BREVE CRÔNICA SOBRE O CASO ELOÁ
Nestes últimos dias eu (e quase toda a torcida do flamengo – o que equivale dizer boa parte da população brasileira) temos acompanhado os noticiários sobre o desfecho trágico do seqüestro da adolescente (falam em jovem de 15 anos, mas na prática ela era uma adolescente) Eloá pelo jovem Lindenberg Alves. Sei que já se tem tratado exaustivamente da atuação do GATE (grupo de operações especiais da Polícia paulistana), do inequívoco erro de usar a amiga de Eloá (também de 15 anos) para negociar com um sequestrador (e agora assassino) que se sabia desequilibrado emocionalmente há mais tempo do que o próprio seqüestro, pois vinha fazendo ameaças e demonstrações de hostilidade (chegou a bater na menina, na rua, dias antes do sequestro).
Já se tem falado sobre o fato de o pai de Eloá ser um foragido da justiça (houve até os abutres de plantão da Rede Record que levantaram a questão de que a morte da menina teria sido uma manifestação da justiça divina, mas aproveitaram para oferecer um advogado à mãe da garota para levá-la a pedir indenização ao estado da ordem de R$ 2.500,000,00. Tudo isto e muito mais se tem discutido.
Para quem escreve ou comenta, é relativamente fácil falar sobre o que já aconteceu, ou o que é mais comum, o que teria acontecido "se". Desde repórteres, apresentadores de programas televisivos, psicólogos até farsantes deram suas opiniões "especializadas" sobre como as coisas deveriam ter sido. Ser cronista do acontecido é muito fácil - mas é um tantinho mais complicado ser personagem de dramas reais. Não pretendo ficar debatendo o que teria acontecido, mas chamar a atencao para algo deveras preocupante.
Mas há um detalhe que não pode escapar à nossa observação: Lindenberg e Eloá namoravam há três anos, o que equivale dizer que o namoro começou com a garota tendo, apenas, 12 anos de idade. Lindenberg tem 22 anos, o que equivale afirmar que o namoro começou com o jovem já maior de idade, com 19 anos.
Talvez você diga: lá vem o pastor com sua visão retrógrada. Retrógrada? É retrógrado afirma que uma menina (não uma jovem) de 12 anos ainda não está pronta nem física nem emocionalmente para namorar um homem (sim, porque aos 19 anos não temos mais uma criança, mas um homem, e, muito provavelmente, com alguma experiência "de vida"). O que leva uma mãe (e um pai, mesmo foragido da justiça, mas ao que consta não foragido da vida familiar, uma vez que já tinha procurado Lindenberg para mandá-lo se afastar de Eloá) a permitir um namoro nestas condições?
Um bom começo nem sempre implica em bons resultados, todavia, maus começos quase sempre são presságios de catástrofes. É verdade que a maioria não termina em seqüestro e assassinato, mas quantos são os que terminam em gravidez não planejada (e muitas vezes o crime subseqüente, do aborto), maus tratos dentro da família constituída já tendo como base traumas anteriores, e, o mais comum dos resultados, divórcios?
É pra se pensar: nossas crianças (Eloá era uma criança quando o namoro começou – e sabe-se lá como transcorreu) são cada vez mais precoces. E a tão falada precocidade ainda não resultou em maturidade precoce (que só vem com a experiência, não há outro caminho). É uma oportunidade (lamentável, diga-se) para repensarmos como pais e filhos cristãos estão se relacionando. Não basta dar tudo o que os jovens querem – é necessário dar-lhes também o que precisam, e isto significa dar-lhes limites. Não foram dados limites a Eloá e Lindenberg. Observe que no apartamento se encontravam quatro adolescentes: Eloá, a amiga, o namorado desta e mais um garoto. Sem nenhum adulto. É a preocupação com este tipo de liberdade exagerada, ilimitada, que os adolescentes tem (porque eram todos adolescentes) que tem ocupado o coração do pastor em relação a este caso.
Nestes últimos dias eu (e quase toda a torcida do flamengo – o que equivale dizer boa parte da população brasileira) temos acompanhado os noticiários sobre o desfecho trágico do seqüestro da adolescente (falam em jovem de 15 anos, mas na prática ela era uma adolescente) Eloá pelo jovem Lindenberg Alves. Sei que já se tem tratado exaustivamente da atuação do GATE (grupo de operações especiais da Polícia paulistana), do inequívoco erro de usar a amiga de Eloá (também de 15 anos) para negociar com um sequestrador (e agora assassino) que se sabia desequilibrado emocionalmente há mais tempo do que o próprio seqüestro, pois vinha fazendo ameaças e demonstrações de hostilidade (chegou a bater na menina, na rua, dias antes do sequestro).
Já se tem falado sobre o fato de o pai de Eloá ser um foragido da justiça (houve até os abutres de plantão da Rede Record que levantaram a questão de que a morte da menina teria sido uma manifestação da justiça divina, mas aproveitaram para oferecer um advogado à mãe da garota para levá-la a pedir indenização ao estado da ordem de R$ 2.500,000,00. Tudo isto e muito mais se tem discutido.
Para quem escreve ou comenta, é relativamente fácil falar sobre o que já aconteceu, ou o que é mais comum, o que teria acontecido "se". Desde repórteres, apresentadores de programas televisivos, psicólogos até farsantes deram suas opiniões "especializadas" sobre como as coisas deveriam ter sido. Ser cronista do acontecido é muito fácil - mas é um tantinho mais complicado ser personagem de dramas reais. Não pretendo ficar debatendo o que teria acontecido, mas chamar a atencao para algo deveras preocupante.
Mas há um detalhe que não pode escapar à nossa observação: Lindenberg e Eloá namoravam há três anos, o que equivale dizer que o namoro começou com a garota tendo, apenas, 12 anos de idade. Lindenberg tem 22 anos, o que equivale afirmar que o namoro começou com o jovem já maior de idade, com 19 anos.
Talvez você diga: lá vem o pastor com sua visão retrógrada. Retrógrada? É retrógrado afirma que uma menina (não uma jovem) de 12 anos ainda não está pronta nem física nem emocionalmente para namorar um homem (sim, porque aos 19 anos não temos mais uma criança, mas um homem, e, muito provavelmente, com alguma experiência "de vida"). O que leva uma mãe (e um pai, mesmo foragido da justiça, mas ao que consta não foragido da vida familiar, uma vez que já tinha procurado Lindenberg para mandá-lo se afastar de Eloá) a permitir um namoro nestas condições?
Um bom começo nem sempre implica em bons resultados, todavia, maus começos quase sempre são presságios de catástrofes. É verdade que a maioria não termina em seqüestro e assassinato, mas quantos são os que terminam em gravidez não planejada (e muitas vezes o crime subseqüente, do aborto), maus tratos dentro da família constituída já tendo como base traumas anteriores, e, o mais comum dos resultados, divórcios?
É pra se pensar: nossas crianças (Eloá era uma criança quando o namoro começou – e sabe-se lá como transcorreu) são cada vez mais precoces. E a tão falada precocidade ainda não resultou em maturidade precoce (que só vem com a experiência, não há outro caminho). É uma oportunidade (lamentável, diga-se) para repensarmos como pais e filhos cristãos estão se relacionando. Não basta dar tudo o que os jovens querem – é necessário dar-lhes também o que precisam, e isto significa dar-lhes limites. Não foram dados limites a Eloá e Lindenberg. Observe que no apartamento se encontravam quatro adolescentes: Eloá, a amiga, o namorado desta e mais um garoto. Sem nenhum adulto. É a preocupação com este tipo de liberdade exagerada, ilimitada, que os adolescentes tem (porque eram todos adolescentes) que tem ocupado o coração do pastor em relação a este caso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário