quarta-feira, 7 de março de 2012

SALVOS PELA LOUCURA DA PREGAÇÃO - A FORÇA DOS HOMENS É MENOR QUE O PODER DE DEUS

Marthon (4)Paulo estabeleceu um parâmetro para os cristãos coríntios pensarem: o que os poderosos deste século consideram loucura é a verdadeira sabedoria, e o que eles consideram sabedoria é, na verdade, uma tolice, algo totalmente inútil. A seguir, ele estabeleceu um novo desafio para eles refletirem. Entre os romanos, especialmente, havia a filosofia de que, se a diplomacia não funcionava, usava-se a força. Se não era pelo conhecimento [gnose], então, que fosse pelo esforço. Isto dá origem a todo tipo de distorção religiosa, como ativismo, legalismo, regras e valorização de feitos, chamados por Paulo em outras ocasiões de “boas obras”. Mas não são elas que conduzem à salvação, segundo Paulo. Não é o esforço que salva. O salvo se esforça [Ef 2.10: Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas] para agradar seu salvador. Não havia e continua não havendo no mundo força para levar o homem até Deus.

Somente o poder de Deus pode fazer isso, e é exatamente este o ápice do pensamento de Paulo, mencionado nos versos anteriores: I Co 1.23-24: mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios; mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus]. Um dia um gnóstico moderno disse-me que a sua grande esperança e ser um com o divino. Perguntei-lhe o que isto significava e, após muitas explicações, a conclusão é que ele desejava ser o não ser, inexistir, numa variação do budismo e do fim lógico do espiritismo. Mas a mensagem da cruz era e é poder de Deus para salvação de todo aquele que crê. Os reis conquistam cidades, reinos e impérios. Depois de algum tempo só sobram escombros cujos resquícios fazem a alegria caçadores de tesouros, arqueólogos e salteadores. Mas o verdadeiro tesouro é Cristo [Cl 1.27: ...aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória].

É ele o poder, a fonte, aquele que dá o poder para a Igreja testemunhar [At 1.8: ...mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra]. A ânsia dos homens por serem poderosos - e as divisões existentes em Corinto eram tentativas de exercer poder sobre os demais, como entre os gentios. Mas o que importa é o poder de Cristo. O poder dos homens logo se esvai - mas o poder de Cristo é de eficácia eterna - produz salvação, transformação interior [I Co 6.11: Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus] e exterior [Ef 4.28: Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado] que se expressa de maneira prática e imediata [At 19.19: Também muitos dos que haviam praticado artes mágicas, reunindo os seus livros, os queimaram diante de todos. Calculados os seus preços, achou-se que montavam a cinquenta mil denários].

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