segunda-feira, 27 de outubro de 2008

A MAIS ABSOLUTA CONFIANÇA

A MAIS ABSOLUTA CONFIANÇA
Existem coisas que podemos esquecer, outras, não. Podemos esquecer até mesmo coisas importantes e cruciais, que podem definir a vida e a morte de pessoas (verificar o freio de um carro, o gás em um fogão). Podemos esquecer até mesmo de amigos e devemos esquecer de inimigos ou, se possível, lutar para fazê-los irmãos em Cristo Jesus.
Mas há algo que não podemos esquecer em momento algum: temos um Deus abençoador e justo. Estas duas características (ou atributos, como preferem os teólogos) divinas servem de consolo e advertência aos cristãos sinceros e compromissados com Deus e seu reino.
E porque é assim? Por um lado, o Deus que temos, e a quem servimos, nos chama para uma relação de graça e bênçãos. Ele, que tem tudo e de nada precisa (muito menos de nós, que sabemos o quão rebeldes somos e podemos ser), nos chama para dar-nos uma porção do seu amor. Ele nos diz que deseja ser nosso Pai, nosso Deus, e fazer-nos (sem nenhum mérito nosso) seus filhos, seu povo, seus amigos. E por sermos seus filhos, seus amigos, seu povo, não precisamos buscar em nenhum outro lugar algo que nos satisfaça. É impressionante o que nos diz o salmista no salmo 23: O Senhor é o meu pastor e eu não sentirei falta de (não desejarei) nada.
Por outro lado, este mesmo Deus que diz que não precisamos de mais nada ou de ninguém apresenta-se como um Deus justo, que não tolera que seu povo nem mesmo “flerte” com a possibilidade de misturar-se com outros povos ou de se aproximar de qualquer outro Deus - mesmo que este outro seja, naturalmente, falso, uma vez que só há um Deus verdadeiro.
Assim, somos chamados a confiar em Deus - e nele somente, em todos os aspectos da nossa vida - emocionais, profissionais, familiares. As nossas expectativas devem estar, prioritariamente, depositadas na graça divina. A nossa confiança em Deus não pode ser parcial, porque se confiarmos 99% em Deus e o restante em outras coisas, mesmo que em nós mesmos, estamos desconfiando do poder absoluto daquele que é criador do céu e da terra, mantenedor de todas as coisas e tudo faz como lhe agrada.
Em quem você confia? Ousaria afirmar que você desconfia de Deus? Não incorra neste erro.
Rev. Marthon Mendes

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