quinta-feira, 11 de outubro de 2012

O FILHO DE DEUS – ESTUDO 8

11vimos que o remédio para o estado espiritual do homem, iniciado em Adão (Os 6.7) e transmitido de geração em geração – porque não há homem que proceda retamente diante de Deus (Sl 14.3) – foi-nos ministrado por Jesus Cristo. Mas, quem é este? E porque a morte de um único homem pode fazer bem a tantos milhares de pecadores (Rm 5.19)?

JESUS – VERDADEIRO HOMEM

Há quem diga que Jesus não era, de verdade, um homem. Dizem, por exemplo, que era um espírito evoluído, ou então um anjo. Entretanto, a natureza humana de Cristo é essencial no seu ministério (Hb 2.17). Se a ofensa foi de um homem, a retratação deveria ser, obrigatoriamente, feita por um ser humano. Aliás, é isto que Paulo afirma quando diz que Cristo foi reconhecido em figura (essência) humana (Fp 2.7).  A prova de que a reconciliação entre o homem e Deus tinha que ser, obrigatoriamente, feita por um homem é o fato de que, embora exigidos como prova de obediência e fé, os sacrifícios de touros e bodes não purificavam ninguém (Hb 10.4). Tais sacrifícios eram uma recordação, uma pregação cruenta para lembrar que os homens é quem mereciam aquela morte (Rm 6.23).

JESUS – VERDADEIRO DEUS

Outra afirmação de quem não conhece o verdadeiro Jesus é que ele seria um mero ser humano. Evoluído, segundo alguns, um grande mestre moral, segundo outros, um grande filósofo, na opinião de mais alguns. Entretanto, nossa bússola é a Escritura Sagrada. É ela quem nos dirá quem é Jesus. O apóstolo João afirma que Jesus estava no princípio com Deus (Jo 1.1), tendo essência divina. O mesmo João lembra que Deus é o criador de todas as coisas, e diz que sem Jesus nada do que foi feito se fez (Jo 1.3). Mesmo quem conhecia pouco de Jesus dá-lhe um tratamento que só a Deus é devido, como é o caso de Jairo, que se prostra aos pés de Jesus (Mc 5.22) e reconhece que Jesus é o doador da vida (Mc 5.23). Outro exemplo é o de Tomé – o mais incrédulo dos discípulos, duvidando da ressurreição do mestre, quando o encontra exclama: "Senhor meu e Deus meu" (Jo 20.28). João é tão enfático que, ao encerrar o seu evangelho, afirma que o seu propósito é levar o leitor à fé viva e salvadora em Jesus Cristo (Jo 20.31), o Filho de Deus. Ora, um filho é sempre, em essência, igual ao seu Pai.

JESUS – SALVADOR

Por ser verdadeiro homem (igual a nós – Hb 4.15) e verdadeiro Deus Jesus é o sumo-sacerdote ideal, o intercessor por excelência, pois pode falar com Deus como um filho fala com um pai (Jo 11.41) e ao mesmo tempo só nos diz para fazermos o que ele mesmo fez – pois ele conhece cada uma das nossas fraquezas. Somente alguém assim poderia conquistar-nos o perdão.  Qualquer outro homem que se aproximasse de Deus seria na condição de pecador – e justamente merecedor da ira de Deus (Is 6.5). Mesmo a mais bela das obras humanas não tem nenhum valor para nos tornar merecedores da bondade de Deus (Is 64.6). Não há ninguém igual a Jesus – não há ninguém mais que possa nos salvar (At 4.12).

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