sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A RESPONSABILIDADE DO HOMEM DIANTE DO EVANGELHO: CONSIDERAÇÕES FINAIS

Não considero os ímpios uma categoria nesta análise porque eles não tem qualquer obrigação de santificar-se. Não tem qualquer obrigação para com a graça de Deus. Eles a rejeitaram, não a desejam, não estão dispostos a sofrer sua influência. São réprobos e condenáveis. Ao ouvinte da mensagem evangélica é colocada a possibilidade de experimentar da graça de Deus, aceitando a mensagem como de origem divina e sendo por ela transformada, ou, ao contrário disto, rejeitando a mensagem – e rejeitando com isto a graça de Deus. Multidões tem tomado a decisão de andar pelo caminho largo, pelo caminho do endurecimento do seu coração. É a escolha que fazem, motivados pelos desejos de seu próprio coração. Não há demérito no evangelho – e nem no pregador fiel do evangelho. O problema está em seu coração que se recusa ouvir o doce chamado do salvador. Não é a eloquência, a ciência, a oratória ou a experiência que faz um convertido – mas a graça de Deus através da pregação da palavra, tocando corações pelo Espírito Santo.

Ao ouvir a mensagem, o pecador, arrependido de seus pecados, vai a Cristo. Isto pode acontecer com a pregação de um doutor – ou de um iletrado crente. E também pode não acontecer, apesar de ser um doutor pregado, ou o mesmo iletrado. Depende de Deus. Cabe ao cristão semear com fidelidade usando os dons e talentos que lhe foram dados, sem negligencia para com a dádiva de Deus em Cristo – ademais, quanto a conversão de pecadores Deus fará o resto. Ao crente cabe pregar, ao ouvinte crer, ao novo convertido santificar-se. Simples assim.

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