terça-feira, 14 de dezembro de 2010

EU NÃO, CABRAL… ou O BLOCO DA DILMA NA RUA: ABORTO JÁ!

Veja o que disse o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral:

“O Brasil está dando certo, é aprofundar a democracia, vamos aprofundar a liberdade de imprensa, aprofundar a vida como ela é, discutir os temas que têm que ser discutidos. O aborto, por exemplo, foi muito mal abordado na campanha eleitoral. Será que está correto um milhão de mulheres todo ano fazerem o aborto, talvez mais, em que situação, de que maneira? Não vamos enfrentar, então está bom. Então o policial na esquina leva a graninha dele, o médico lá topa fazer o aborto, a gente engravida uma moça - eu não porque já fiz vasectomia e sou bem casado - mas engravidou… Quem é que aqui não teve uma namoradinha que teve que abortar?”, questionou o governador.

Respondo: eu não, senhor governador. Ponha-se no seu lugar. Tenha vergonha na sua cara. Não julge brasileiros que prezam a vida e se importam com as leis pelo seu padrão. Se você já fez [perdoem tratar uma autoridade por você, mas neste caso fala um irresponsável e não uma autoridade, ele não pode estar falando como autoridade porque fala contra a lei] assuma. Mas eu não fiz. E creio que milhões de brasileiros dirão a mesma coisa: “eu não, Cabral”.

Cabral já havia defendido o aborto anteriormente, usando teses do livro “Freakonomics”, dos norte-americanos Steven Levitt e Stephen J. Dubner, que estabelecem relação entre marginalidade e número de filhos por famílias pobres. Defendendo o aborto como forma de combater a violência no Rio de Janeiro ele disse que “Tem tudo a ver com violência. Você pega o número de filhos por mãe na Lagoa Rodrigo de Freitas, Tijuca, Méier e Copacabana, é padrão sueco. Agora, pega na Rocinha. É padrão Zâmbia, Gabão. Isso é uma fábrica de produzir marginal”.

É um raciossímio curioso: como ele acha que bandido não deve ser preso então é melhor matar antes que nasça, pois filho de pobre seria, nesta ilação, marginal.

A turma da Dilma já está na rua. Esconderam os fórceps durante a campanha, mas já estão esterilizando – se é que precisa de esterilização para matar filho de pobre, não é? É este o Brasil que os brasileiros querem? Elegeram Cabral, elegeram Dilma…

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