Próximo dia 24 de abril, na Escola Bíblica Dominical, teremos a celebração da páscoa. Louvor a Deus, edificação e comunhão. Também teremos uma "representação" da celebração da antiga páscoa, como quando os judeus saíram do Egito. É conveniente lembrar aos apressadinhos que não estamos ensinando que a antiga páscoa e seu simbolismo tenham alguma eficácia. Ela foi abolida quando Cristo estabeleceu a nova aliança no seu sangue. A Cristo, o cordeiro de Deus, a glória.
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Um comentário:
Os eventos históricos são diferentes – libertação e saída do Egito e morte e ressurreição de Jesus (Mt 27.45-56, 28.1-10; Mc 15. 33-41, 16.1-8; Lc 23.44-49, 24.1-12; Jo 19.28-37, 20.1-9) –, mas há o princípio ou conceito que liga as duas celebrações. Em outras palavras, a festa para os judeus significava libertação da escravidão e livramento da morte por ter sido um cordeiro sacrificado no lugar dos primogênitos, e, neste sentido, também comemoramos a Páscoa, pois trazemos à memória que fomos tirados da escravidão e livrados da morte única e exclusivamente através da morte do Cordeiro, Jesus, o Cristo. Considerando o sentido real de tal festividade, podemos afirmar que os cristãos é que verdadeiramente comemoram a Páscoa, porque são possuidores do significado e da realidade para a qual as celebrações antigas apenas apontavam.
Portanto, estamos corretos em não mais observar a Páscoa de acordo com o ritual nos moldes do Antigo Testamento, pois as sombras se vão quando chega a realidade que elas projetam (Hb 10 5-9).
Esli Soares
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