UMA ALIANÇA PARA A VIDA E PARA A ETERNIDADE
O que você faria se, de repente, recebesse uma convocação da
autoridade máxima do seu país para uma reunião? E se você tivesse um enorme
débito fiscal, soubesse que sua condenação à prisão perpétua era irreversível e
irrecorrível e, ao ser convocado para esta reunião, você fosse informado de
antemão que teria os seus débitos perdoados, sua sentença anulada, e, não
apenas isso, você seria nomeado embaixador recebendo um salário que satisfaria
para sempre todas as suas necessidades?
O que você faria se fosse um atleta profissional de futebol
e o técnico da seleção convocasse você para disputar a copa do mundo em 2014?
O que você faria se estivesse gravemente enfermo, e soubesse
que sua doença só pode ser curada por um único especialista no mundo, e, de
repente, recebesse um telefonema dizendo-lhe que ele estaria perto de sua casa,
que conhecia os detalhes do seu caso e que teria todo o tempo que você
precisasse para estar totalmente à sua disposição, sem custo algum, e, mais
ainda, que ele providenciaria todo o tratamento, o remédio e a assistência pós operatória
para que você fosse inteiramente curado?
Pois bem, é justamente sobre uma convocação nestes termos,
mas com resultados muito mais duradouros, que quero chamar a sua atenção para
nossa reflexão nesta ocasião. Nosso texto básico para isto é o discurso de
Josué e a resposta de Israel, registrada no livro que leva seu nome, capítulo
24, versos 1 a 28. Leiamos o texto com cuidado, e oremos ao Senhor pedindo-lhe a graça
de conceder-nos, mediante seu Espírito Santo, iluminação para que entendamos
sua palavra.
I. DEUS É O AUTOR
REAL DA CONVOCAÇÃO PARA A ALIANÇA
A bíblia fala, constantemente, da aliança do Senhor com seu
povo. Uma pesquisa cuidadosa, em todos os livros da bíblia, de Gênesis a
Apocalipse não nos permitirá encontrar, nem uma vez sequer, a aliança entre
Deus e os homens ser chamada de "nossa aliança". Para ser "nossa
aliança" teria que ser uma aliança entre iguais, mas a quem Deus pode ser
comparado (Is
46.5: A quem me comparareis para que eu lhe seja igual? E que coisa semelhante
confrontareis comigo?)? Nesta aliança Deus diz "vem!" e ao
servo cabe apenas dizer, como Isaías, Abraão, Jacó, Samuel: "Eis-me aqui,
Senhor" (Gn
22.1: Depois dessas coisas, pôs Deus Abraão à prova e lhe disse: Abraão! Este
lhe respondeu: Eis-me aqui!).
Deus é o autor da aliança que existe entre ele e o homem –
não é uma aliança entre iguais, mas um pacto estabelecido entre o Senhor e o
servo (Ml
1.6: O filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se eu sou pai, onde está a
minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o respeito para comigo? — diz o SENHOR
dos Exércitos a vós outros, ó sacerdotes que desprezais o meu nome. Vós dizeis:
Em que desprezamos nós o teu nome?), entre um pai e seus filhos (II Sm 7.14: Eu
lhe serei por pai, e ele me será por filho; se vier a transgredir,
castigá-lo-ei com varas de homens e com açoites de filhos de homens)
entre Deus e um povo que ele estabelece e chama de seu povo (Jr 7.23: Mas
isto lhes ordenei, dizendo: Dai ouvidos à minha voz, e eu serei o vosso Deus, e
vós sereis o meu povo; andai em todo o caminho que eu vos ordeno, para que vos
vá bem), paga um preço altíssimo por ele mas, ao mesmo tempo,
ordena-lhes que andem no caminho que ele preparou, para tudo lhes corra bem (Tt 2.14: …o
qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade e
purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras).
Deus chama, dezenas de vezes, esta aliança que ele
estabelece com os homens de "minha aliança" (Gn 17.7: Estabelecerei a minha aliança
entre mim e ti e a tua descendência no decurso das suas gerações, aliança
perpétua, para ser o teu Deus e da tua descendência).
No texto que escolhemos para nossa meditação é Josué quem
chama os anciãos de Israel, os cabeças, os juízes e os oficiais – e todo o
povo, o povo que era de Deus, o povo que Deus estava formando para si mesmo se
apresentou junto com seus líderes. Mas não é diante de Josué que eles se
apresentam. O verso primeiro diz que "eles
se apresentaram diante de Deus".
Josué é o porta-voz de Deus, é o representante de Deus
perante o povo, por escolha do próprio Deus em substituição a Moisés (Js 3.7: Então,
disse o SENHOR a Josué: Hoje, começarei a engrandecer-te perante os olhos de
todo o Israel, para que saibam que, como fui com Moisés, assim serei contigo),
mas quem fala é Deus. Josué introduz sua fala a todo o povo com a clássica
expressão profética: "assim diz o
Senhor, Deus de Israel".
Quando nos apresentamos perante o Senhor não precisamos
invocar a sua presença. Ele já está presente, e, na verdade, ele não apenas não
precisa ser convocado como é ele quem nos chama à sua presença (Is 1.12: Quando
vindes para comparecer perante mim, quem vos requereu o só pisardes os meus
átrios?). Nós é quem somos convocados, em nosso coração, pelo
Espírito do Senhor (Sl 27.8: Ao meu coração me ocorre: Buscai a minha
presença; buscarei, pois, SENHOR, a tua presença).
Deus não nega que ele seja o autor da convocação, mas
rejeita aqueles que, simplesmente, estão no templo sem que estejam, realmente,
atendendo à sua convocação nos termos em que foi feita (Gn 17.1: Quando atingiu Abrão a idade de
noventa e nove anos, apareceu-lhe o SENHOR e disse-lhe: Eu sou o Deus
Todo-Poderoso; anda na minha presença e sê perfeito), abandonando a
impiedade e praticando justiça diante do Senhor e dos homens (Is 1.13-17: Não
continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as
Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso
suportar iniqüidade associada ao ajuntamento solene. As vossas Festas da Lua
Nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas;
estou cansado de as sofrer. Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós
os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as
vossas mãos estão cheias de sangue. Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade
de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal. Aprendei a
fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do
órfão, pleiteai a causa das viúvas).
II. DEUS É O
MANTENEDOR DA ALIANÇA
A aliança entre Deus e o seu povo é criada e mantida por
Deus. E Deus prova isto através de seus atos na história. Ninguém melhor que Israel,
aquele Israel a quem Josué se dirigia, conhecia o Deus de Israel. Eles era
testemunhas oculares de muitos dos eventos que, para nós, hoje são fatos
históricos. Mas Deus queria que eles tivessem, bem vivos na memória, quem era o
seu Deus e o que ele havia feito por eles, porque, conhecendo seu Deus,
saberiam o que dele esperar, e jamais perderiam a esperança (Lm 3.21: Quero
trazer à memória o que me pode dar esperança).
Quem conhece o Deus das Escrituras sabe que ele não
permitirá que seu povo seja maltratado (I Cr 16.22: …dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem
maltrateis os meus profetas) – e que, ao mesmo tempo, ele não se
furtará a discipliná-los, inclusive usando povos ímpios. Josué, dirigindo-se ao
povo, diz-lhes que as palavras que eles ouviriam eram as palavras do próprio
Deus. Desde Abraão até a entrada na terra prometida, passando por Isaque, Jacó
e José, e, também, os mais de 40 anos desde a saída do Egito e a conquista de
Canaã com vários eventos miraculosos, em tudo Deus afirma que ele, o Senhor,
estava cumprindo os termos da sua aliança de abençoa-los e fazê-los entrar na
terra prometida.
Deus estava, naquele momento, dando-lhes uma aula não de
história, mas de sua própria fidelidade, porque ele estava lhes dizendo que o
que havia prometido a Abraão estava se cumprindo diante dos seus olhos (Gn 13.17:
Levanta-te, percorre essa terra no seu comprimento e na sua largura; porque eu
ta darei). Abraão esperou, Jacó ouviu esta mesma promessa (Gn 28.13: Perto
dele estava o SENHOR e lhe disse: Eu sou o SENHOR, Deus de Abraão, teu pai, e
Deus de Isaque. A terra em que agora estás deitado, eu ta darei, a ti e à tua
descendência) e agora eles a viam ser cumprida. Recebiam não apenas
a terra, conquistada em várias batalhas vencidas de maneira extraordinária, mas
ganharam também um bônus de cidades e plantações.
Mas esta não era a maior das bênçãos que Deus podia dar a
Israel. A maior das bênçãos era o fato de ele próprio afirmar que manteria a
sua aliança. Ele a criara, ele a estabelecera, ele a mantivera até aquele dia e
continuaria a mantê-la, independente da fidelidade ou infidelidade de seu povo
(II Tm 2.13:
…se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a
si mesmo).
É muito confortante saber que temos um Deus que continuará
sendo o nosso Deus mesmo quando precisarmos ser reconduzidos a ele mesmo. É
muito mais que confortante ter a segurança de saber que este Deus (Lc 19:10:
Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido) virá a nossa
procura e nos resgatará mesmo quando, por causa da dureza do nosso coração,
estivermos andando por caminhos tortuosos e indevidos.
É maravilhoso saber que este maravilhoso Deus nos atrairá a
si mesmo (Jo
12:32: E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo)
como prova do seu amor inigualável (Rm 5.8: Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco
pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores)
usando todos os meios para completar seus propósitos (Os 11.4: Atraí-os com cordas humanas, com
laços de amor; fui para eles como quem alivia o jugo de sobre as suas queixadas
e me inclinei para dar-lhes de comer) porque o seu propósito é
cumprir sua Palavra, nos abençoando (Rm 8.28: Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem
daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito)
segundo o seu único e eterno propósito.
Não há obstáculos para que o amor de Deus alcance o seu alvo
– nada pode separar aqueles a quem Deus ama de sua graça (Rm 8.39: …nem a altura, nem a profundidade,
nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em
Cristo Jesus, nosso Senhor). Antes que alguém possa redarguir: e o
pecado, ele não nos separa de Deus? A resposta é SIM, ele nos separa, mas,
também, NÃO, nem mesmo o nosso pecado é obstáculo para sermos refeitos pelo
maravilhoso amor de Deus, porque a parede que construímos com nosso pecado (Is 59.2: Mas as
vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos
pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça) é
derrubada pela graça de Deus em Cristo Jesus (Ef 2.14: Porque ele é a nossa paz, o qual
de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da separação que estava no meio, a
inimizade).
III. DEUS EXIGE UMA
RESPOSTA AO CHAMADO DE SUA ALIANÇA
Num contexto como o dos dias de Josué, com um
governo absolutamente teocrático, com Deus governando diretamente através de
servos escolhidos e autenticados por ele mesmo, de maneira inquestionável
diante de todo o povo, ninguém poderia se furtar a atender ao chamado de Deus,
pois seria notado imediatamente.
Lamentavelmente
o povo de Deus não tem mais a visão de Deus como governante supremo e ousa
desobedecer suas orientações (Hb 10:.25: Não deixemos de congregar-nos, como é costume
de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se
aproxima) e
ousa não atender às convocações do Rei (Hb 10.26-29 Porque, se vivermos
deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da
verdade, já não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação
horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários. Sem
misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver
rejeitado a lei de Moisés. De quanto mais severo castigo julgais vós será
considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o
sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça?), desprezando-o.
Quantos
cristãos são tão pouco sábios a ponto de achar que, desprezando a presença à
assembleia dos santos, estão apenas faltando a um compromisso com a sua
denominação, quando, na verdade, estão quebrando os votos que fizeram diante de
Deus e do corpo de Cristo (I Co 12.27: Ora, vós sois corpo de Cristo; e,
individualmente, membros desse corpo).
Deveríamos
nos tornar mais sábios, mas, tanto mais tempo passa (Hb 5.12: Pois,
com efeito, quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes,
novamente, necessidade de alguém que vos ensine, de novo, quais são os
princípios elementares dos oráculos de Deus; assim, vos tornastes como
necessitados de leite e não de alimento sólido), mais parecidos com
meninos birrentos a cristandade está se tornando. Por qualquer motivo cruza os
braços e "não brinca mais". Já chega, já tivemos tempo demais para
fazer tolices, é mais que hora de agirmos com sabedoria e glorificarmos a Deus
em nosso viver (I Pe 4.3: Porque basta o tempo decorrido para terdes
executado a vontade dos gentios, tendo andado em dissoluções, concupiscências,
borracheiras, orgias, bebedices e em detestáveis idolatrias).
É
lamentável perceber que a resposta que a cristandade está dando ao chamado do
Senhor tem sido tão deficiente que, em termos de dedicação pessoal, está
perdendo de longe para os incrédulos e pagãos (Tg 2.18: Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu
tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te
mostrarei a minha fé) que tem se mostrado mais coerentes em seus pequenos acertos para
manterem seus grandes erros, superando de longe a incoerência cristã.
Israel
atendeu prontamente ao chamado, colocou-se diante do seu Senhor, ouviu as suas
palavras, ouviu a exortação de Josué que lhes disse para temer e servir ao
Senhor com integridade e fidelidade, resistindo às tentações do culto sempre
mais fácil da idolatria (que satisfaz os sentidos mas nunca o espírito de um
justo), oferecendo ao Senhor um culto puro e santo (Js 24.14: Agora, pois, temei ao SENHOR e
servi-o com integridade e com fidelidade; deitai fora os deuses aos quais
serviram vossos pais dalém do Eufrates e no Egito e servi ao SENHOR).
Josué
de imediato assume sua atitude pessoal diante de todo o povo a respeito de sua
fidelidade a Deus. Seu exemplo é tocante e estimulante – ele não espera por
nada, não espera por ninguém. Ele sabe a quem vai servir – e desafia o povo a
tomar, naquele momento, uma atitude diante da aliança do Senhor: eles teriam
que dizer a quem serviriam, se ao Deus de Israel ou se aos falsos deuses dos
povos que os cercavam e que estavam sendo desbaratados, um após outro, pelo
poder do Senhor (egípcios, amorreus, ferezeus, cananeus, heteus, girgaseus, heveus, jebuseus).
Quando
Deus fala ao seu povo ele exige uma resposta. E não adianta dar respostas da
boca para fora. O Senhor conhece os corações e não se submete a ser um mero
espectador de uma peça teatral mal encenada diante de sua face (Mt 22.18:
Jesus, porém, conhecendo-lhes a malícia, respondeu: Por que me experimentais,
hipócritas?)
e repreende qualquer forma de adoração que não venha do coração (Mt 15.8: Este
povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim).
Só é possível dar a Deus uma resposta sincera. E a única
resposta realmente aceitável e que resulta em frutos para nós é fazer como os
judeus: reconhecerem o cuidado de Deus em todos os momentos de sua existência,
aliás, reconhecerem que deviam a própria existência a Deus que os tirou do
Egito, os fez atravessar o mar e o rio, venceu inimigos poderosos e destruiu
fortalezas tidas por inexpugnáveis.
QUE RESPOSTA VOCÊ PRETENDE DAR AO CHAMADO DE DEUS
Talvez você
pergunte: e se eu quiser dizer NÃO
ao chamado de Deus? E se eu não quiser atender. Para quem não quer atender
positivamente às ordenanças de Deus nada mais posso fazer que dar-lhes uma
palavra de alerta, porque tudo quanto foi escrito na bíblia serve para nossa
edificação, consolo e advertência (Rm 15.4: Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o
nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das
Escrituras, tenhamos esperança).
Para os que
pretendem viver como ateus, sejam ateus teóricos afirmando que Deus não existe,
ou ateus práticos que, mesmo sabendo que Deus existe, insistem em viver sem
dar-lhe importância, fica o alerta do apóstolo João que lembra que Jesus veio
para os que eram seus, mas os seus não o receberam (Jo 1.11: Veio para o que era seu, e os seus
não o receberam) e, por
isso, sobre eles permanece, com justiça, a ira de Deus (Jo 3.36: Por
isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde
contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus).
É uma escolha, uma
má escolha, mas não deixa de ser uma escolha. Mas há uma alternativa, que é a
de seguir o exemplo de Josué e dos hebreus. Josué disse que tanto ele quanto
sua casa serviriam ao Senhor. Os hebreus todos proclamaram sua intenção de:
a.
Não abandonarem ao Senhor para servirem a
outros deuses (v. 16: Então,
respondeu o povo e disse: Longe de nós o abandonarmos o SENHOR para
servirmos a outros deuses);
b.
Reconhecerem o Senhor como seu Deus (v. 17: …porque o SENHOR é o nosso Deus);
c.
Honrarem o Senhor como seu libertador (v. 17:
…ele
é quem nos fez subir, a nós e a nossos pais, da terra do Egito, da casa da
servidão, quem fez estes
grandes sinais aos nossos olhos e nos guardou por todo o caminho em que andamos
e entre todos os povos pelo meio dos quais passamos);
d.
Louvarem
o Senhor como seu protetor (v. 17:
…ele
é quem nos fez subir, a nós e a nossos pais, da terra do Egito, da casa da
servidão, quem fez
estes grandes sinais aos nossos olhos e nos guardou por todo o caminho em que
andamos e entre todos os povos pelo meio dos quais passamos);
e.
Assumirem
um firme propósito de servirem somente ao Senhor (v. 18: O SENHOR expulsou de diante de nós
todas estas gentes, até o amorreu, morador da terra; portanto, nós também
serviremos ao SENHOR, pois ele é o nosso Deus).
Advertidos de que
entrar em aliança com o Senhor era uma coisa muito séria, uma grande
responsabilidade que não conseguiriam cumprir apenas com sua volúvel vontade, e
que poderiam sofrer sérias consequências em caso de desobediência, mesmo assim
eles entendiam que servir ao Senhor era a melhor, senão a única opção realmente
viável.
Eles compreendiam que era muito melhor correrem o risco de
falharem em aliança com o Deus misericordioso (Dt 4.31 …então, o SENHOR, teu Deus, não te
desamparará, porquanto é Deus misericordioso, nem te destruirá, nem se
esquecerá da aliança que jurou a teus pais), que estende sua
misericórdia, e, também, o seu juízo, por gerações (Nm 14.18: O SENHOR é longânimo e grande em
misericórdia, que perdoa a iniqüidade e a transgressão, ainda que não inocenta
o culpado, e visita a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta
gerações), do que conseguirem serem 100% eficientes em rebeldia
contra o Senhor.
Como os hebreus, temos ouvido o chamado do Senhor para nos
apresentarmos perante ele, e conhecemos os termos da sua aliança – ele é o
nosso Deus, e nós seu povo. Ele nos resgata da escravidão do pecado mediante o
sangue de seu filho Jesus Cristo (Gl 3.13: Cristo nos resgatou da maldição da lei,
fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar [porque está escrito: Maldito
todo aquele que for pendurado em madeiro]).
Foi para estabelecer uma nova aliança, uma aliança perpétua,
que Cristo entregou-se para ser morto naquela cruz (Lc 22.20: Semelhantemente, depois de cear,
tomou o cálice, dizendo: Este é o cálice da nova aliança no meu sangue
derramado em favor de vós). Foi para estabelecer uma aliança em que
você entra como pecador e sai como perdoado, entra como perdido e sai como
salvo, entra como inimigo e filho da ira (Ef 2.3: …entre os quais também todos nós andamos outrora,
segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos
pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais)
e sai como filho do amor de Deus que Cristo morreu naquela cruz.
Enquanto merecíamos a morte ele, por sua graça, nos faz
assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus (Ef 2.6: …e, juntamente com ele, nos
ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus).
Que resposta você pretende dar? Não há meio termo. Não há
talvez. A pergunta de Josué é simples e direta: Escolhei, HOJE, a quem sirvais. Não há caminho alternativo. Ou
escolhemos ao Senhor, ou lhe viramos as costas. Ou o buscamos enquanto o
podemos achar (Is
55.6: Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto),
ou chegará o tempo em que ele não mais se deixará achar (Pv 1.28: Então, me invocarão, mas eu não
responderei; procurar-me-ão, porém não me hão de achar).
Querido, o tempo é HOJE. O dia é HOJE. Ele tem em suas mãos
o poder para te socorrer hoje, agora (II Co 6.2: …porque ele diz: Eu te ouvi no tempo da
oportunidade e te socorri no dia da salvação; eis, agora, o tempo sobremodo
oportuno, eis, agora, o dia da salvação).
Que resposta você tem para o Senhor? Dirá, como Isaias,
"Eis-me aqui" ou será como faraó, endurecendo o coração? Confessará o
Senhor que te receberá diante do Pai (Mt 10.32: Portanto, todo aquele que me confessar diante
dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus)
ou o negará e será afastado de Deus por toda a eternidade (Mt 10.33: …mas aquele que me negar diante
dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus).
Escolhei hoje a quem sirvais. Escolhei! Escolhei hoje! E
sirvai!
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