quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A OBRA DO FILHO DE DEUS – ESTUDO 9

11VEJAMOS o que, exatamente, Cristo fez por nós. Cristo revela-nos, ao mesmo tempo, o alcance da graça e da ira de Deus. Enquanto nos diz que o mundo jaz no maligno (I Jo 5.19) também nos diz que Deus lhe deu um amor tão grande que a única forma de demonstrá-lo seria enviando seu filho, Jesus Cristo, para salvá-lo (Jo 3.16).

O MUNDO E DEUS

O que significa Deus amar o mundo? O estado do mundo, por causa de seu pecado, é de inteira e completa inimizade contra Deus – porque é exatamente isto o que o pecado proporciona: um afastamento de Deus e uma desobediência à sua vontade revelada. O homem pecador prefere obedecer a satanás e a seus próprios instintos e assim coloca-se como inimigo de Deus.

DEUS E O MUNDO

Deus nos diz que seus caminhos e pensamentos são muito mais elevados que os nossos (Is 55.8-9), e assim nós não podemos nem imaginar a extensão do propósito de Deus. Embora inimigos de Deus, o mundo continua sendo alvo de seu cuidado e amor (Jó 34.14-15), pois em Deus nós nos movemos e existimos (At 17.28), o que significa que não há vida fora do cuidado divino – mesmo a vida do mais incrédulo e ingrato dos homens está nas mãos de Deus.

O ENVIO DE JESUS

Quando Deus resolveu enviar Jesus (Jo 3.16) ele estava provando o seu amor por nós, suas criaturas rebeldes (Rm 5.8). Jesus veio com uma missão bastante clara: resgatar pecadores, transformando-os de inimigos e rebeldes em filhos amorosos e dedicados. Como ele conseguiria isto? Com ensinamentos? Com palavras? Com exemplo? Qual seria o caminho para conseguir tão grande transformação? NÃO. Palavras, ensinamentos e exemplos não seriam suficientes para mudar a natureza humana. Isto poderia mudar o exterior, poderia dar uma nova moralidade e uma nova filosofia de vida, mas jamais mudar a essência do homem – que, por causa do pecado, insistia em lutar contra Deus (Gl 5.17). Embora tenha nos dado exemplos de amor (Jo 13.34) e humildade (Jo 13.5, 13-17); embora tenha curado as mais diversas enfermidades e até mesmo ressuscitado alguns mortos; embora tenha gasto bastante tempo ensinando, nada disso seria suficiente para mudar a natureza dos homens – era necessária uma transformação radical que só viria mediante o cumprimento de sua missão (I Tm 1.15). Nem mesmo os seus discípulos mais chegados entendiam isto, a ponto de Pedro tentar impedi-lo (Mc 8.31-32) porque que bastava o ensinamento e o exemplo para que a missão de Jesus estivesse completa (Mc 8.33). Era preciso mais – era preciso a obediência completa (Fp 2.8) – o Justo tinha que substituir os injustos, o inocente tinha que morrer para dar vida aos pecadores (I Pe 3.18). Assim, podemos resumir a obra de Deus em favor dos homens, através de seu filho Jesus Cristo como: 

"Uma pessoa sem pecado tomando o lugar do pecador, para que o pecador pudesse, então, aproximar-se de Deus tendo os seus pecados já pagos pelo justo".

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