninguém (At 4:12 E não há salvação em nenhum outro; porque
abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual
importa que sejamos salvos) por que todos são pecadores e
justamente merecedores da condenação e morte eternas?
Por fim, sua vida religiosa afeta não só sua espiritualidade,
mas também sua vida comunitária, amando o seu próximo e especialmente a
comunhão com os santos de Deus (Sl 16:3 Quanto
aos santos que há na terra, são eles os notáveis nos quais tenho todo o meu
prazer), não desprezando os momentos de congraçamento da igreja
para adorar ao Senhor (Hb 10:25 Não deixemos de
congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto
mais quanto vedes que o Dia se aproxima) procurando o bem de
todos, orando pela paz e pela prosperidade do povo de Deus (Sl 122:6 Orai pela paz de Jerusalém! Sejam
prósperos os que te amam. 7 Reine paz dentro de teus muros e
prosperidade nos teus palácios. 8 Por amor dos meus irmãos e amigos,
eu peço: haja paz em ti! 9 Por amor da Casa do SENHOR, nosso Deus,
buscarei o teu bem).
Você consegue ver isto em sua vida, sem hipocrisia?
Mt 24:46 Bem-aventurado aquele servo a quem
seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.
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