quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A PUREZA DA IGREJA, UM IDEAL A SER ALCANÇADO CONFIANDO NO JULGAMENTO DE DEUS

A CONFIANÇA DO JULGAMENTO DE DEUS

BSB2O pecador precisa ser advertido da ira vindoura - e, infelizmente, para alguns, o convívio da Igreja não lhe é suficiente [I Jo 2.19: Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos], podem até experimentar da graça que Deus derrama sobre a Igreja, e apresentar alguns sinais exteriores como batismo e pública profissão de fé [Mc 16.16: Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado], como no caso de Elimas, já mencionado anteriormente.

Ser mero membro da Igreja, mesmo que por muito tempo, não é suficiente para alcançar a santidade. Podem mudar os costumes, o linguajar, mas, mais cedo ou mais tarde, volta-se aos velhos hábitos [II Pe 2.22: Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro: O cão voltou ao seu próprio vômito; e: A porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal]. Mas, mais danoso ainda é o viver dentro da Igreja, professando uma fé que não produz santidade [Hb 10.26: Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados].

Paulo tinha absoluta confiança no julgamento de Deus. Ele conhece os que lhe pertence, mesmo que sejam infiéis [II Tm 2.13: ...se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo]. Mas conhece, também, os que não são, mesmo que aparentem ser [Dt 32.5: Procederam corruptamente contra ele, já não são seus filhos, e sim suas manchas; é geração perversa e deformada]. Há o costume, ultimamente, de dizer que não devemos fazer julgamentos. Mas este não é o ensino das Escrituras, que não deseja que sejamos enganados [Mt 7.15: Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores]. Mas como identifica-los? Jesus nos dá a receita: pelos seus frutos [Mt 7.19-20: Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis].

Este julgamento é feito na Igreja, pela Igreja e sobre a Igreja [I Co 5.3-5: Eu, na verdade, ainda que ausente em pessoa, mas presente em espírito, já sentenciei, como se estivesse presente, que o autor de tal infâmia seja, em nome do Senhor Jesus, reunidos vós e o meu espírito, com o poder de Jesus, nosso Senhor, entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus], na certeza de que o juiz que preside tal tribunal é o Senhor [Mt 18.18: Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus].

E quanto aos mundanos? Da mesma maneira que não buscaram a Igreja para encontrar abrigo, também não se submeteram a ela como tribunal. Não compete a Igreja julgar os inconversos. Trata-se de outro povo, com outras leis - muito embora ainda tenham que prestar contas ao Senhor de toda a terra [Jó 34.23: Pois Deus não precisa observar por muito tempo o homem antes de o fazer ir a juízo perante ele]. E é ele quem os julgará.

O que se espera de quem vem para a Igreja é que venha fazer parte de um povo santo, um povo que rejeite o pecado como algo permitido em seu meio por saber de sua influência danosa que leva a destruição do corpo, e tenha um firme propósito de viver, alegremente, em novidade de vida, testemunhando do poder do Espírito Santo para santificar pecadores, mesmo os piores, na certeza de que Deus, a seu tempo, e modo, retribuirá a cada um segundo a suas obras [Mt 16.27: Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras] e mesmo quem não se importa com Deus também receberá a recompensa merecida [Sl 56.7: Dá-lhes a retribuição segundo a sua iniqüidade. Derriba os povos, ó Deus, na tua ira!].

A mudança de vida de uma pessoa começa pela convicção de que há uma justa condenação pelos atos de impiedade. Igrejas cheias de convencidos intelectual e emocionalmente são Igrejas cheias de pecados não perdoados, e isto não interessa ao Senhor. Paulo desejava que os coríntios chegassem ao arrependimento [Rm 2.4: Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento?], que confessassem seus pecados e obtivessem o perdão gracioso de Deus [I Jo 1.9: Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça]. Creio que o Senhor ainda deseja isto para seu povo, tanto quanto desejava ao inspirar Paulo para escrever aos coríntios. Ele ainda convida, vinde a mim, os cansados e sobrecarregados, para que achem descanso [Mt 11.28: Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei].

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