Duras lutas tem sido enfrentadas pela Igreja do Senhor, em suas mais diversas formas de identificações. A igreja já enfrentou impérios [no plural], e sobreviveu a todos. Já enfrentou ideologias, heterodoxias, e tem sobrevivido, em alguns casos a duras penas, mas tem sobrevivido, mesmo tendo que buscar novos ares, como foi com os huguenotes ou com os peregrinos do Mayflower que vieram para o novo mundo.
Mas o grande problema da igreja, seja em qual época for, se chama divisionismo, especialmente quando este é travestido de uma ideologia teológica que substitui a teologia bíblica e a piedade. Estes acabam sendo mais danosos, porque pervertem os princípios, e se tornam mais nefastos à causa do evangelho do que os muitos adversários reconhecidos.
Enquanto é possível cerrar fileiras contra os adversários, saber de onde vem os ataques e preparar a neessária defesa, quando os de dentro atacam, só se percebe o estrago que fazem quando muito da estrutura já está comprometida.
A igreja evangélica brasileira tem sido chamada a se explicar sobre as atitudes destes muitos destes “falsos irmãos”. Foi assim no caso dos chutes do Sérgio von Helder em uma imagem romana [uma tolice ofensiva e de nenhum resultado prático para o evangelho]; ou a defesa do aborto pelo maluco do Edir Macedo; ou ainda os escândalos financeiros protagonizados por sua seita [agora processados pelo ministério público].
Antes que alguém diga: “eles não representam o evangelho”, eu lembro que concordo com esta afirmação, mas que muitos não sabem disto e julgam todas as igrejas evangélicas pelo padrão que aparece na mídia, não resta dúvida. E a culpa não é da imprensa – e dos que, aparentemente sendo dos nossos, pervertem os princípios e são mais nefastos à causa do que os adversários reconhecidos.
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