Lula concederá asilo a Cezare Battisti?
O terrorismo internacional está prestes a conquistar uma vitória no que tange às relações internacionais no Brasil. E é exatamente o Brasil quem sai perdendo. Em nome de um tal de ‘protagonismo’ internacional, há uma enorme expectativa de que o presidente Lula declarará o judiciário italiano incompetente ou, no mínimo, suspeito. Para defender um assassino [cometeu quatro crimes] o presidente Lula poderá, como último ato de seu mandato, colocar o Brasil no lugar que sempre o colocou no decorrer do seu mandato: aliado das escórias e inimigo das democracias.
O Brasil sempre se posicionou contra as democracias, especialmente Estados Unidos e Inglaterra, ofende a Itália, mas acena para países ‘involuídos’ como Irã, Sudão, Gabão, Venezuela, dobra-se perante Paraguay, Bolívia…
Brasil, presidido por um ignorante pode tornar-se pátria de um terrorista e assassino. Aliás, terroristas e assassinos no Brasil recebem aposentadoria que nem verdadeiros heróis conseguem. O posicionamento de Lula deve abrir polêmica nas relações com a Itália pois fere acordo de extradição firmado entre os dois países.
ENTENDA O CASO:
A decisão do presidente é esperada desde novembro de 2009, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a extradição do terrorista, mas não quis ficar com o ônus da decisão, deixando para Lula a palavra final sobre o retorno do terrorista italiano a seu país de origem. Por 5 votos a 4 os ministros entenderam que não havia impedimento para a extradição, já que os crimes imputados a Battisti não tiveram conotação política e não prescreveram.
Battisti é acusado de quatro homicídios ocorridos na década de 1970, quando liderava a organização extremista Proletários Armados pelo Comunismo (PAC – talvez por isso Lula o proteja). À revelia, o italiano foi condenado à prisão perpétua em 1993, mas fugiu para a França [onde viveu até 2004], quando o então presidente do país, Jacques Chirac, se posicionou a favor da extradição. Battisti fugiu para o Brasil e em março de 2007, foi preso no Rio de Janeiro e transferido para Brasília. Em janeiro de 2009, obteve o status de refugiado político mas em novembro, o STF autorizou sua extradição para a Itália.
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