sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

COMO NÃO SER UMA IGREJA QUE DIZ: "EU NÃO QUERO FAZER"

Texto do boletim da Igreja Presbiteriana em Xinguara, 2014, Fev, 23
O livro de Atos dos Apóstolos nos apresenta uma abordagem da história da Igreja que passa, da promessa do Senhor de fazer de seus discípulos suas testemunhas, mediante a capacitação do Espírito Santo, até a chegada do evangelho na capital do império romano, o lugar considerado mais difícil para o evangelho, algo que poderia ser qualificado de “os confins da terra”. Como um grupo de 120 discípulos conseguiu esta proeza em menos de 4 décadas? Como se transformaram num grupo tão numeroso que chegou a incomodar os césares? A resposta passa por seis características desta Igreja que nunca dizia, na prática, “eu não quero fazer’. Eis as características desta Igreja:
Ela era uma Igreja obediente (v. 1)
O Senhor havia ordenado que seus discípulos voltassem para Jerusalém (Lc 24.49) e lá aguardassem o cumprimento da promessa que dele haviam ouvido, isto é, que o Espírito seria derramado sobre eles. Não era uma promessa nova, pois já havia sido anunciada séculos antes pelo profeta Joel - e o fato de não ser nova apenas corrobora a natureza do propósito imutável de Deus na vida de seu povo.
Ela experimenta o cumprimento da promessa que o Senhor lhe fez (v. 2-4)
A Igreja estava, unida, em Jerusalém, aguardando o cumprimento da promessa que o Senhor lhes fizera. Eles não buscavam outras coisas, nem ouro, nem prata, mas queriam ver a vontade de Deus ser cumprida em suas vidas, em seus dias.
Ela testemunha o que viu e ouviu (v. 5-35)
Por terem recebido a capacitação do Espírito Santo, esta Igreja está habilitada a anunciar todas as coisas, e, sem medo, sai às ruas e anuncia de maneira inteligível (exatamente o contrário das modernas línguas que ninguém entende) a todos os homens que estavam em Jerusalém as coisas concernentes a Jesus, os fatos e promessas do Antigo Testamento, seu cumprimento exclusivamente na pessoa de Jesus Cristo.
Ela exorta os pecadores a se arrependerem de seus pecados (v. 36).
Ela adverte os pecadores para que não cometam o erro de rejeitarem o messias. A Igreja Primitiva disse aos judeus que eles haviam rejeitado o messias, e, não apenas rejeitando-o, mas, também, haviam matando-o. Todavia, isto não era o fim porque Deus havia feito dele Senhor e Cristo, diante de quem todo joelho deve se dobrar - mesmo os joelhos daqueles que o crucificaram usando a mão dos gentios.
Ela colhe os frutos da sua fidelidade (v. 37-40)
Por causa da pregação de Pedro e dos demais discípulos esta Igreja viu uma multidão buscar saber mais sobre o que haviam feito, sobre as consequências de seus pecados e o meio de se livrar da ira de Deus. Diz-nos o texto que eles ficaram de coração compungido, isto é, sentiram verdadeira dor pelo que fizeram, e, então, se arrependem, recebem a remissão de seus pecados e a dom do Espírito que lhes garante a salvação.
Ela se alegra com os resultados (v. 41)
Num único dia a Igreja cresce impressionantes 2500%, e, certamente, goza de grande alegria por causa disso. Sabemos que por um pecador que se arrepende há festa nos céus, imagine então a festa por uma multidão de pecadores que são salvos.
Não devemos os perguntar como fazer parte de uma Igreja como esta. Devemos nos esforçar para sermos uma Igreja assim. E que Deus nos abençoe.

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