sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A RESPONSABILIDADE DO HOMEM DIANTE DA MANIFESTAÇÃO DA GRAÇA DE DEUS NO EVANGELHO

II Co 5.18-21

18 Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, 19 a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. 20 De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus. 21 Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.

Um exame das Escrituras, especialmente o capítulo 4 da carta de Paulo aos efésios, é suficiente para convencer a qualquer estudante interessado em realmente aprender o ensino das Escrituras que todos os homens são, indistintamente, chamados a responderem às doces palavras de Jesus que convida o pecador a ir a ele. Não existe uma resposta intermediária. Tentar ficar no meio do caminho, entre o atender e o não atender, já é não atender. Por maior que seja o percurso que façamos para chegar a algum lugar, se paramos a poucos metros ou quilômetros da meta, isto simplesmente significa que não chegamos. Há alguns anos viajei do Paraná [Dois Vizinhos] até Santa Maria da Vitória, minha cidade natal, na Bahia. Embora este percurso seja de quase 3000kms, houve quem reclamasse que eu não fui visita-los em casa. Percebam que eu viajei 3.000km, mas reclamaram que não andei mais uma centena de metros quando poderiam, tranquilamente, fazerem os outros a contrapartida indo visitar-me onde me hospedava. Em resumo, viajei 99,9%, mas não satisfiz a expectativa de alguns.

Bem assim é o chamado do Senhor: ou o atendemos, e vamos ao mestre, depondo diante dele o nosso fardo, ou o rejeitamos, embora alguns cheguem perto o bastante para serem abençoados pelo convívio com aqueles que agora carregam o seu suave jugo. Mas continuam a carregar seu fardo, pesado e que os arrasta impiedosamente para a morte eterna.

Conversando com alguns amigos, pastores, evangelistas e membros da igreja, não pudemos fugir a uma constatação: a igreja não está cumprindo o seu papel. Uma enorme ênfase em eventos, conferências e congressos, mas perdendo de vista o fato de que cada crente, na Igreja primitiva, se via como um agente de evangelização [At 8.1 – E Saulo consentia na sua morte. Naquele dia, levantou-se grande perseguição contra a igreja em Jerusalém; e todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria]. É necessário que entendamos que eles não se viam como evangelistas, pastores, apóstolos ou mestres. Ninguém ousava se autoentitular – eles sabiam que os dons eram dados por vontade divina. Mas todos se viam como testemunhas do Senhor [At 1.8...mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra]. Guardemos bem isto: embora nem todos fossem evangelistas, todos se consideravam testemunhas daquilo que viram, ouviram e suas mãos apalparam. E mesmo aqueles que não viram, também se consideravam testemunhas bem aventuradas [Jo 20.29Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram].

Ao escrever aos coríntios, o apóstolo Paulo deixa muito claro que os cristãos recebem de Deus uma missão da qual não podem escapar sob pena de serem considerados insubmissos e, o que é grave, desobedientes e desamorosos pois ele afirma que quem o ama obedece seus mandamentos [Jo 14.15 - Se me amais, guardareis os meus mandamentos].

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