UM NOVO ANO… O MESMO DEUS.

Toda ‘virada’ de ano acontece a mesma coisa. É época de reflexão sobre o que foi feito - e quase sempre sobre o que não foi feito. É, também, época de promessas - realizáveis ou não.

Sempre me pergunto “porque esperar o dia 31 de dezembro para tomar uma decisão que pode ser tomada a qualquer dia ou a qualquer hora”? Porque esperar o fim do ano para reformar hábitos, realizar mudanças fundamentais e de consequências eternas?

A resposta que tenho encontrado é que, na maioria das vezes, olha-se para o tempo como se ele fosse culpado pela falta de empenho, de dedicação, de perseverança na busca dos objetivos, com frases como: este ano foi ruim, mas o próximo... Mas o ano não tem culpa... O tempo não tem culpa... Muitos não querem simplesmente assumir que fracassaram, que não conseguiram levar adiante os seus projetos, que foram incompetentes e inconstantes na busca por seus ideais.

Outros parecem tomar tais firmes resoluções [que duram meras semanas] por mero costume, seguindo a maioria das pessoas, influenciados pelo clima…

Quero chamar a atenção, também, para o fato de que muitas vezes criamos expectativas e sonhos para a nossa vida sem tomarmos qualquer atitude concreta para realiza-los... Deixamos que os sonhos fiquem apenas no terreno dos sonhos. Por isso pergunto: qual o seu sonho? Qual o seu grande projeto para a sua vida? E, mais especificamente, qual o seu projeto espiritual?

Quanto do mundo você pretende conquistar? Que tal lembrar das palavras do Senhor Jesus que disse que é de pouco valor conquistar o mundo inteiro e perder o que tem de mais importante. Lembremos das palavras do Senhor Jesus Cristo: “De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a própria alma” [Mc 8.36].

É isto o que muitos estão fazendo. Deixando de “porfiar por entrar pela porta estreita” [Lc 13.24] e andando pela porta larga. E certamente muitos cristãos estão fazendo exatamente isto: possuem a bênção de Deus e deixam-na para correr atrás de pratos de lentilhas. O problema é que as lentilhas acabam. O brilho deste mundo apaga. E o que fica após esta busca desenfreada pelas ilusões é apenas a frustração do vazio.

Comece agora a buscar o que realmente é importante. E, no decorrer de todo o ano, quando parecer que seus sonhos não estão se realizando, siga em frente, coloque-os diante de Deus e confie. Ele satisfará os desejos de seu coração - se ele estiver consagrado ao Senhor.