Conhecimento – prático e teórico. Testemunho local e auricular. Mas João nos diz que tinha mais uma razão para afirmar ser verdadeira testemunha do que Jesus falou e fez: ele estava lá. Ele viu com os seus próprios olhos – e teve os seus olhos abertos para ver além do que lhe era mostrado. João foi uma testemunha auricular do que Jesus fez. Seu testemunho não é de ouvir falar – nem mesmo de pesquisar, embora uma pesquisa fiel e criteriosa também possa relatar a verdade. João é uma testemunha ocular de cada ato por ele narrado. Ele viu Jesus curar cegos, coxos, levantar para a vida pessoas que já estavam mortas. Ele viu o inimaginável, um homem andando sobre as águas – e contemplou o poder de Jesus sobre os elementos quando o mar revolto foi tornado em bonança. Estas experiências locais de João o autenticam como verdadeira testemunha dos fatos narrados. Junto com os demais discípulos João viveu cerca de 3 anos lado a lado, dia a dia com o mestre.
Os eventos marcantes do ministério de Jesus, como a transfiguração [e as palavras do Senhor autenticando a mensagem do seu filho ao dizer "a ele ouvi" – Mc 9.7], a última ceia, a traição, a crucificação e sua gloriosa ressurreição e ascensão aos céus, ladeado de anjos. Tudo isto João viu. Contemplou com respeitosa curiosidade, com uma mistura de temor e alegria por saber que tudo aquilo só confirmava o que ele já sabia: aquele era de fato o Messias, o Filho de Deus. Depois de tantos falsos messias [At 5.36-37] que haviam se levantado ele tinha plena convicção de estar diante do verdadeiro. Se alguma dúvida houvesse Jesus disse [Jo 10.24-27] que as suas ovelhas o reconheceriam pelas obras que fazia. E o que os demais fizeram: rejeitaram-no e intentaram matá-lo, demonstrando na prática aquilo que Jesus já havia dito: não eram ovelhas do Pai, não eram herdeiros da promessa, não eram, de fato, crentes.
Ninguém objetava – nem mesmo os inimigos de Jesus – que ele era capaz de fazer coisas extraordinárias [isto é com os modernos inimigos de Jesus, muitos dos quais infiltrados na Igreja moderna, tão distante na fé, no espírito e no tempo dos cristãos primitivos]. Quando Jesus disse-lhes o que eles lhe cobravam, isto é, uma reposta definitiva sobre ele ser ou não o Messias, afirmando ser um com o Pai, imediatamente intentaram matá-lo. A rejeição que tiveram por Jesus também foi contemplada por João, e ele registra isto no seu evangelho, afirmando que Jesus "veio para os que eram seus, mas os seus não o receberam [Jo 1.11]". João contemplou a alegria de Jesus – e a sua profunda tristeza pela incredulidade de Jerusalém.
Os que crêem não estão alijados, não estão separados de homens de fé como Pedro, Tiago, Paulo, Judas, Filipe e João. Também podemos contemplar o ressurreto com os olhos da fé. Não somos obrigados a andar como os incrédulos, apenas pelo que vemos – aliás, estes, mesmo vendo, não crêem. Somos chamados para uma vida de fé, crendo para ver no momento em que o Filho se manifestar a recompensa de andar por fé [II Co 5.7]. A certeza da manifestação gloriosa, em uma segunda vinda, recompensando os crentes, animava o apóstolo Paulo para continuar no seu ministério de testemunhar Cristo àqueles que não o tinham visto em carne [Cl 3.4; II Ts 1.7]. Animava Pedro, que esperava a segunda manifestação, agora em plena glória, do filho de Deus, o supremo Pastor [I Pe 5.4].
Aos crentes não cabe uma multidão de exigências legalistas e escravizantes, pois se para isso o crente tiver que guardar um ponto da lei como meio de salvação escraviza-se a todo o resto da lei [Tg 2.10]. Aos crentes cabe crer e permanecer em plena confiança de fé em Cristo, sem qualquer temor de ver sua fé frustrada. Isto não acontecerá – pois Deus sempre cumpriu o que prometeu fazer, e ninguém há que possa impedi-lo de continuar a ser assim. E ele também não mudará de idéia, pois nele não há variação ou sombra de mudança [Tg 1.17]. A convicção de ter visto as obras maravilhosas de Deus – e a fé inabalável nas promessas que ele fez animam o verdadeiro crente a testemunhar. Um incrédulo não pode testemunhar eficientemente porque nada tem a oferecer.
Um incrédulo pode até ocupar um lugar na igreja, pode até ser um membro ativo e atuante, ajudador em muitas áreas, mas não poderá ser uma verdadeira testemunha. Quando muito dirá "ouvi falar". O crente dirá: eu sei em quem tenho crido, e sei que é poderoso para guardar a minha vida, minha fé, minha esperança, o meu tesouro, até o dia final [II Tm 1.12] – mesmo que para chegar a este tesouro tenha que enfrentar o calor de uma perseguição [II Tm 3.12] e os frios umbrais da morte [Rm 8.38].
Os eventos marcantes do ministério de Jesus, como a transfiguração [e as palavras do Senhor autenticando a mensagem do seu filho ao dizer "a ele ouvi" – Mc 9.7], a última ceia, a traição, a crucificação e sua gloriosa ressurreição e ascensão aos céus, ladeado de anjos. Tudo isto João viu. Contemplou com respeitosa curiosidade, com uma mistura de temor e alegria por saber que tudo aquilo só confirmava o que ele já sabia: aquele era de fato o Messias, o Filho de Deus. Depois de tantos falsos messias [At 5.36-37] que haviam se levantado ele tinha plena convicção de estar diante do verdadeiro. Se alguma dúvida houvesse Jesus disse [Jo 10.24-27] que as suas ovelhas o reconheceriam pelas obras que fazia. E o que os demais fizeram: rejeitaram-no e intentaram matá-lo, demonstrando na prática aquilo que Jesus já havia dito: não eram ovelhas do Pai, não eram herdeiros da promessa, não eram, de fato, crentes.
Ninguém objetava – nem mesmo os inimigos de Jesus – que ele era capaz de fazer coisas extraordinárias [isto é com os modernos inimigos de Jesus, muitos dos quais infiltrados na Igreja moderna, tão distante na fé, no espírito e no tempo dos cristãos primitivos]. Quando Jesus disse-lhes o que eles lhe cobravam, isto é, uma reposta definitiva sobre ele ser ou não o Messias, afirmando ser um com o Pai, imediatamente intentaram matá-lo. A rejeição que tiveram por Jesus também foi contemplada por João, e ele registra isto no seu evangelho, afirmando que Jesus "veio para os que eram seus, mas os seus não o receberam [Jo 1.11]". João contemplou a alegria de Jesus – e a sua profunda tristeza pela incredulidade de Jerusalém.
Os que crêem não estão alijados, não estão separados de homens de fé como Pedro, Tiago, Paulo, Judas, Filipe e João. Também podemos contemplar o ressurreto com os olhos da fé. Não somos obrigados a andar como os incrédulos, apenas pelo que vemos – aliás, estes, mesmo vendo, não crêem. Somos chamados para uma vida de fé, crendo para ver no momento em que o Filho se manifestar a recompensa de andar por fé [II Co 5.7]. A certeza da manifestação gloriosa, em uma segunda vinda, recompensando os crentes, animava o apóstolo Paulo para continuar no seu ministério de testemunhar Cristo àqueles que não o tinham visto em carne [Cl 3.4; II Ts 1.7]. Animava Pedro, que esperava a segunda manifestação, agora em plena glória, do filho de Deus, o supremo Pastor [I Pe 5.4].
Aos crentes não cabe uma multidão de exigências legalistas e escravizantes, pois se para isso o crente tiver que guardar um ponto da lei como meio de salvação escraviza-se a todo o resto da lei [Tg 2.10]. Aos crentes cabe crer e permanecer em plena confiança de fé em Cristo, sem qualquer temor de ver sua fé frustrada. Isto não acontecerá – pois Deus sempre cumpriu o que prometeu fazer, e ninguém há que possa impedi-lo de continuar a ser assim. E ele também não mudará de idéia, pois nele não há variação ou sombra de mudança [Tg 1.17]. A convicção de ter visto as obras maravilhosas de Deus – e a fé inabalável nas promessas que ele fez animam o verdadeiro crente a testemunhar. Um incrédulo não pode testemunhar eficientemente porque nada tem a oferecer.
Um incrédulo pode até ocupar um lugar na igreja, pode até ser um membro ativo e atuante, ajudador em muitas áreas, mas não poderá ser uma verdadeira testemunha. Quando muito dirá "ouvi falar". O crente dirá: eu sei em quem tenho crido, e sei que é poderoso para guardar a minha vida, minha fé, minha esperança, o meu tesouro, até o dia final [II Tm 1.12] – mesmo que para chegar a este tesouro tenha que enfrentar o calor de uma perseguição [II Tm 3.12] e os frios umbrais da morte [Rm 8.38].
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