segunda-feira, 9 de março de 2009

PRA FRENTE? PRA ONDE, BRASIL.

PRA FRENTE? PRA ONDE, BRASIL.
Esta frase foi o lema que embalou o selecionado brasileiro na década de 70. Com uma equipe de jogadores que ficavam anos a fio em um mesmo clube montou-se aquela que é considerada [por muitos] uma das maiores da história, e o Brasil sagrou-se tricampeão mundial de futebol nos campos mexicanos.
O governo brasileiro aproveitou a popularidade do “escrete canarinho” e também usou a frase, anunciando que havia chegado, finalmente, o momento de o Brasil destacar no cenário mundial com uma prosperidade ímpar.
Atualmente os aficcionados por futebol olham para o selecionado brasileiro com um misto de admiração e descrédito, vendo-os mais como habilidosos mercenários da bola do que propriamente brasileiros desejosos de defender as cores nacionais no cenário futebolístico internacional.
Na economia e na política não é diferente. O que temos acompanhado das notícias que nos chegam do planalto central também nos leva a crer que, como no futebol, o interesse maior não é o nacional nem o do próprio clube - mas unicamente o do seu bolso, sendo vistos, também eles, como mercenários da política.
Para reforçar este quadro, há alguns dias, um senador afirmou que o seu partido é um conglomerado de corruptos, que estão na política, em sua maioria, com o objetivo de conseguirem cargos de onde possam realizar negócios [na maioria ilícitos] e assim ganhar muito, muito dinheiro trabalhando muito, muito pouco.
Que todos já sabiam que era assim é óbvio - mas o estarrecedor é que ninguém, nem mesmo do próprio partido acusado, veio a público para desafiá-lo a provar o que afirmava. Ninguém quer processá-lo por crimes como calúnia e difamação. No senado nunca se falou em quebra do decoro parlamentar. Absolutamente nada foi feito nem se fará.
Por outro lado, ninguém também se movimentou para buscar identificar e punir os corruptos apontados por ele. Mas como? Com que moral se o parlamento nacional é ocupado por quase 300 [isso mesmo, 300] criminosos já condenados em primeira instância por crimes que vão desde compra de votos e abuso de poder econômico [crimes eleitorais] até formação de quadrilha e assassinato. Estrelas de primeira grandeza no parlamento nacional são verdadeiros manuais de contravenção: Renan Calheiros, Collor de Melo, José Sarney, Roseana Sarney, Antônio Palocci, Jader Barbalho e tantos outros.
É com tristeza que vemos tudo isto, mas ao mesmo tempo somos contrastados com uma promessa do nosso Senhor de nunca nos desamparar, nunca nos deixar sós. E o Senhor nosso Deus prometeu-nos que veríamos um rei justo. Todavia, uma constatação se faz necessária: se um destes citados anteriormente [ou quem sabe o líder maior da quadrilha] marcasse uma reunião com você, para te dar algum benefício, você faltaria a esta reunião? Não?!!!
Bom, então porque faltar quando o Senhor dos céus e da terra, que não mente nem rouba o dinheiro do contribuinte, chama você para te abençoar, você prefere afazeres outros? Quem é mais importante? Pra onde? Como diz uma célebre música: Olha pra cima! Volta seus olhos pra Deus, justo juiz!

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