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INTRODUÇÃO
É
muito conhecida a história, provavelmente lendária, do soldado Alexandre.
Alexandre foi para uma guerra e provavelmente recebeu todo o treinamento que
era necessário para empunhar uma espada, uma lança, para usar um escudo.
Conhecia as táticas usadas pelos seus comandantes, sabia quais os sinais para
marchar, virar a esquerda, direita, recuar, avançar.
Alexandre
tinha bons companheiros, o exército do qual ele fazia parte conquistou boa
parte da região mediterrânea da Europa e avançava rumo ao oriente vencendo
batalha após batalha, derrotando reino após reino. Alexandre também tinha como
comandante o maior general de seu tempo. Mas chegou uma hora que Alexandre
vacilou. No calor de uma batalha ele provavelmente deixou de acreditar na
capacidade de liderança de seu general. Não sentiu nos seus companheiros a
mesma firmeza habitual e ansioso por salvar a sua vida abandonou o seu posto –
uma atitude que parece sensata mas que gerou um vazio nas fileiras macedônias,
colocando em risco toda a estratégia da batalha pois se o inimigo entrasse
pelas fileiras de um destacamento poderia atingir os demais pelos flancos. Sua
atitude poderia fazer seu exército ser derrotado.
Valentemente
seus companheiros conseguiram suprir sua ausência, derrotaram os inimigos mas
logo ele foi encontrado e levado perante o seu comandante sendo acusado de
deserção. A acusação era grave – e a pena era a morte. A acusação era grave – e
verdadeira, e ele sabia que não tinha justificativa para sua ação. Quando foi
apresentado ao comandante e a acusação foi feita, o comandante lhe faz uma
pergunta inesperada: "Qual o seu nome". Atemorizado e trêmulo, o
soldado fujão responde: "Alexandre, meu comandante". Seu comandante
vai até ele, toma-o pela mão, ergue-o e lhe diz em tom de comando: "Mude
de atitude, ou mude de nome". O comandante era ninguém menos do que
Alexandre, o Grande, imperador macedônio que dominou desde o Egito até a Índia
com um exército de aventureiros e mercenários, espalhando a língua e a cultura
grega no que ficou historicamente conhecido como helenismo.
Esta
história é famosa embora de autenticidade duvidosa. Mas há uma outra cuja
autenticidade é inquestionável. Um outro soldado recebeu treinamento,
capacitação e equipamento adequado (Ef 6.13), tem como comandante o melhor de todos os comandantes e vitória
garantida (Rm 8.37), não podendo, portanto receber. Seu nome não é Alexandre. Seu nome é
cristão e seu comandante é Jesus Cristo, ao qual Paulo chama de Rei eterno e
imortal (I Tm 1.17). A um destes comandados o apóstolo Paulo traz palavras de forte exortação.
A nós o Espírito traz palavras de forte exortação:
18 Este é o dever
de que te encarrego, ó filho Timóteo, segundo as profecias de que
antecipadamente foste objeto: combate, firmado nelas, o bom combate,
19 mantendo fé e
boa consciência, porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a
naufragar na fé.
20 E dentre esses
se contam Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para serem castigados, a fim de não mais
blasfemarem.
I
Tm 1.18-20
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