Este é Fernando Pimentel. Ele é ministro do governo petista. Amigo pessoal de Dilma Roussef. Está no governo na chamada quota pessoal da presidanta [vou tratá-la por presidente quando ela parar de destratar a língua portuguesa].
E porque escrevo sobre ele agora? Porque a Comissão de Ética Pública da Presidência da República [deveria chamar-se Comissão de Ética Pública da República para não subordinar-se diretamente ao presidente da vez] deu-lhe dez dias para explicar porque recebeu a módica quantia de R$ 2.000.000,00 [dois milhões de reais] para dar palestras na FIEMG, que na época era comandada pelo seu correligionário Robson Andrade, hoje alçado ao posto de presidente da Confederação Nacional da Indústria.
Antes que algum apressadinho questione: “Se pagaram a ele dois pau, então ele deve ser muito bom no que faz”. O problema é que Pimentel nunca deu palestra alguma – mas embolsou a bolada assim mesmo. Até aí tudo normal no mundo da política-economia, não fosse um detalhe: Pimentel é ministro do governo da sua amiga que sequer cogita tirá-lo da pasta.
A presidanta não se importa com o fato de seu amigo pessoal está enrolado, pois, segundo ela, o episódio aconteceu antes de Pimentel ser nomeado ministro. Na sua lógica bem esquerdista [a lei não precisa ser seguida para atingir os inimigos, a lei não deve ser seguida para proteger meus amigos], se não era ministro dela, o que ele fez é ou deixou de fazer, no caso, deixou de fazer, não é, também, problema dela. Com a palavra, a Comissão de Ética, porque o congresso não passa de um bando de alugados, em sua maioria. E os que não são alugados estão se mostrando, a cada dia, mais fracos e covardes, ou omissos.
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