Dezembro,
fim de ano. Nesta época é muito comum as pessoas refletirem sobre o ano que
passou, para ver se conseguiram cumprir as metas propostas no início do ano
anterior – e quase sempre muito do que foi planejado não foi executado.
RESOLUÇÕES SÃO APENAS METAS A SEREM BUSCADAS
E isto é
assim em várias áreas: profissional, educacional, emocional, física, financeira
e até espiritual. Todos fazemos projetos para que sejamos realizados no
trabalho, e chegamos ao final do ano esgotados, desesperados por férias e
alguns por mudanças. Projetamos cursos, leituras e tantas ficam para trás.
Prometemos a nós mesmos que nossas contas não estourarão e começa-se o ano novo
com o orçamento comprometido pelas festas e presentes do natal e fim de ano.
A
situação espiritual também não é muito diferente. Quantas promessas feitas em
dezembro do ano passado foram cumpridas? Leitura sistemática das Escrituras?
Investimento de tempo em oração? Evangelização? Assiduidade aos cultos? Uso dos
dons e talentos para glória do Senhor? Se formos fazer um balanço, é muito
provável que temamos as palavras da parede: "Mene, mene, tekel u'parsin" [Dn 5.25: Esta,
pois, é a escritura que se traçou: MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM].
RESOLUÇÕES E PRESSÕES
Mas somos
pressionados, tanto de fora para dentro quando por nós mesmos, a estabelecermos
metas, projetos, planos, propósitos... e nós nos entregamos a este afã, na
certeza de que alguns deles não irão perdurar nem na primeira semana do ano
novo.
RESOLUÇÕES E TRABALHO
Há algum
problema em estabelecer metas, em planejar e buscar realizar? Não, não há
problema algum. Há problema em trabalhar arduamente para alcançar as metas
propostas? De novo a resposta é: não há problema algum. Mas talvez tenhamos que
enfrentar alguns problemas enquanto tentamos alcançar os nossos objetivos – e é
possível que seus efeitos possam ser extremamente danosos para nós e para todos
aqueles que estiverem perto de nós.
Todos
corremos o perigo de vermos nossas resoluções, principalmente aquelas que são
iniciadas, se tornarem fardos cada vez mais pesados. Quero chamar a atenção
para o fato de que tudo que nos propormos a fazer deve ser, essencialmente,
para a glória de Deus [I Co 10.31:
Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo
para a glória de Deus]. Se não for assim, já há um erro sendo cometido e
certamente não devemos esperar contar com a bênção de Deus.
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