No Código Penal brasileiro está configurado um crime denominado falsidade ideológica, que é fazer-se passar por alguém ou algo que não é. Nos arraiais religiosos [não chamarei de evangélicos porque não vou misturar os verdadeiros evangélicos com esta miscelânea de falsários] cresce cada vez mais o número de pretensos profetas e apóstolos. Porque afirmo que são falsários? É simples: vejamos, à luz da Palavra da verdade, porque não existem apóstolos de verdade hoje em dia.
A qualificação essencial de um apóstolo era a sua chamada divina, isto é, o fato de ter sido comissionado diretamente pelo Senhor Jesus [Lc 6.13-16]. Os doze foram chamados durante o ministério terreno do Senhor Jesus. Nas Escrituras vamos encontrar alguns casos especiais, como o de Matias - mas a própria Escritura afirma que Deus já o havia escolhido como apóstolo [At 1.24] e esta seleção se tornou conhecida posteriormente. Observemos que nenhuma imposição de mãos é mencionada na escolha de Matias - o novo apóstolo, como os demais, era discípulo de Jesus desde o tempo do batismo de João (‘o princípio do evangelho’) até a ascensão de Cristo. É essencial lembrar que os apóstolos tinham algumas funções específicas: estarem com Jesus durante a sua vida pública, sendo, assim, familiarizados com todo o decurso do ministério e obra de Jesus [At 1.21-22]. E é óbvio que, naturalmente, precisava ser também uma testemunha da sua ressurreição, estando, assim, habilitado a falar do que tinha visto e ouvido e apalpado [I Jo 1.1-3], mas em todo o tempo este testemunho era dependente da experiência e da orientação do Espírito Santo, tornando, assim, seu ensino a norma de doutrina e comunhão da Igreja cristã [A2.42; I Jo 2.19].
E Barnabé? E Tiago, o irmão do Senhor? E Paulo? Seriam eles apóstolos diferentes? A resposta é sim e não. Mas com certeza completamente diferente dos [falsos] apóstolos atuais. Barnabé é contado desde o princípio entre os discípulos de Jesus, sendo aquele que “introduziu” Paulo na comunidade dos crentes, àquela época ainda chamados de “os do caminho”. Tiago recebeu uma aparição do Senhor só para si [Gl 1.19; 2.9, I Co 15.7].
Já Paulo insiste sobre sua comissão diretamente recebida de Cristo [Rm 1.1; I Co 1.1; Gl 1.1,15]. Paulo afirma que sua autoridade não era derivada [numa suposta tradição apostólica, como defendida pela igreja romana] ou menor que a dos demais apóstolos. Aliás, Paulo e Matias possuem algo em comum: foram aceitos com os demais apóstolos, não foram escolhidos, nem nomeados, nem ordenados por eles. E nem sequer [absurdo moderno] auto-proclamados apóstolos.
Alguém pode objetar que Paulo não preenchia a qualificação exigida em At 1.21. Somos obrigados a concordar, mas a sua experiência no caminho de Damasco foi claramente uma manifestação do ressuscitado [I Co 15.8]. E Paulo podia afirmar sem receio: “Eu vi o Senhor Jesus” [I Co 9.1]!, sendo, portanto, testemunha confiável da sua ressurreição, embora se considerasse como um “aborto”, nascido fora do tempo.
Paulo, embora nova criatura, não se esqueceu que fora um perseguidor insolente, e não um discípulo original - era diferente dos demais apóstolos, mas era-lhes igual em autoridade e incluía-se no número dos mesmos e os associava com o seu próprio ministério [I Co 15.8-11].
Em breve veremos as diferenças entre os verdadeiros e os falsos apóstolos [tantos] como é denunciado pelo próprio Paulo [II Co 11.13]. Teria Paulo a ousadia de denunciar os falsos e ele não fosse verdadeiro apóstolo? É bom perceber que Paulo percebe a falsidade dos tais em suas obras más - são elas que denunciam a impostura - embora um impostor possa enganar muitos por muito tempo, não pode enganar a si mesmo nem a Deus. Cabe à igreja ser criteriosa, analisar os tais à luz da Palavra, com exorta o [verdadeiro] apóstolo Paulo: se ele ou um anjo pregassem algo além do evangelho, fossem considerados anátemas [Gl 1.8-9], isto é, inúteis e indignos de aceitação, ou mesmo malditos. Mas não sou eu quem vai amaldiçoá-los - eles já o são por sua própria obra e natureza.
A qualificação essencial de um apóstolo era a sua chamada divina, isto é, o fato de ter sido comissionado diretamente pelo Senhor Jesus [Lc 6.13-16]. Os doze foram chamados durante o ministério terreno do Senhor Jesus. Nas Escrituras vamos encontrar alguns casos especiais, como o de Matias - mas a própria Escritura afirma que Deus já o havia escolhido como apóstolo [At 1.24] e esta seleção se tornou conhecida posteriormente. Observemos que nenhuma imposição de mãos é mencionada na escolha de Matias - o novo apóstolo, como os demais, era discípulo de Jesus desde o tempo do batismo de João (‘o princípio do evangelho’) até a ascensão de Cristo. É essencial lembrar que os apóstolos tinham algumas funções específicas: estarem com Jesus durante a sua vida pública, sendo, assim, familiarizados com todo o decurso do ministério e obra de Jesus [At 1.21-22]. E é óbvio que, naturalmente, precisava ser também uma testemunha da sua ressurreição, estando, assim, habilitado a falar do que tinha visto e ouvido e apalpado [I Jo 1.1-3], mas em todo o tempo este testemunho era dependente da experiência e da orientação do Espírito Santo, tornando, assim, seu ensino a norma de doutrina e comunhão da Igreja cristã [A2.42; I Jo 2.19].
E Barnabé? E Tiago, o irmão do Senhor? E Paulo? Seriam eles apóstolos diferentes? A resposta é sim e não. Mas com certeza completamente diferente dos [falsos] apóstolos atuais. Barnabé é contado desde o princípio entre os discípulos de Jesus, sendo aquele que “introduziu” Paulo na comunidade dos crentes, àquela época ainda chamados de “os do caminho”. Tiago recebeu uma aparição do Senhor só para si [Gl 1.19; 2.9, I Co 15.7].
Já Paulo insiste sobre sua comissão diretamente recebida de Cristo [Rm 1.1; I Co 1.1; Gl 1.1,15]. Paulo afirma que sua autoridade não era derivada [numa suposta tradição apostólica, como defendida pela igreja romana] ou menor que a dos demais apóstolos. Aliás, Paulo e Matias possuem algo em comum: foram aceitos com os demais apóstolos, não foram escolhidos, nem nomeados, nem ordenados por eles. E nem sequer [absurdo moderno] auto-proclamados apóstolos.
Alguém pode objetar que Paulo não preenchia a qualificação exigida em At 1.21. Somos obrigados a concordar, mas a sua experiência no caminho de Damasco foi claramente uma manifestação do ressuscitado [I Co 15.8]. E Paulo podia afirmar sem receio: “Eu vi o Senhor Jesus” [I Co 9.1]!, sendo, portanto, testemunha confiável da sua ressurreição, embora se considerasse como um “aborto”, nascido fora do tempo.
Paulo, embora nova criatura, não se esqueceu que fora um perseguidor insolente, e não um discípulo original - era diferente dos demais apóstolos, mas era-lhes igual em autoridade e incluía-se no número dos mesmos e os associava com o seu próprio ministério [I Co 15.8-11].
Em breve veremos as diferenças entre os verdadeiros e os falsos apóstolos [tantos] como é denunciado pelo próprio Paulo [II Co 11.13]. Teria Paulo a ousadia de denunciar os falsos e ele não fosse verdadeiro apóstolo? É bom perceber que Paulo percebe a falsidade dos tais em suas obras más - são elas que denunciam a impostura - embora um impostor possa enganar muitos por muito tempo, não pode enganar a si mesmo nem a Deus. Cabe à igreja ser criteriosa, analisar os tais à luz da Palavra, com exorta o [verdadeiro] apóstolo Paulo: se ele ou um anjo pregassem algo além do evangelho, fossem considerados anátemas [Gl 1.8-9], isto é, inúteis e indignos de aceitação, ou mesmo malditos. Mas não sou eu quem vai amaldiçoá-los - eles já o são por sua própria obra e natureza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário