VOCÊ NÃO É DONO DA VERDADE!
Sempre que afirmamos alguma verdade religiosa, ou dogma, logo aparece alguém defendendo a pluralidade. Se, em nossos estudos bíblicos, afirmamos que uma determinada doutrina é uma heresia, não demora para que alguém diga que não precisamos atacar as religiões dos outros.
O mais surpreendente é que esta atitude relativista e pluralista parte de cristãos, de membros da Igreja que professam ter as Escrituras como única regra de fé e prática - mas que, provavelmente, não a estudam como deveriam, não aprendem o que deveriam e, por desconhecimento, erram [Mc 12.24).
Como, então, devemos agir? Nossa fé está sob ataque o tempo inteiro. Toda doutrina que nega a verdade das Escrituras é um ataque à nossa fé - nós fomos chamados para batalhar pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos (Jd 1.3).
É por isso que a Igreja tem perdido a sua identidade como Igreja. O que somos? Para que existimos? Qual nosso papel em nossa geração? Como saber o que fazer se não sabemos sequer o que devemos ser? Um cristão pluralista é um cristão cuja mente já se conformou com este século, e é, portanto, um pseudo cristão (Rm 12.2).
Imaginemos se Paulo, por exemplo, ao chegar em Atenas tivesse se limitado a elogiar a religiosidade dos atenienses (At 17.22). Jesus também podia fazê-lo em relação aos vendilhões do templo, afinal, o templo estava cheio e eles eram muito dedicados aos seus negócios (Jo 2.14-16).
Mas eles não agiram assim - eles proclamaram uma fé essencialmente diferente do pluralismo vigente em seus dias. E, através de muitos irmãos que chegaram ao ponto de sofrerem até ao sangue, nos transmitiram este legado que mãos frouxas e corações relaxados estão querendo imolar no altar do “politicamente correto”.
Quer se dar bem no mundo? Quer se dar bem com seus amigos mundanos? Quer ficar bem com heréticos, sectários, idólatras e ateus? Isto é uma evidência de um coração cheio de amor - pelo mundo (I Jo 2.15). É possível que, como Demas, haja mais amor pelo presente século (II Tm 4.10) que pelo opróbrio de Cristo (Hb 11.26).
Quando um pluralista se levanta e diz: você não pode dizer que a religião do outro é um erro ele tem que ouvir, de imediato, o que a Palavra de Deus ensina: é dever do cristão examinar todas as coisas, reter o que é bom (I Ts 5.21), rejeitar as falsas doutrinas e, se necessário, disciplinando os opositores (II Tm 2.25) para levar cativo todo pensamento à obediência de Cristo (II Co 10.5).
Um cristão verdadeiro não pode ser pluralista. Ele tem que ser dogmático. E se de repente você, cristão, for confrontado com a afirmação de que não é dono da verdade, concorde, e diga que não é dono da verdade, você é servo dela, aquele que é a verdade é seu dono (Jo 14.6).
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