segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
E Deus nos deu marcos para orientarmos nossa vida - Porque o ano novo
PORQUE PRECISAMOS PENSAR EM “ANO VELHO, ANO NOVO”?
HÁ DIFERENÇA ENTRE DIAS E DIAS?
ORDEM NATURAL: DEUS DEU MARCOS PARA ORGANIZAR
A CRIAÇÃO
ORDEM DIDÁTICA: DEUS DEU MARCOS PARA
AJUDAREM NO APRENDIZADO
ORDEM ESPIRITUAL: DEUS DEU MARCOS PARA
AVIVAREM A MEMÓRIA
CONCLUSÃO: É TOLICE DESPREZAR OS MARCOS QUE
DEUS ESTABELECEU
domingo, 23 de dezembro de 2018
PORQUE O REDENTOR VEIO
1 Agora, pois,
já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. 2 Porque
a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da
morte. 3 Porquanto o que fora impossível à lei, no que
estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em
semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou
Deus, na carne, o pecado, 4 a fim de que o preceito da lei
se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Rm 8.1-4
OBJETIVO DA MENSAGEM: Ensinar à Igreja que o
nascimento do redentor não é uma simples festa colorida, com muita comida e
troca de presentes, nem é um congraçamento de homens festivos e de corações
abertos numa época do ano, e muito menos a oportunidade de “fazer Jesus nascer
no coração dos homens”, mas um evento histórico, único, através do qual o
eterno entrou na história, o Verbo de Deus se fez homem para salvar membros da
humanidade condenada ao inferno.
PORQUE O REDENTOR
VEIO
A IMPORTÂNCIA DA DOUTRINA DA
ENCARNAÇÃO
É importante anunciar a encarnação
do verbo porque esta doutrina confirma a revelação iniciada no livro de
Gênesis, lá no Éden, e relembrada em todo o Antigo Testamento que
falam de um messias divino e de um rei messiânico, humano – os dois reis se
tornam um só nas páginas do Novo Testamento.
É importante anunciar a
encarnação do verbo porque somente ele é capaz de ser a solução que o homem
jamais conseguiria obter (Rm 3:23 - …pois todos pecaram e carecem
da glória de Deus) mesmo que se esforçassem o tempo inteiro por fazer obras
justas (Is 64:6 - Mas todos nós somos como o imundo, e todas as
nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a
folha, e as nossas iniquidades, como um vento, nos arrebatam). O homem, que
precisa da redenção, está morto por causa de seus próprios pecados (Ef 2.1 -
Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados) e é,
portanto, incapaz de reconciliar-se com Deus).
Deus, porém, em Cristo Jesus,
resolveu isso (Jo 3.16 - Porque Deus amou ao mundo de tal maneira
que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não
pereça, mas tenha a vida eterna), fazendo-o único mediador entre Deus e os
homens (At 4.12 - E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo
do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa
que sejamos salvos; I Tm 2.5 - Porquanto há um só Deus e um só
Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem), reconciliando consigo
mesmo os pecadores (II Co 5:19 - …a saber, que Deus estava em
Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas
transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação).
A ENCARNAÇÃO É FUNDAMENTAL PARA O CRISTIANISMO
Sem a doutrina da encarnação
não haveria cristianismo – a fé cristã fica em pé ou cai
em decorrência desta verdade, porque sem a encarnação não haveria
crucificação – sem o nascimento do homem Deus não haveria o sacrifício
perfeito. Isto é verdade tão importante que João fez questão de afirmar que
esta doutrina seria fundamental para compreender quem tem o Espírito de Deus e
quem é contra Cristo (I Jo 4.2-3 - Nisto reconheceis o Espírito de
Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de
Deus; 3 e todo espírito que não confessa a Jesus não
procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do
qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo). Enquanto
diversas pseudoteologias tentam ficar encontrando o anticristo deveríamos nos
ocupar muito mais em anunciar a Cristo para levar a mensagem salvadora à muitos
que estão sendo anticristos, dominados pela mesma escravidão que tem oprimido a
humanidade desde que o primeiro homem foi vencido pelo pecado.
A ENCARNAÇÃO FAZ DEUS CONHECIDO DOS HOMENS
Porque Jesus veio? Em primeiro
lugar, ele veio para nos dar o correto conhecimento de Deus, conhecimento
perdido por Adão (Jo 1:18 - Ninguém jamais viu a Deus; o Deus
unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou) no exato instante em que,
ouvindo a voz de Deus, preferiu esconder-se (Gn 3:8 -
Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia,
esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as
árvores do jardim). Embora ele acreditasse estar fora das vistas de Deus, Deus
o via melhor do que ele mesmo.
Jesus, o verbo que se fez
carne, completa para sempre a revelação de Deus (Cl 1:15 - Este é a
imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação) pois quem o vê, vê
ao pai (Jo 14:9 - Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou
convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu:
Mostra-nos o Pai?), mesmo que tal visão não se dê pelos olhos da
carne (II Co 5:7 - …visto que andamos por fé e não pelo que vemos).
A ENCARNAÇÃO FAZ O HOMEM CONHECIDO DE DEUS
Mas Cristo não veio apenas
para que conhecêssemos a Deus – veio também para nos fazer conhecidos perante
Deus, isto é, para nos reconciliar com ele (Cl 1:22 - …agora,
porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para
apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis) porque sem
derramamento de sangue não há remissão de pecados (Hb 9.22 - Com
efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem
derramamento de sangue, não há remissão) e é evidente que teria que ser um
sangue semelhante ao do transgressor (Hb 10:4 - …porque é
impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados). Cristo teve
participação em nossa natureza, carne e sangue (Hb 4:15 - Porque
não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas;
antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado).
O oferecimento de Cristo, de
uma vez por todas, foi suficiente para obter vitória completa sobre a morte e
sobre o diabo (Hb 9:28 - …assim também Cristo, tendo-se oferecido
uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem
pecado, aos que o aguardam para a salvação). Na morte Cristo cumpre a promessa
feita por Deus à serpente (Hb 2.14-15 - Visto, pois, que os filhos
têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente,
participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da
morte, a saber, o diabo, 15 e livrasse todos que, pelo
pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida).
A ENCARNAÇÃO FAZ-NOS “SEMELHANTES A CRISTO"
Cristo é, segundo as
Escrituras, o protótipo do novo homem (I Jo 3:2 - Amados, agora,
somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos
que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de
vê-lo como ele é) – e o novo homem, glorificado, estará em estado de não poder
pecar (non posse pecare).
A capacidade original do homem
incluía tanto o poder para não pecar como o poder para pecar (posse non
peccare et posse peccare). No pecado original de Adão, o homem perdeu o
posse non peccare (o poder para não pecar) e reteve o posse peccare (o
poder para pecar) - o qual ele continua a exercer. Na concretização da
graça, o homem terá o posse peccare retirado e receberá o mais
alto de todos os estados possíveis ao homem, o poder para não ser capaz de
pecar, non posse peccare.
Cristo não sofreu a tentação
para pecar – sofreu a tentação para nosso socorro para que nós não pequemos (Hb
2.17-18 - Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se
tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote
nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do
povo. 18 Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido
tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados).
A ENCARNAÇÃO NOS DÁ CRISTO COMO SALVADOR
Foi para isso que o verbo se
fez carne – para que víssemos e fossemos salvos por sua glória (Jo 1.14 -
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e
vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai) e, por meio dele, tenhamos
a eterna salvação (Ef 1.7 - … no qual temos a redenção, pelo seu
sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça). Por isso o
natal.
Por isso estamos aqui, porque
temos um Redentor. Você pode, nesta noite, dizer mais do que “feliz natal” ou
“boas festas”? Você pode dizer que você tem Cristo como seu Redentor?