sábado, 24 de dezembro de 2016

SOBRE O DIREITO DE TER OPINIÃO

Recebi recentemente um comentário em uma postagem que dizia o seguinte, colocando entre parênteses apenas a parte específica da discordância, que preferi omitir e apenas indicar do que se trata. Diz o eminente discordante:
“A internet é pública e podemos escrever nossos pensamentos, mas se o artigo tem um cunho informativo, não deveria ter coisas do tipo: (parte onde expresso minha opinião sobre a qualidade e a sensação que me causa certo tipo de música e a existência de outros costumes nacionais que causam grande prejuízo à nação, como mensalinhos, mensalões e petrolões). Nem dá vontade de terminar de ler o artigo com opiniões tão pessoais. O autor deveria salvar para si as próprias opiniões e apenas descrever o que a Bíblia diz sobre o assunto, tentando ser o mais imparcial possível”.
Duas perguntas:
i.                     O artigo não é a expressão do que eu penso? E se eu penso que a música não presta e que os assaltantes eleitos causam mal ao país, não posso expressar isso?
ii.                   Se o blog é a expressão do pensamento do autor, quem vai lê-lo o faz na expectativa de ler a opinião do autor. Se discorda, é livre para parar a leitura.

No mais, acredito que a bíblia condena aqueles que, no papel de príncipes e juízes, torcem o direito para se beneficiarem e enriquecerem. Ou não?

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