Lamentavelmente
aceitamos as pressões da família, dos colegas, dos patrões, do comércio, do status quo, da mídia. É tanta pressão
que sequer conseguimos ter clareza de onde elas vem, e, pior, as interiorizamos
e nem sequer percebemos que estamos tomando decisões com base nos desejos ou
interesses de outros, e não nossos ou do reino de Deus.
Esta
interiorização faz com que os fardos sejam ainda mais difíceis de serem deixados
porque o escravo passa a gostar do seu feitor, o sequestrado sofre da síndrome
de Estocolmo, amando e defendendo o seu malfeitor. Não é diferente com o
pecado, com as prioridades equivocadas, com as coisas que somos obrigados a
querer só para não ficarmos desatualizados ou descontextualizados.
Mas não
precisa ser assim. É salutar saber o que se quer, para saber quando se alcançou
a meta, ou quando é melhor colocar novos alvos. Mas não é salutar se escravizar
a metas auto impostas ou impostas por outros. Só há uma meta que o cristão deve
buscar com toda a força de sua alma: ser como o seu mestre (Mt 10.25: Basta ao discípulo ser como o
seu mestre, e ao servo, como o seu senhor. Se chamaram Belzebu ao dono da casa,
quanto mais aos seus domésticos?).
Viver
para agradar a Cristo, e não a homens (Ef
6.6: …não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de
Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus) é o desafio do verdadeiro
cristão, pois é ao Senhor, e não aos homens, que terá que prestar contas (I Co 4.4: Porque de nada me argui a
consciência; contudo, nem por isso me dou por justificado, pois quem me julga é
o Senhor).
O Senhor
diz que nos libertou destas coisas (Jo
8.36: Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres) e até
mesmo de qualquer forma de opressão religiosa (Mt 23.15: Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque
rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais
filho do inferno duas vezes mais do que vós!) para que, libertos, possamos
tomar o fardo que ele nos oferece (Mt
11.29-30: Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e
humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é
suave, e o meu fardo é leve.) e servirmos ao Senhor com alegria (Sl 100.2: Servi ao SENHOR com alegria,
apresentai-vos diante dele com cântico).
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