terça-feira, 21 de outubro de 2008

O QUE VOCÊ QUER CONSTRUIR

O QUE VOCÊ QUER CONSTRUIR
Ef 4.3
Conta-se que certo pai, ao perceber que seus dias estavam chegando ao fim, e que seus filhos agiam como inimigos irreconciliáveis, apesar de todos os seus esforços, resolveu fazer-lhes um último pedido.
Com muito esforço conseguiu reuni-los em torno do seu leito e, moribundo já, distribuiu-lhes as terras, tendo como divisa um pequeno córrego. Mas exigiu deles que cumprissem três condições: que, ao construírem a divisa, aguardassem o aniversário da sua morte, e que os irmãos contratassem o filho de certo carpinteiro, muito seu amigo e, que, ainda, nenhum deles fosse vistoriar a obra antes que ele desse seu trabalho como concluído.
Pouco depois os filhos tiveram que chorar [cada um a seu canto, pois se odiavam] a morte de seu velho e querido pai. Depois disso tiveram que suportar a difícil convivência de vizinhos sem nenhuma barreira a impedir que os animais de um passassem para o lado do outro. Muitas brigas, muitos desentendimentos, muitas acusações mútuas. Cada um se achava mais cheio de razão que o outro. E suspiravam pela chegada da data de aniversário da morte do pai.
Um ano se passou, e eles então foram procurar o filho do referido carpinteiro, explicaram as condições e ficaram aguardando ansiosos a conclusão da obra que sabiam estar em execução por causa dos barulhos que lhes chegavam aos ouvidos. Dias depois são chamados pelo carpinteiro, que, sorridente, lhes apresenta...
...uma ponte. Irritados, discutem com o filho do carpinteiro porque não construíra um cerca ou um muro. Ele lhes respondeu simplesmente que aquela era a vontade do pai. O pai não desejava vê-los separados, mas os queria unidos.Nosso pai celeste também quer para nós a mesma coisa. Que preservemos a unidade que ele já criou. Que não destruamos as pontes [Ef 2.4]. Que nos amemos uns aos outros com amor intenso [Jo 15.12] e não fingido [I Pe 1.22]. Como filhos de Deus e discípulos de Jesus nós temos o dever de fazer todo o esforço para cumprir a vontade do nosso pai, realizada por aquele humilde filho do carpinteiro.

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