“Não é possível, de forma atabalhoada, a gente sair dizendo que um governo é isso ou aquilo. Não se faz isso em relações internacionais. Este não é o papel de um estadista ou de quem quer ser estadista”.
É Dilma Roussef, entrando no debate sobre o tráfico internacional de drogas e armas. E de que lado ela resolveu ficar? Do mesmo lado que seu criador quando o assunto foi defender a PetroBRÁS da sanha de Evo Morales. Do lado de lá.
Assim como FHC não podia se mecher e Lula atacava, está acontecendo agora. Com a diferença que Dilma é… Dilma. Tosca, imprevisível, tola. É fato reconhecido internacionalmente que a produção de pasta de coca cresceu na Bolívia [i]moraliana 40%; é inquestionável que as áreas de plantação aumentaram, principalmente na fronteira com o Brasil. E a Bolívia já não é apenas produtora de pasta de coca, agora importa da Colômbia [das regiões dominadas pelas FARC] e refina, produzindo sua proópria cocaína.
Qual o papel que o Brasil deve assumir nas relações internacionais, segundo Dilma? Ela já afirmou que não discorda de nada que Lula faça, logo, cabe ao Brasil: apelar a uma metáfora de cunho sexual e sair com grosserias como “Como ninguém dá e todo mundo desce”, seja lá o que isso queira dizer [contra os EUA]. O papel do Brasil no mundo é apoiar gente como Ahmadinejad, um terrorista homicida. É apoiar o próprio Evo Morales, que invadiu as instalações da Petrobras com homens armados e a tomou dos brasileiros. O papel do Brasil no mundo é atacar o governo democrático da Colômbia, de Honduras e se declarar neutro diante dos narcoterroristas das Farc, amigo de Cuba...
Dilma resolveu pensar [por favor, tirem as crianças da sala]: “Não acho que esse tipo de padrão, em que você sai acusando outro governo, seja uma coisa construtiva. Acho que a gente tem de ter cautela, prudência, tem de saber que são relações delicadas, que envolvem soberanias.” É uma questão de soberania boliviana tomar propriedades brasileiras, não apenas produzir mas ampliar a produção de drogas na fronteira do Brasil [com subsídio do BNDES – brasileiro]. É isso que quer fazer a candidata a presidenta do Brasil. Ela deve explicações aos brasileiros, às milhares de famílias que sofrem por causa das drogas, assaltos, assassinatos, etc… Diz ela: “não podemos ser um país desenvolvido cercado de miseráveis. Não podemos desprezar nossos vizinhos e olhar com soberba para países diferentes de nós.” De fato! Temos que deixá-los fazer os nossos próprios miseráveis, para sermos iguais. Está certo. Quem quer fazer do Brasil um grande produtor de pasta de coca pode eleger Dilmáááá.
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