segunda-feira, 20 de abril de 2009

TERRORISMO - ESTE É O NOME...

Uma nota contra o terrorismo
A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), presidida pela senadora Kátia Abreu (DEM-TO), divulgou uma nota de repúdio à escalada de violência no campo protagonizada pelo MST, que, no Pará, decidiu recorrer até a escudos humanos para levar adiante a sua luta... de classes! Ou seu arranca-rabo, para ser mais justo com a ação. A prática dos valentes é internacionalmente consagrada pelo terrorismo. Segue a nota:
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CNA: LEI E JUSTIÇA CONTRA MST

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, CNA, vem a público solicitar que as autoridades federais adotem, com a urgência que se faz necessária, medidas efetivas para restabelecer o Estado de Direito no Pará, unidade da Federação onde tem prevalecido a desordem e o mais completo desrespeito à Constituição e às leis do País. Acerca dessa gravíssima situação, cumpre chamar a atenção da sociedade brasileira para os seguintes pontos:
1) avança o clima de terror na sociedade paraense em decorrência de dois fatores de extrema gravidade: (a) a reiterada ação criminosa perpetrada por grupos armados, que se auto-denominam trabalhadores sem terra, e (b) a deliberada omissão do Governo do Estado. Autoridades do Executivo paraense, a despeito de terem recebido a missão constitucional de manter a ordem pública e cumprir as leis, convivem amigavelmente com tais movimentos que desprezam as determinações da lei, da Constituição e da Justiça;
2) as autoridades da República e o povo brasileiro não podem mais ignorar uma verdade trágica: o estado do Pará é um território sem lei, onde os direitos fundamentais da pessoa humana são ofendidos de forma recorrente e deliberada. A tolerância com as repetidas invasões e a negativa de dar cumprimento às ordens judiciais de reintegração de posse consiste em negar à sociedade paraense direitos constitucionalmente assegurados, a exemplo do direito de propriedade, do direito ao acesso à Justiça, do direito ao devido processo legal e da liberdade de exercício do trabalho;
3) a falta de consciência institucional do Executivo estadual pode ser comprovada por inúmeros fatos. Um deles: mais de cem proprietários que tiveram suas terras invadidas foram à Justiça do Pará e tiveram reconhecido seu direito à reintegração de posse. A governadora do Estado, no entanto, se recusa a atender às determinações judiciais e legais;
4) na próxima quarta-feira, a CNA oferecerá perante a Procuradoria Geral da República representação para que seja encaminhado ao STF pedido de intervenção federal no Estado do Pará. É a segunda vez neste ano – a primeira foi perante o Tribunal de Justiça do Estado do Pará – que os produtores rurais recorrem às autoridades competentes para que seja decretada intervenção federal com o objetivo de resolver os graves problemas que ora enfrentam;
5) passou do ponto de retorno a tolerância do povo brasileiro com as violações cometidas pelo MST, organização criminosa conhecida pela disseminação de práticas violentas, ilícitas e abusivas. O que está em risco é a democracia, o Estado de Direito e a segurança pública quando criminosos e meliantes conseguem ameaçar, intimidar e silenciar quem atua com seriedade, moderação e respeito às leis.
Brasília, 20 de abril de 2009; Senadora Kátia Abreu; Presidente da CNA

Sei que não precisaria escrever, mas:
a. Não sou filiado a nenhum partido político, mas concordo integralmente com o que diz a sra. Kátia Abreu, ao menos NESTE assunto. Fosse ela do PT [como se isso fosse possível - Ah! Que utopia!] eu continuaria concordando com ela;
b. Que a coisa já passou dos limites toleráveis isso é fato sabido há muito tempo - o que se tem feito é terrorrismo, crime, ultraje à sociedade;
c. Que o que tem acontecido na região de Xinguara merece ser considerado como crime, não resta dúvida. 12 integrantes do MST foram detidos por realizarem assaltos, sob o eufemismo de "contribuições pecuniárias não voluntárias". Os que foram presos estão sendo mostrados como se fossem mártires - o que não são. São bandidos, criminosos que merecem nada menos que cadeia;
d. Enquanto a justiça não levar aos tribunais calhordas como J.P. Stedile e seus financiadores, responsabilizando até mesmo os que foram eleitos para cargos públicos e que usam o poder político para financiar o crime o Brasil não terá paz.
e. Os bandidos chegaram ao absurdo de utilizar as mesmas táticas terroristas do Hamás [grupo terrorista árabe que luta pela destruição de Israel]: usar inocentes como escudos humanos [jornalistas que cobriam a invasão de uma fazenda];
f. Como lá, aqui eles desejavam mártires, mortes para alimentar a falsa história de que os fazendeiros é que são violentos. Houve confronto, os invasores eram os membros do MST, FETRAF e FETAGRI, que desejam acabar com o agronegócio [
setor que, há muito, é mais que uma opção. Tem sido uma solução por responder por boa parte das reservas que dão ao Brasil razoável segurança para enfrentar a crise].
E, finalmente, os sem-terra não existem. São apenas um mito. São uma invenção política de João Pedro Stedile.
Pode existir gente sem madeira, mas não sem terra.
Pode existir gente sem emprego, mas não sem-terra.
Pode existir gente sem eira nem beira, mas não sem-terra.
Pode até existir gente sem vergonha. Mas não sem-terra.
E tenho de lembrar ainda que o MST é financiado com dinheiro público. A baderna havida no Pará neste fim de semana, com o uso de escudos humanos, é, pois, patrocinada pelo governo federal através de um sem número de ONGs e OSCIPs. Seus principais artífices são o Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Incra. Os sem-terra continuam no local e fazem novas ameaças. Dizem dispensar até mesmo a ajuda federal. Querem resolver tudo à sua maneira [e já vimos que é à força, se necessário a pauladas e a tiros].

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