sexta-feira, 30 de março de 2012

DA SÉRIE: O QUE ESTÃO FAZENDO COM SEU DINHEIRO

…OU “O QUE SIGNIFICA REALMENTE O TAL PAC: PETRALHA AJUDA COMPANHEIROS”.

Há alguns anos um amigo petista [sem negócios, bem entendido] me disse que o PAC significava Programa de Ajuda aos Companheiros, numa alusão à campanha política que estava em curso e vitaminada por anúncio de obras que, muitas delas, não saíram nem sairão do papel. Eis um exemplo. Falei ontem sobre as lanchas-patrulha compradas pelo ministério da Pesca que não tem poder de patrulhar coisa nenhuma. A empresa contratada foi a Intech Boating, num edital direcionado. Esta empresa é de Santa Catarina e foi contratada sem licitação. A Intech pertence a um petista, José Antônio Galízio Neto. O petista doou R$ 150.000,00 [cento e cinquenta mil reais] para a campanha de Ideli Salvatti, candidata a governadora de Santa Catarina. Como Ideli perdeu, assumiu o ministério da Pesca. E continuou injetando dinheiro na empresa de Galízio. Galízio afirmou que fez a doação porque:

O partido era o partido do governo. A solicitação de doação veio pelo Ministério da Pesca, é óbvio. E eu não achei nada demais. Eu estava faturando R$ 23 milhões, 24 milhões, não havia nenhum tipo de irregularidade. E acho até hoje que, se precisasse fazer novamente, eu faria”, disse o ex-publicitário paulista.

Além de petralha, sem vergonha. E para mim este é o pior legado do petismo ao Brasil. Não é a corrupção, que por aqui já existe há muito tempo, mesmo antes de o PT existir. Mas a desfaçatez com que corrompem e são corrompidos, assumindo como natural o que deveria ser, ao menos, escondido. Um detalhe impressionante: das 28 lanchas contratadas, 22 ainda estão guardadas [todas pagas, já desde 2011] na Intech, porque o ministério da Pesca não tem onde recebê-las. Uma sugestão: entregue-as na esplanada dos ministérios, lá tem vários chafarizes e quem sabe estas lanchas patrulha não possam ser usadas para prender traficantes de crack, maconha e cocaína que enchem aqueles lugares durante o dia e à noite. Uma sugestão séria sobre o que fazer com as lanchas: entregue-es à Polícia Federal, para vigiar as fronteiras brasileiras com o Paraguay e a Bolívia, por onde entram estas mesmas drogas em profusão, sempre acompanhadas de armas.

Ah! Antes que passe em brancas nuvens: não seria bom alguém investigar onde estão as outras 6?

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