segunda-feira, 6 de outubro de 2014

PT DEVE MUDAR DE SIGLA APÓS ESTA ELEIÇÃO... ou: DÁ PRA CONFIAR NAS PESQUISAS?

O lead é uma brincadeira.
Mas é evidente que não seria de estranhar se passasse a chamar-se de Partido dos Terroristas (Genoíno, Franklin Martins, Dilma, Gilberto Carvalho foram terroristas, ou já reescreveram a história e não me contaram). E o partido já começou a campanha com artilharia pesada na internet. Também poderia chamar-se dos terroristas por causa de Cezzare Battista, Olivério Medina [deram até emprego pra mulher dele no Ministério da Pesca].
Não é, mais, evidentemente, o partido dos trabalhadores, basta ver que os estados onde se deu melhor são estados onde há mais assistidos do que trabalhadores. Sugiro que mudem a sigla para PA – Partido do Assistencialismo, ou PDB, Partido das Diversas Bolsas. Nos estados com maior escolaridade, maior oferta de empregos, quando venceu, foi por margem muito pequena [foi assim no Rio Grande do Sul. Em Minas Gerais a maior parte dos votos petistas foi na região mais próxima do Nordeste, também alvo de maior assistencialismo]. Mas nos dois estados com pior IDH conseguiu chegar quase à unanimidade [Piauí e Maranhão]. 
Mas vamos ao objetivo deste post:
Vejamos: no primeiro turno, segundo os institutos (vou arredondar um pouco a conta para ficar mais simples entender) Dilma teria no 44% e teve 41,5 – uma diferença para menos de 3,5 pontos ou 2 milhões de votos. Os mesmos institutos apontam que ela teria 48%. A persistir a média de erro (a tal margem de erro de 2% se mostrou furada no caso dela), o que lhe garantiria em torno de 53% dos votos válidos.
Ainda segundo as pesquisas, Aécio teria apenas 25% dos votos no primeiro turno – e chegou a 33,5%, uma diferença de 8,5 pontos (6,5 além da margem de erro para mais) ou 9 milhões de votos. Os institutos apontam 42% dos votos no segundo turno ou 47% dos votos válidos.
A confiar na margem de erro dos institutos a diferença entre os dois candidatos seria de 6%. A confiar na margem de erros cometidos, o quadro seria um tantinho diferente: 53 – 3,5 daria 49,5% dos votos reais para a candidata petista – estagnada e assustada com as espadas de Dâmocles sobre sua cabeça (Petrolão, as delações premiadas de Paulo Roberto e Alberto Youssef, uso dos Correios). Segundo esta mesma margem de erro dos institutos o candidato do PSDB, que teria 47% dos votos válidos poderia ter, na verdade, 42 + 8,5, o que daria 50,5%.
Não é torcida nem exercício de imaginação, apenas uma análise do que uma pesquisa ofereceu e o efetivo resultado das urnas. Vai ser assim? Não tenho a menor ideia.
Para concluir, o Brasil não deu vitória nenhuma a Dilma. A maioria disse NÃO ao PT ou preferiu não dizer nada, num total de 58,4%.

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