sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

DEVE-SE CELEBRAR O NATAL APESAR DOS INTERESSES COMERCIAIS NÃO CRISTÃOS

O terceiro argumento, o da mercantilização do natal. A questão subjacente é: os cristãos não devem ser parte de um sistema mercantil que serve apenas para promover lucros a comerciantes. Vale lembrar que este argumento serve também para a páscoa [e seus ovos de chocolate], ações de graças e para qualquer outra festividade cristã. É óbvio que não concordo com a mercantilização do natal. Os cristãos devem reconhecer que o motivo da sua comemoração não é comida, bebida ou presentes. Também não negamos aos cristãos o direito de trocarem presentes ou embelezarem suas casas – mas sem jamais esquecer que o natal é uma celebração espiritual. Estão errados aqueles que se utilizam de um evento de importância cósmica, de enormes implicações espirituais apenas para ganhar dinheiro. Estão errados aqueles que amam o dinheiro e não ao Salvador. Quase me surpreendi [porque ultimamente, em matéria de religião nada me surpreende mais] com membros de uma seita que advogam que a celebração do natal [especialmente na data que é celebrado pela maior parte da cristandade] é um arranjo pagão. Saindo do mercado ouvi uma propaganda convidando para uma grande promoção de natal numa loja pertencente a membros desta seita sabatista. Inusitado, mas já não mais surpreendente. Eles estão errados, como estão errados todos os que mercantilizaram o natal. Mas porque não celebrar o nascimento do salvador, mesmo em meio a tal sistema mercantil paganizado? Porque não anunciar a um mundo pseudocristão e puramente pagão o nascimento do salvador? Se eles querem falar de Jesus, porque não lhes falar do verdadeiro Jesus? Se eles querem falar de presentes, porque não lhes anunciar o maior de todos os presentes, a maior dádiva de Deus aos homens, seu próprio filho? Porque não obedecer à orientação bíblica e aproveitar tal oportunidade [Cl 4.5]?

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