Os ministros de Dilma já começaram bem.
Um deles é investigado pelo Ministério Público de Minas Gerais. Seu nome é Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte e selecionado por Dilma para ser ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ele foi indiciado por crimes como fraude em licitação pública, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. É acusado de irregularidades no processo de implantação do programa Olho Vivo, que levou à instalação de câmeras de vigilância nas ruas da capital mineira, na época em que Pimentel chefiava o Executivo municipal. Os crimes de que Pimentel é acusado geraram um rombo de mais de R$ 5.000.000,00 [cinco milhões de reais]. “As investigações provaram que a licitação foi dispensada de forma irregular, que os equipamentos foram adquiridos por preços superfaturados, com nota fiscal falsa e importados mediante crime tributário e, ainda, com recursos públicos indevidamente recebidos do município de Belo Horizonte”, informou o MP. Os promotores autores da ação alegam que estão convencidos de que houve prática criminosa por parte dos denunciados. Conforme o MP, a Prefeitura declarou o repasse de cerca de R$ 8 milhões pela compra, por parte da CDL, das 83 câmeras do programa. A entidade, no entanto, somente teria comprovado a compra de R$ 3 milhões em equipamentos.
Mas não para por aí.
Pedro Novais, deputado do PMDB-MA, futuro ministro do Turismo no governo de Dilma Rousseff pediu à Câmara dos Deputados o ressarcimento por despesas em um motel de São Luís (MA). Indicado pelo comando do PMDB e aliado de José Sarney, o deputado Pedro Novais (PMDB-MA) apresentou uma nota fiscal [nº 7.058 do Hotel Pousada Caribe Ltda., razão social do Motel Caribe] no valor de R$ 2.156,00 do Motel Caribe na prestação de contas da verba indenizatória de junho. O motel fica a 20 quilômetros do centro de São Luís. A suíte mais cara, que leva o nome “Bahamas”, tem garagem dupla e custa de R$ 98 (três horas) a R$ 392 (24 horas). Segundo a gerente do local, o deputado Pedro Novais alugou um quarto para fazer uma festa. Ao Estado, o parlamentar admitiu que o dinheiro da Câmara foi usado para pagar um motel. Ele considerou o episódio um “erro”. Vale lembrar que Pedro Novais já teve tempo demais para aprender: ele tem 80 anos. A gerente do lugar, conhecida por Sheila, afirmou que: “Ele é um senhor. Já frequentou aqui, conhece o dono daqui e reservou para um jantar que estava dando para os amigos. Foi à noite”, disse. “Eu lembro. Era festa com bastante gente, uma comemoração que eles estavam fazendo. Eram vários casais, várias pessoas. A gente cobra por casal. E tinha muita gente, a suíte era uma das mais caras. Tem piscina, banheira, sauna, tem tudo”.
Um desvia dinheiro, outro usa dinheiro para festa em motel… numa palavra [me perdoem a franqueza]: sacanagem.
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