quinta-feira, 17 de março de 2016

A CASA ESTÁ OCUPADA, MAS O TRONO AINDA NÃO ESTÁ VAZIO

É verdade que a casa está ocupada. É verdade que se instalou no país um clima de desolação com o atual quadro político nacional. Temos um governante que não pode sair às ruas, ministros que não podem sair as ruas (e nem mesmo serem nomeados, vide o caso do ministério da justiça e agora novo ministério da Casa Covil, digo, Civil), presidentes do legislativo que são alvos de inquéritos, tanto na câmara quanto no senado, um chefe do ministério público sob justificadas suspeitas e até mesmo os juízes do Supremo Tribunal Federal são colocados em cheque por suas simpatias políticas passadas. Passadas?‼!

Eis a suspeita aumentada pela atuação de Delcídio (líder do governo da vez) e Mercadante (ministro da educação que fala aDEvogado). Aliás, praticamente nenhum ministro conhecido deste governo pode sair às ruas sem ser hostilizado publicamente.
E, finalmente, o escândalo! O pai do mensalão, o pai do petróleo, o homem que não tem fazendas no Pará, o homem que não tem sitio, o homem que não tem tríplex finalmente tem uma casa para chamar de sua: é a casa Covil, digo, Civil, justamente quando é denunciado e poderia ir parar na cadeia se não fora o (DESA) foro privilegiado que lhe foi concedido pela amiga. Aliás, é mais uma casa que não lhe pertence. Ela deveria ser do Brasil, mas lhe é cedida por uma amiga.
A jararaca e a anta se abraçam num abraço insano e mortal – pena que no meio deste abraço vergonhoso está a política, a educação, a economia, milhares de empregos, a alta do dólar, a queda da bolsa, a perda de valores de empresas, em um único dia, da ordem de mais de 32 bilhões.
É o fim? Parece ser o fim. Não tem mais jeito? Está tudo acabado? Está favorável apenas para a quadrilha?
Como nós lemos em Isaías, mesmo com o total quadro de desgoverno o trono que realmente importa, o trono do Senhor, não está, jamais esteve e jamais estará vazio. O Senhor ainda está no seu santo templo! O Senhor ainda está no seu alto e sublime trono. O Senhor ainda dirige o destino das nações. Basta que levantemos os olhos e, não dos montes ou dos palácios, mas do Senhor aguardamos a redenção. E ela virá.
Embora os corruptos governem esta nação, e ela seja uma nação infeliz porque não teme ao Senhor, lembremos que, como oportunamente me lembra meu amigo Wennis Solano citando Shakespeare: "O céu está acima de tudo. E, lá, preside um juiz que nenhuma 'autoridade' pode corromper."
Lembremos, o trono não está vazio.

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