A ALEGRIA TEM LUGAR NO CULTO CRISTÃO?
Servi ao Senhor com alegria...
Sl 2.11
Em postagem anterior falei sobre uma tradição bíblica que a igreja não pode perder: a alegria! Entretanto, quero expressar minha preocupação sobre uma confusão que tem achado espaço em algumas igrejas evangélicas - presbiterianas inclusive. Repito que a alegria tem lugar no culto ao Senhor e também na vida do cristão.
Seria possível estabelecer limites para a alegria no culto? Até que ponto eu posso me alegrar no culto sem incorrer no erro da desordem - ou da indecência, pecados condenados enfaticamente pelo apóstolo Paulo [I Co 14.40]?
Infelizmente a igreja tem confundido alegria com falta de ordem. A igreja de Corinto era conhecida por sua ênfase nos dons espirituais [não é nosso objetivo, agora, entrar na questão dos dons na atualidade] - mas seu exercício estava causando problemas. Várias pessoas falavam ao mesmo tempo - e tanto na qualidade de profetas [pregadores] como exercitando o "dom de línguas", ou glossolalia. O problema é que tudo isso, ao mesmo tempo, gerava grande confusão. Ninguém se entendia. Ninguém era edificado - talvez apenas o que falava e seu grupo - pois isto acabou gerando divisão no seio da igreja [I Co 1.12].
Nós precisamos não confundir irreverência com alegria. Ser alegre diante do Senhor implica em reverência. O salmo 2 nos convida a nos alegrarmos no Senhor com tremor - e certamente tremor não é sinônimo de irreverência. Pelo contrário, irreverência diante de Deus é chamá-lo de "igual" [Is 40.25], é dizê-lo limitado em conhecimento, e, especialmente, é desconsiderar a sua glória absoluta e santidade perfeita.
Deus não é nosso igual. Ele é Senhor, é soberano, e como tal devemos nos colocar diante dele em atitude respeitosa e reverente [bem mais reverente do que se fôssemos a uma audiência com um presidente ou rei], mas também com o coração cheio de alegria porque ele nos aceita em sua presença, ele nos chama a si e nos dá algo que não merecemos [o que a bíblia chama de graça]. Cabe-nos agradecer-lhe, louvá-lo, exaltar o seu nome - e a pretensa alegria irreverente dos nossos dias [também chamada pelos seus adeptos de "extravagante"] faz tudo, menos exaltar o nome do Santo.
Este tipo de alegria, de sentir-se bem, na verdade, é só uma faceta do hedonismo humano, da busca por prazer [em todos os sentidos]. Para muitos o culto a Deus só "vale a pena" se o homem sentir-se bem [sem a preocupação de saber se ele foi ou não aceitável a Deus]. Se não houver arrepios, êxtase, quedas, risos, gritos, sensações inexplicáveis "não foi um bom culto", como se tudo não passasse de uma "peça de teatro apresentada a Deus e aos presentes". É verdade que o culto que agrada a Deus sempre nos faz sentir-nos bem [mesmo que este sentir-se bem seja um quebrantamento profundo diante do Senhor, com arrependimento, conversão, choro pelos pecados cometidos, abandono de más práticas, tristeza segundo Deus] - mas nem sempre o que agrada ao coração do homem [enganoso e corrupto - Jr 17.9] agrada ao coração de Deus.
Tenta-se agradar ao homem com música, ministrações [onde na Bíblia?], teatro, pantomimas, coreografias - sem dar o devido lugar à reverência diante do Senhor. Cuidemos para que a nossa alegria momentânea não cause tristeza ao nosso Senhor eterno [Jó 20.5].
Servi ao Senhor com alegria...
Sl 2.11
Em postagem anterior falei sobre uma tradição bíblica que a igreja não pode perder: a alegria! Entretanto, quero expressar minha preocupação sobre uma confusão que tem achado espaço em algumas igrejas evangélicas - presbiterianas inclusive. Repito que a alegria tem lugar no culto ao Senhor e também na vida do cristão.
Seria possível estabelecer limites para a alegria no culto? Até que ponto eu posso me alegrar no culto sem incorrer no erro da desordem - ou da indecência, pecados condenados enfaticamente pelo apóstolo Paulo [I Co 14.40]?
Infelizmente a igreja tem confundido alegria com falta de ordem. A igreja de Corinto era conhecida por sua ênfase nos dons espirituais [não é nosso objetivo, agora, entrar na questão dos dons na atualidade] - mas seu exercício estava causando problemas. Várias pessoas falavam ao mesmo tempo - e tanto na qualidade de profetas [pregadores] como exercitando o "dom de línguas", ou glossolalia. O problema é que tudo isso, ao mesmo tempo, gerava grande confusão. Ninguém se entendia. Ninguém era edificado - talvez apenas o que falava e seu grupo - pois isto acabou gerando divisão no seio da igreja [I Co 1.12].
Nós precisamos não confundir irreverência com alegria. Ser alegre diante do Senhor implica em reverência. O salmo 2 nos convida a nos alegrarmos no Senhor com tremor - e certamente tremor não é sinônimo de irreverência. Pelo contrário, irreverência diante de Deus é chamá-lo de "igual" [Is 40.25], é dizê-lo limitado em conhecimento, e, especialmente, é desconsiderar a sua glória absoluta e santidade perfeita.
Deus não é nosso igual. Ele é Senhor, é soberano, e como tal devemos nos colocar diante dele em atitude respeitosa e reverente [bem mais reverente do que se fôssemos a uma audiência com um presidente ou rei], mas também com o coração cheio de alegria porque ele nos aceita em sua presença, ele nos chama a si e nos dá algo que não merecemos [o que a bíblia chama de graça]. Cabe-nos agradecer-lhe, louvá-lo, exaltar o seu nome - e a pretensa alegria irreverente dos nossos dias [também chamada pelos seus adeptos de "extravagante"] faz tudo, menos exaltar o nome do Santo.
Este tipo de alegria, de sentir-se bem, na verdade, é só uma faceta do hedonismo humano, da busca por prazer [em todos os sentidos]. Para muitos o culto a Deus só "vale a pena" se o homem sentir-se bem [sem a preocupação de saber se ele foi ou não aceitável a Deus]. Se não houver arrepios, êxtase, quedas, risos, gritos, sensações inexplicáveis "não foi um bom culto", como se tudo não passasse de uma "peça de teatro apresentada a Deus e aos presentes". É verdade que o culto que agrada a Deus sempre nos faz sentir-nos bem [mesmo que este sentir-se bem seja um quebrantamento profundo diante do Senhor, com arrependimento, conversão, choro pelos pecados cometidos, abandono de más práticas, tristeza segundo Deus] - mas nem sempre o que agrada ao coração do homem [enganoso e corrupto - Jr 17.9] agrada ao coração de Deus.
Tenta-se agradar ao homem com música, ministrações [onde na Bíblia?], teatro, pantomimas, coreografias - sem dar o devido lugar à reverência diante do Senhor. Cuidemos para que a nossa alegria momentânea não cause tristeza ao nosso Senhor eterno [Jó 20.5].
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