15 Este é a imagem do Deus
invisível, o primogênito de toda a criação.
Em
um contexto onde as pessoas acreditavam em deuses terreais, deuses supremos em
áreas específicas (céu, terra, água, inferno) homens tornados deuses,
imperadores que se autoproclamavam divinos, semideuses, demônios (com um
sentido diferente do que temos hoje) apresentar Jesus como o filho de Deus
precisava ser melhor esclarecido.
Quem
é Jesus? Eis a pergunta. A resposta é: ele é a figura, a imagem real. Ele não é
uma figura, não é uma estátua, nem mesmo uma abstração como adorada pelos
gregos e seu absurdo deus desconhecido (At 17:23 - …porque, passando
e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está
inscrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente
aquele que eu vos anuncio). Paulo afirma que Jesus é a imagem não no sentido
de uma cópia ou um desenho, mas Cristo participa da natureza do próprio Deus,
comunicando, visivelmente e em forma humana, quem é Deus, a ponto de poder
afirmar que ele e o pai são um (Jo 10:30 - Eu e o Pai somos um).
O
Deus supremo não pode ser visto (Ex 33.20 - E acrescentou: Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá
a minha face e viverá) mas, graciosamente, ele se revela em Jesus Cristo,
aquele que é seu primogênito, o primeiro e também o único gerado, pois todos os
demais são criados e, após o estado de rebeldia e queda, adotados como filhos (Rm 8:15 - Porque não recebestes o
espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes
o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai) pela fé em Jesus Cristo (Jo 1:12 - Mas, a todos quantos o
receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que
crêem no seu nome). Quando Filipe inadvertidamente pediu para que Cristo lhes mostrasse
o pai, a resposta foi: "Eu revelo o pai" (Jo 14:8-9 - Replicou-lhe Filipe: Senhor,
mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo
estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes
tu: Mostra-nos o Pai?). Jesus não é a primeira criatura, ser o primeiro
não tem relação temporal – Jesus tem a primazia de função, de poder, de
autoridade e de glória (Jo 17:5 - …e, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória
que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo), glória, aliás, da qual
ele abriu mão temporariamente para resgatar pecadores como eu e você (Fp 2.6-7 - …pois ele,
subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus;
antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em
semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana).
Você
pode falar isso de Buda? Ou de Maomé? Ou de Maria? Ou de qualquer outro? Não,
não pode, todos eles são criaturas, todos eles são parte da religiosidade
humana e refletem exatamente o que Paulo diz aos crentes romanos sobre a
corrupção religiosa humana (Rm 1:25 - …pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a
criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!).
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