quinta-feira, 2 de outubro de 2008

ELEIÇÃO REALMENTE IMPORTANTE

JÁ ELEITOS...
Dia 05 de outubro de 2008: o Brasil conhecerá o que já é conhecido de um eleitor: quem serão os prefeitos dos mais de 6.000 municípios brasileiros nos próximos 04 anos. Parece um absurdo chamar Deus de eleitor? Mas não é. A bíblia o faz, mas se refere não à eleição para cargos públicos (embora toda autoridade seja constituída por Deus - não é momento para se falar de maus administradores ou de ímpios poderosos que se levantam contra o povo de Deus).
A eleição a que as Escrituras se referem tem um aspecto muito mais duradouro do que meros 4 anos (infelizmente existem aqueles que se esquecem da eleição mais importante para se dedicar à passageira). Falo da eleição, feita por Deus, quanto àqueles que haverão de herdar a vida eterna.
Por exemplo, o Senhor Jesus afirma enfaticamente que não somos nós que o escolhemos, mas ele que nos escolhe e nos designa para que frutifiquemos (Jo 15.16). O sistema político nacional obriga-nos a nos apresentarmos numa seção eleitoral e cumprirmos uma obrigação (não consigo entender um “direito obrigatório”) que afetará de alguma forma a nossa vida - de uns mais do que de outros.
Mas a eleição que realmente importa é por vezes esquecida [e até mesmo rejeitada e combatida - pregadores da estirpe de Silas Malafaia, Edir Macedo, Marcos Feliciano e outros rejeitam a doutrina da eleição, chamando-a herética, mesmo sabendo que a bíblia a afirma com todas as letras - o que faz deles hereges] é a que Deus faz em favor de homens e mulheres que não merecem, que nada podiam fazer para atrair o favor de Deus, mas que foram contemplados com uma dádiva especial, a de serem escolhidos por aquele que tudo vê e tudo faz segundo a sua vontade antes mesmo que existissem ou pudessem fazer qualquer coisa (Ef 1.4; Rm 9.11).
A eleição que Deus faz é absolutamente incondicional, independe do que fazemos ou pensamos, mas exige que façamos ou pensemos coisas novas, santas, abençoadas e abençoadoras. Não podemos simplesmente nos esquecer do chamado e das promessas que um dia fizemos em resposta a este chamado como se ele fosse a mesma coisa que um convite para tomar um café numa padaria. Deus nos chamou para algo muito mais importante: para a salvação, para nos libertar do império das trevas, para nos transportar para o reino do filho do seu amor, para que vivêssemos uma vida de santidade e devoção.
Deus não nos oferece cargos - oferece vida eterna. Deus não dá salário, uma vez que nunca nos deveu nem deverá absolutamente nada, tudo quanto nos vem de Deus é expressão da mais pura graça - ele paga o preço de nossa dívida, um preço que jamais poderíamos pagar por nós mesmos. Esta é a eleição que realmente importa. Mas não deixe de cumprir seu dever cívico, escolha (ou não) seu candidato, e ore para que ele seja usado por Deus.

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