quarta-feira, 8 de outubro de 2008

VIDA E FLOR, ou E SE EU ACREDITASSE NO JUDICIÁRIO NACIONAL?

VIDA E FLOR, ou
E SE EU ACREDITASSE NO JUDICIÁRIO NACIONAL?
Acompanhando o noticiário nesta quarta-feira (08 de outubro de 2008) recebi três informações que me chamaram a atenção sobre o que é a justiça em nosso país – se é que há justiça. A primeira foi sobre a absolvição por unanimidade (será que o ditado está certo, que toda unanimidade é burra) do policial que assassinou, com três tiros, um jovem na porta de uma boate em São Paulo (vale lembrar que ele estava fazendo segurança particular, um "bico" proibido pela legislação, mas que é solenemente tolerado pelos superiores sempre tão "ciosos" da disciplina e da hierarquia. Será que é em nome desta disciplina e hierarquia que há tantas blitz nas estradas em determinadas épocas do ano?). A segunda foi sobre um promotor, também ele um assassino (com arma de fogo), que pode trocar o seu julgamento por prestação de aulas de tiro ao alvo. Vale lembrar que ele não será reconduzido ao seu cargo de promotor, entretanto continuará a receber nada menos que R$ 19.000,00 mensais. A terceira – e para mim a mais absurda das três, foi a condenação de uma floricultura a pagar 100 vezes o valor de uma flor que, vendida, morreu dias depois.
Não achem estranho, por favor, eu não achar absurda a absolvição ou leniência da justiça para com assassinos. O que acho estranho, anormal mesmo, é acontecer algum tipo de condenação "nestepaiz" como gosta de dizer o maior dos burladores da lei "nestepaiz". Uma flor deve ser vingada, justiçada. Não se pode deixar impune quem vende uma flor que logo iria morrer. JUSTIÇA! Bradam logo os vizinhos, conhecidos, desconhecidos que querem aparecer nos jornais. Mas quando uma mãe pede que o assassino de seu filho seja justiçado ela é imediatamente retirada do plenário do tribunal. Ela é ameaçada de prisão por desacato à autoridade. E tudo acontece nestepaiz onde o direito (a correta e sadia interpretação e aplicação da lei) é trocado por ajustes e acomodações. E por isto que mensaleiros e mensaleirinhos estão ocupando, de novo, cargos públicos (a maioria deles nunca se afastou de verdade, continuam recebendo as prebendas estatais sob a rubrica de "palestras", como acontece com o infame José Dirceu. Outros voltam nos braços do povo (tão tolo, tão tolo), como aconteceu com o Severino Cavalcanti, pego recebendo um "aluguel por fora" das mãos de um concessionário de um restaurante na Câmara dos Deputados em Brasília. Agora é prefeito de... de..., bem, sei lá. Mas é prefeito, eleito pelo sempre sábio ente chamado povo, que ama o amigão do Severino, o Luis Inácio da Silva, vulgo Lula, sempre com muitos tentáculos cheios de ventosas (bolsa família, bolsa escola, bolsa geladeira, bolsa energia, bolsa whisky – ops, este é só para os amigos), em todas as unidades da federação, especialmente no sul do Pará.
Há uma quarta notícia que quero lembrar para fechar este post: a revolta de alguns "esquerdistas de carteirinha", líderes de tolos, mas não tão tolos assim, que não queriam que soldados que cumpriram seu dever (não estavam fazendo segurança particular) tentando executar uma ordem da justiça (burguesa, dizem os esquerdistas, lulistas, petistas, sem-sei-lá-o-quêzistas) e viram avançar contra si um grupo de desocupados liderados por desocupados profissionais armados de espingardas, enxadas e foices nas mãos. Depois de um tempo de serviços estes soldados tinham direito a promoção – queriam que a lei fosse jogada no lixo e agora esbravejam nos jornais: Escândalo, policiais envolvidos em (chamam de) massacre em Eldorado dos Carajás foram promovidos.
Nenhum deles se levantou para dizer que era escandalosa a promoção (administrativa, não meritória nem por tempo de serviço) de um dos envolvidos no dossiê anti-Serra na cidade de São Paulo. Nenhum deles se levanta para denunciar que um assassino, terrorista, traficante e seqüestrador (Olivério Medina, líder das FARC) tenha asilo oficial em nosso país (com emprego em Brasília para sua esposa em um ministério – da pesca [o que se pesca em Brasília? Tubarões, robalos, piranhas...]) e um governador, regularmente eleito e injustamente perseguido por "crime de opinião" contra o presidente bobo-indígena Evo (que tenta parecer uma prima-dona nativa, mas acaba ficando mais para bobo da corte de Hugo Chaves e seu amigão Luis Inácio que, com dinheiro brasileiro – vide Odebrecht e Petrobrás – sustenta toda esta bobajada antiquada marxista-populista) Morales, da Bolívia, tenha seu pedido rejeitado.
Esta é a justiça do Brasil petista (ou petralhista, como costuma dizer o articulista Reinaldo Azevedo – www.reinaldoazevedo.com.br). Querem saber mais sobre os resultados nefastos do que tem acontecido, vejam o próximo post, "Papo de Sorveteria". Também aguarde um post sobre as eleições em 05 de outubro – no Brasil.
Bom, respondendo ao subtítulo do artigo – se eu acreditasse no judiciário nacional eu também teria que acreditar em duendes, gnomos, papai Noel, ou, então, declarar-me oficialmente um tolo.

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