quinta-feira, 11 de outubro de 2012

AS AÇÕES DO HOMEM – BOAS OU MÁS?– ESTUDO 5

11COMO será que nossas ações são vistas por Deus? E como nós mesmos nos enxergamos? Nossa busca por respostas, orientada pela bússola que é a Palavra de Deus, prossegue.

COMO DEUS NOS VÊ

Quando Deus criou o homem, ele disse que tudo era "muito bom" (Gn 1.31) – e isto, sem dúvida, deve incluir as obras que Deus queria que o homem viesse a realizar. Deus deu-lhes algumas funções (Gn 1.28), que podemos classificar em sociais (crescer e multiplicar), culturais (cuidar e governar a criação) e espirituais (obedecer a Deus – culto). Entretanto, nossos primeiros pais preferiram não fazer o que Deus queria – ou fazer o que Deus não queria. Isto é chamado na Bíblia por diversos nomes, dentre os quais pecado, transgressão, desobediência, erro e muitos outros nomes. Vamos dar preferência ao termo mais comum, pecado, que definiremos como "não permanecer em obediência a Deus".

A DESOBEDIÊNCIA

Deus havia dito ao homem que de tudo que havia não jardim lhe era permitido comer, exceto do fruto de uma árvore (Gn 2.16-17). Creio que não havia "veneno espiritual" na árvore. A questão era: permaneceria o homem em obediência? A resposta nós sabemos bem: dando ouvidos à serpente, mãe Eva comeu do fruto e deu-o ao seu esposo, que também comeu. Como resultado desta transgressão do ponto limite que Deus lhes havia estabelecido, eles:

i. Perderam a inocência (Gn 2.25; 3.7);

ii. Perderam o prazer da presença de Deus (Gn 3.8);

iii. Perderam a amor mútuo (Gn 3.12);

iv. Perderam a vida (Gn 5.5).

NOSSAS OBRAS HOJE

Embora pensemos que somos capazes de realizar obras meritórias diante de Deus, parece que não é assim que Deus vê. Isaias diz que nossas mãos estão "cheias de sangue" (Is 1.15), e, por isso, qualquer coisa que façamos não pode ser aceita. Mesmo as nossas melhores e mais justas obras não têm valor diante da santidade e justiça de Deus (Is 64.6), e por isso não podemos usá-las buscando justificação ou mérito (Dn 9.18). Em resumo, não há atenuantes. Deus afirma categoricamente que não há um único justo (Sl 143.2), isto é, não há ninguém que não peque (Ec 7.20). Fica claro então que não podemos nos aproximar de Deus confiado em nossas boas obras. Nada que façamos poderá nos mais "queridos" de Deus. Nada podemos fazer para atrair o amor de Deus sobre nós. Isto quer dizer que, por nossas próprias ações, estamos irremediavelmente perdidos – sem esperança e sem Deus (Ef 4.17-18). É esta a triste realidade do ser humano. Tudo que o homem merece de Deus é a sua ira, que é justa e tremenda. Poderíamos então afirmar que não há esperança para o homem? É possível dizer que todos estão irremediavelmente perdidos, já que nada podem fazer para mudar esta situação (Ef 2.1)? A resposta é: NÃO. Ainda há uma esperança. Embora todos tenham pecado (Rm 3.23) e mereçam a morte (Rm 6.23), há uma boa notícia nas Escrituras: a multiforme graça de Deus.

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