O BRASIL QUE O PT
QUER SEQUESTRAR III
O Dr. Gilberto Velazco nasceu em 1980 em Havana e recebeu
seu diploma de médico em 15 de julho de 2005. Ele afirma que a sua graduação
foi antecipada em um ano depois de uma “formação crítica e gravemente ruim”,
excessivamente teórica, feita através de livros desatualizados, velhos,
rasgados, faltando páginas, além de “uma forte
doutrinação política”. Fez residência num hospital onde havia apenas
dois aparelhos de raio X para atender todas as ocorrências noturnas de Havana e
não dispunha sequer de reagentes para exames de glicemia. Afirma que pouco
adiantava prescrever remédios para os pacientes porque a maioria deles não
estava disponível nas farmácias do país. A situação médica no país é tão
precária que Cuba está vivendo atualmente uma epidemia inédita de cólera e
dengue. Em 2 de fevereiro de 2006 foi enviado à Bolívia numa Brigada Médica de
140 integrantes -14 grupos de 10 médicos cada - que iria socorrer vítimas de inundações
que nunca chegou a ver, pois era apenas uma desculpa para engajar (e enganar)
médicos. No voo entre Cuba e a Bolívia conversou sobre assuntos médicos com o
vizinho de poltrona e descobriu que ele não era médico, mas um oficial de
inteligência cubana - em cada 140 médicos 10 eram paramilitares. Na
Bolívia, onde lhe disseram que iria permanecer por 3 meses, ficou sabendo que
deveria ficar no mínimo por 2 anos, recebendo 100 dólares de salário por mês e
que a família receberia 50 dólares em Cuba - quantia que, segundo ele, nunca
foi paga.
Os médicos
verdadeiros eram vigiados pelos falsos médicos que, segundo Gilberto, andavam
com muito dinheiro e armas. Ainda assim, o Dr.
Gilberto, em 29 de março de 2006, conseguiu pedir formalmente asilo político à
Polícia Federal em Corumbá e foi enviado a São Paulo, onde ficou 11 meses. Pediu
à Polícia Federal a regularização de sua situação para poder fazer os Testes de
Revalidação Médica exigidos pelo Conselho Federal de Medicina, mas o pedido de asilo foi negado exatamente
como aconteceu com os pugilistas cubanos – e também pode acontecer com a médica
Ramona Matos Rodriguez. Como o prazo de refúgio concedido pelo Conare - Comitê
Nacional para os Refugiados - terminava em fevereiro de 2007, pediu asilo aos
EUA no consulado de São Paulo, e em 2 de janeiro de 2007 viajou para Miami,
Flórida, onde vive agora. Vale observar que este mesmo CONARE concedeu asilo a
Cesare Battisti, o assassino italiano. A família do Dr. Gilberto foi penalizada
por sua deserção com 3 anos de proibição de viagem ao exterior, mas atualmente
vive com ele na Flórida.
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