O PECADO E SUAS PROPRIEDADES SEPTICÊMICAS
Conhecemos as propriedades do fermento. Jesus também as conhecia, é óbvio. Os ouvintes de Jesus e os leitores de Paulo também. Era muito comum usar um fato bem conhecido do dia-a-dia para ilustrar verdades espirituais, ainda que alguns se fizessem de desentendidos [Jo 3.12: Se, tratando de coisas terrenas, não me credes, como crereis, se vos falar das celestiais?].
Paulo chama os coríntios para repensarem sua atitude em relação ao pecado, pois em relação ao pecador impenitente a sentença já estava dada e era exemplar: ele não tinha lugar no meio do povo de Deus, era como se houvesse morrido [o que acontecia fisicamente no antigo Israel]. O caso do incestuoso era assunto resolvido na mente de Paulo. Seu cuidado agora era, antes de tudo, pastoral, voltado para o rebanho, para a Igreja.
Ao comparar o pecado com o fermento, Paulo diz que, assim como o fermento modifica o estado dos alimentos com os quais é misturado, e, na verdade, o fermento faz o alimento iniciar um processo de putrefação - o pecado tem o mesmo efeito na santidade da Igreja. Ao celebrar a páscoa Israel devia retirar o fermento de suas casas, como símbolo de pureza. O simbolismo pascoal é invocado aqui para o novo Israel, a Igreja cristã. Não é preciso muito fermento para levedar grande quantidade de massa, e quanto maior o tempo de fermentação, menor é a quantidade de fermento exigida.
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