terça-feira, 25 de maio de 2010

INACREDITÁVEL: GOVERNO LULA ADMITE QUE FHC É MAIS INFLUENTE QUE LULA

Foi assim: Lula convidou o presidente Barack Hussein Obama para lhe fazer uma visita antes de 03 de outubro. Este convite foi feito logo depois de Lula conseguir, junto com a Turquia, o não-acordo com o Irã, e as retaliações do Conselho de Segurança da Onu estarem bem adiantadas contra o país do maluco Ahmadinejad, amigo do "cara". Os “americânu” entenderam que havia um "bode na sala", sentiram o cheiro de armação e simplesmente disseram não ao "cara". Para o "cara" não ficar sem ter onde pôr a cara, logo apareceu um jornalista com um furo de reportagem, citando ‘um ministro’ [sem nome, sem pasta, em off, como é costume com boateiros] que explicou o não de Obama:

1. O bom relacionamento do ex-presidente Fernando Henrique com o também ex-presidente Bill Clinton, esposo da atual secretária de estado, Hillary Clingon, frearam a aproximação Obama-Lula [como? Não havia afinidade entre eles?]. Segundo o “ministro-duende” o PSDB entrou em contato com os Clinton para evitar o encontro antes das eleições que poderia trazer algum benefício eleitoral a Dilma, que certamente estaria a tiracolo do seu criador. O objetivo de Lula, segundo o ‘ministro-duende’ era demonstrar o prestígio de Lula no mundo e na América Latina [especialmente depois, recentemente, de ter obtido assombrosos 2minutos e 45 segundos da atenção de Obama]. O governo lulista se diz “decepcionado” por FHC tem mais prestígio junto ao governo americano que "o cara"… Esses “americânu”… [de bobos só tem o gingado quando querem sambar, Eh! Eh!]…

2. O segundo motivo para a negativa do presidente Obama foi mandar um recado ao Brasil: se o governo brasileiro pretende se contrapor aos EUA em assuntos mais importantes que protecionismo comercial [armamento nuclear é mais importante que suco de laranja, mesmo que a cor do urânio e do suco seja parecida], então, deve arcar com as consequências – e isto inclui retaliações política sérias. E a negativa da visita já é uma delas. A segunda é a negativa definitiva da pretensão brasileira de se tornar um dos membros permanentes do conselho de segurança. Vale lembrar que os EUA detém poder de veto a qualquer decisão do CS-ONU…

Esta semana o modo como o Brasil tem sido visto pelo “mundo que pensa” [porque Lula acha que o Brasil não pensa, ao tentar vender a maior derrota política mundial que sofreu como uma vitória] foi delineada pelo ex-ministro de Relações Exteriores do México, professor de Estudos Latino-Americanos da Universidade de New York, em artigo para o jornal espanhol El País. Ele afirma que o "Brasil tem conquistado muito pouco no cenário internacional. O objetivo diplomático número um de Lula — conquistar um lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU — é, ao fim de oito anos, menos viável do que nunca". E lista outros insucessos, como a restituição, que não houve, de Manuel Zelaya ao poder e o naufrágio da rodada Doha. Outras iniciativas do Brasil, de mãos dadas com Hugo Chávez, tampouco resultaram produtivas. Apesar do tamanho da sua economia, do número de habitantes, falta ao Brasil clareza de propósitos:

"…para alçar um país ao estrelato internacional [mais importantes] são a clareza de propósitos, os valores que os animam e a eficácia de um país na política regional. O Brasil faz fronteira com nove países, e todos eles padecem de sérios conflitos internos (Colômbia, Bolívia e Venezuela) ou com seus vizinhos (a Argentina com o Uruguai; a Colômbia com a Venezuela e com o Equador; o Peru com o Equador e com o Chile; a Bolívia com o Chile). Mas Lula não quis se meter nesse pântano: mantém-se numa prudente passividade antiintervencionista ou dá franco respaldo às posições bolivarianas de Chávez, Rafael Correa, Evo Morales, Daniel Ortega (na Nicarágua) e dos Irmãos Castro, em Havana. Lula quer jogar na primeira divisão, mas sem se comprometer". Pode até funcionar para o público interno com a ajuda da mídia, mas para o mundo falta muito ainda.

Mas, no fundo, o que me faz rir é saber que, mesmo nos círculos alugados, digo, apaniguados, digo, aliados, todo mundo já sabe: mesmo depois de 08 anos longe do poder, FHC ainda é mais confiável e influente que LIS… Isto deve ter doído no ego [e haja garrafa de PITU para ser enxugada noites à dentro…]

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