Tu[R]ma Jr, secretário nacional de justiça, vai "se licenciar" d cargo por 30 dias. Tu[R]ma é suspeito de envolvimento com a máfia chinesa de São Paulo e tráfico de influência, segundo reportagens do jornal “Estado de S. Paulo” que revelaram gravações telefônicas e e-mails trocados entre Tuma Júnior e o chefe da máfia chinesa, Li Kwok Kwen, conhecido como Paulo Li, que está preso. Tu[R]ma admite a amizade com Li, mas nega envolvimento com irregularidades [sei, sei]. “É lógico que ele é meu amigo. Agora, que vantagem ele tem de ser meu amigo se ele está preso?”, diz ele. Outras gravações revelam que Tu[R]ma tentou utilizar o cargo para liberar mercadorias apreendidas, conseguir a aprovação de um genro em um concurso público e até evitar a apreensão de dólares de uma deputada estadual de São Paulo no aeroporto de Guarulhos.
Como 30 dias são insuficientes para concluir a investigação, conclui-se que Tu[R]ma não volta mais. Agora cabe decidir se será ou não processado. É improvável que retorne ao cargo ao fim do período. Mas porque Tu[R]ma estava lá? Vamos ver:
Tu[R]ma não tem preparo profissional e intelectual para o cargo: foi nomeado para agradar ao pai, o senador Romeu Tuma (PTB-SP), que se bandeou para o governismo. Tuma Jr. era autocandidato a alguma coisa qualquer na área de Segurança Pública no governo Serra, em São Paulo. Quando ficou claro que a nomeação não sairia [acertadamente] Tuma pai apressadamente aliou-se com [ou seria alugou-se para] o governo federal. O preço foi a nomeação de Tu[R]ma – para Lula cargos servem para isso mesmo: fazer trocas políticas. Vale lembrar o adágio que diz que "O homem que se vende sempre vale menos do que recebe", e o que compra nunca pode estar certo da fidelidade do que se vende, porque pode aparecer outro que pague um tostão a mais. Resta concluir: Lula é responsável por Tu[R]ma estar onde estava. Ele o nomeou. Tu[R]ma é amigo do Paulo Li e do Lula, que é amigo do Genoíno, do Padilha, do Vaccari, do Marcos Valério…
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