ENTIDADE RELIGIOSA É CONSIDERADA POR DESEMBARGADOR MINEIRO A MAIOR QUADRILHA DE ESTELIONATO EM AÇÃO NO BRASIL!
VERGONHA???
Há quatro meses o desembargador Fernando Botelho, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, condenou uma denominação conhecida por ter, entre outras posses, redes de televisão e diversas emissoras de rádio, um partido político e participação ativa nos escândalos religiosos e políticos no Brasil a devolver, a título precário, a quantia de R$ 50.000,00 a um contribuinte da mesma à partir do momento em que ficou provado que a instituição agia de má fé, abusando do fato do contribuinte ser portador de “deficiência mental incapacitante”, motivo pelo qual é segurado do Instituto da Seguridade Social.
VERGONHA???
Há quatro meses o desembargador Fernando Botelho, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, condenou uma denominação conhecida por ter, entre outras posses, redes de televisão e diversas emissoras de rádio, um partido político e participação ativa nos escândalos religiosos e políticos no Brasil a devolver, a título precário, a quantia de R$ 50.000,00 a um contribuinte da mesma à partir do momento em que ficou provado que a instituição agia de má fé, abusando do fato do contribuinte ser portador de “deficiência mental incapacitante”, motivo pelo qual é segurado do Instituto da Seguridade Social.
A "entidade religiosa" autoproclamada Igreja Universal do Reino de Deus [só se o deus que anunciam foro seu próprio ventre ou o deus deste século] foi condenada a devolver ao fiel Edson Luiz de Melo todos os dízimos e doações feitas por ele. De acordo com o processo movido por sua mãe, D. Dulce Conceição de Melo, Edson, que é portador de enfermidade mental permanente, passou a freqüentar a igreja em 1996 e desde então era induzido a participar de reuniões sempre precedidas e/ou sucedidas de contribuição financeira.
Segundo o advogado, que representou o fiel, Walter Soares Oliveira, a quantia total a ser restituída será apurada com base nas provas, mas certamente ultrapassará os R$ 50 mil. Além de devolver as doações, a Igreja Universal ainda terá de indenizar o fiel em R$ 5 mil por danos morais.
No processo consta que "promessas extraordinárias" eram feitas na igreja, em troca de doações financeiras e dízimo. Entre outros produtos e promessas feitas a Edson Luiz, estava a “chave de entrada no céu”e um documento denominado “Diploma de Dizimista”, que era assinado pelo dizimista e pelo “abençoador”, ninguém menos do que o próprio Jesus Cristo.
Segundo o advogado, que representou o fiel, Walter Soares Oliveira, a quantia total a ser restituída será apurada com base nas provas, mas certamente ultrapassará os R$ 50 mil. Além de devolver as doações, a Igreja Universal ainda terá de indenizar o fiel em R$ 5 mil por danos morais.
No processo consta que "promessas extraordinárias" eram feitas na igreja, em troca de doações financeiras e dízimo. Entre outros produtos e promessas feitas a Edson Luiz, estava a “chave de entrada no céu”e um documento denominado “Diploma de Dizimista”, que era assinado pelo dizimista e pelo “abençoador”, ninguém menos do que o próprio Jesus Cristo.
Em virtude do agravamento de sua doença, Edson foi afastado do trabalho, quando então passou a emitir cheques pré-datados para fins de doação à igreja. Ele ainda fez empréstimos em um banco e vendeu um lote por um valor irrisório, para conseguir manter as doações à instituição religiosa.
No despacho o desembargador chama a entidade religiosa que se pretende ser portadora universal do evangelho do reino de Deus de “a maior quadrilha de estelionatários atuando livremente e sob proteção legal que jamais agiu no Brasil”.
Em 1ª Instância o juiz havia ponderado que a incapacidade permanente do fiel só se deu a partir de 2001, quando houve sua interdição. Dessa forma, ele entendeu que a igreja não poderia restituir valores de doação anteriores àquele ano, motivo pelo qual estipulou em R$ 5 mil o valor que deveria ser devolvido. Já em 2ª Instância, o desembargador Fernando Botelho, relator do recurso, considerou que o fiel não tinha "condições de manifestar, à época dos fatos, livremente a sua vontade, já que dava sinais (quando da emissão dos cheques de doação à igreja) de ter o discernimento reduzido" sendo "os negócios jurídicos ali realizados nulos", e por isso determinou, juntamente com os outros dois desembargadores, a devolução do valor integral das doações - cabe ainda o pagamento de multa e outras "cominações legais".
A decisão ainda pode ser revista pelo Supremo Tribunal Federal, mas o fato em si já é suficiente para mostrar a má fé de muitos falsários que andam mercadejando a palavra [II Co 2.17], enganando a muitos que se deixam seduzir por suas promessas de um Deus submisso e pronto a derramar favores em troca de uma liturgia profundamente teatral e emocional e destituída de racionalidade. Mentiras as mais absurdas estão sendo contadas e ouvidos ávidos de novidades [sem o necessário exame criterioso como o feito pelos bereanos - At 17.11].
Infelizmente ouvidos ávidos e de espíritos preguiçosos estão prontos a correr atrás de tais obreiros fraudulentos, mesmo quando fica mais do que provado que são mais do que mentirosos, são estelionatários, abusando da boa fé de uns e da avidez de outros [II Co 11.113].
E o que nós devemos fazer? Qual o papel que cabe aos verdadeiros cristãos? Posso sugerir algumas atitudes.
A primeira delas é não correr atrás do primeiro pregador de novidades que surgir na esquina mais próxima, especialmente se eles surgirem afirmando que até aquele dia tudo estava errado e que são portadores de uma nova revelação [ou ao menos de uma nova forma de entender a revelação de Deus] - o evangelho, poder e sabedoria de Deus, tem transformado muitas vidas há dois mil anos de forma singela. A segunda atitude é renunciar à cupidez despertada pelas promessas de um evangelho fácil, sem renúncia do ego e cheio de prazeres carnais. Tal não é o evangelho de Cristo que afirmou que seu reino não é deste mundo [Jo 18.36]. A terceira é entender no coração que Jesus nos quer como seus servos, seus amigos, mas jamais nos aceitará como seus senhores. O Deus eterno não se submeterá a caprichos de nenhum falso apóstolo [e há muitos deles], ou falsos profetas [mais ainda].
Infelizmente ouvidos ávidos e de espíritos preguiçosos estão prontos a correr atrás de tais obreiros fraudulentos, mesmo quando fica mais do que provado que são mais do que mentirosos, são estelionatários, abusando da boa fé de uns e da avidez de outros [II Co 11.113].
E o que nós devemos fazer? Qual o papel que cabe aos verdadeiros cristãos? Posso sugerir algumas atitudes.
A primeira delas é não correr atrás do primeiro pregador de novidades que surgir na esquina mais próxima, especialmente se eles surgirem afirmando que até aquele dia tudo estava errado e que são portadores de uma nova revelação [ou ao menos de uma nova forma de entender a revelação de Deus] - o evangelho, poder e sabedoria de Deus, tem transformado muitas vidas há dois mil anos de forma singela. A segunda atitude é renunciar à cupidez despertada pelas promessas de um evangelho fácil, sem renúncia do ego e cheio de prazeres carnais. Tal não é o evangelho de Cristo que afirmou que seu reino não é deste mundo [Jo 18.36]. A terceira é entender no coração que Jesus nos quer como seus servos, seus amigos, mas jamais nos aceitará como seus senhores. O Deus eterno não se submeterá a caprichos de nenhum falso apóstolo [e há muitos deles], ou falsos profetas [mais ainda].
Vigiai, não se deixe enganar.
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