quinta-feira, 26 de março de 2009

O QUE VOCÊ PRECISA PARA SER VERDADEIRA TESTEMUNHA DO FILHO DE DEUS

Testemunho. Muitos são os que afirmam serem testemunhas de Jesus. Testemunhar é o cumprimento de uma ordem dada pelo Senhor aos seus discípulos. Mas esta ordem está mesmo sendo levada a sério. E o testemunho que se tem dado é mesmo o que o Senhor Jesus Cristo quer? Tenho muitas e sérias dúvidas quanto a isto. É muito comum ouvir pessoas fazendo muitas afirmações sobre a pessoa de Jesus. Alguns, à semelhança dos falsos mestres denunciados, já àquela época, pelo apóstolo Paulo [I Tm 1.5-7], chegando ao ponto de fazer ousadas afirmações. Não pretendo entrar em detalhes sobre quais são – pois elas são apresentadas de muitas formas, nas mais variadas situações e com os mais variados objetivos – mas sempre com uma semelhança: descaracterizam o verdadeiro Jesus, conforme mostrado nas Escrituras. Lembremos que é este mesmo Jesus quem exige que seja crido "segundo as escrituras".
O apóstolo João, um dos homens que privaram da companhia de Jesus por mais tempo e em situações de maior relevância [como na transfiguração, na ressurreição da filha de Jairo, entre outros momentos] afirma possuir um conhecimento pessoal de Jesus, o que o qualifica par dar um testemunho confiável. Ele não diz possuir um conhecimento "sobre" Jesus. Para ele Jesus não é um objeto de estudo. Jesus é a deidade personificada – uma pessoa real.
João, com a autoridade de quem viu, ouviu, contemplou e tocou no Cristo de Deus, no Deus unigênito, na divindade encarnada, vai mostrar-nos que conhecer a Jesus Cristo é mais do que ter conhecimento sobre Jesus Cristo. Uma dúzia de pessoas que conhecem a Jesus é capaz de fazer muito mais do que um milhão de outros que "sabem" sobre Jesus.
Alguém poderia objetar: é-nos impossível ter, hoje, o mesmo tipo de experiência que o apóstolo João e os demais tiveram. É verdade – todavia, é assegurada aos crentes do séc. XXI uma condição de "bem-aventurados por crerem sem ver [Jo 20.29], e a fé e a certeza de coisas ainda não vistas, a convicção de fatos ainda não chegados [Hb 11.1]". Podemos, portanto, ter o mesmo tipo de conhecimento que João teve, porém sem as mesmas experiências que ele teve, porque cada experiência com Deus é pessoal e irrepetível.
Vejamos nos próximos posts que tipo de conhecimento o apóstolo tinha.

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