segunda-feira, 30 de março de 2015

JESUS, NOSSO LIBERTADOR: A PERFEITA REVELAÇÃO DA DIVINDADE [I]

15 Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação.
Em um contexto onde as pessoas acreditavam em deuses terreais, deuses supremos em áreas específicas (céu, terra, água, inferno) homens tornados deuses, imperadores que se autoproclamavam divinos, semideuses, demônios (com um sentido diferente do que temos hoje) apresentar Jesus como o filho de Deus precisava ser melhor esclarecido.
Quem é Jesus? Eis a pergunta. A resposta é: ele é a figura, a imagem real. Ele não é uma figura, não é uma estátua, nem mesmo uma abstração como adorada pelos gregos e seu absurdo deus desconhecido (At 17:23 - …porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio). Paulo afirma que Jesus é a imagem não no sentido de uma cópia ou um desenho, mas Cristo participa da natureza do próprio Deus, comunicando, visivelmente e em forma humana, quem é Deus, a ponto de poder afirmar que ele e o pai são um (Jo 10:30 - Eu e o Pai somos um).
O Deus supremo não pode ser visto (Ex 33.20 - E acrescentou: Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá) mas, graciosamente, ele se revela em Jesus Cristo, aquele que é seu primogênito, o primeiro e também o único gerado, pois todos os demais são criados e, após o estado de rebeldia e queda, adotados como filhos (Rm 8:15 - Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai) pela fé em Jesus Cristo (Jo 1:12 - Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome). Quando Filipe inadvertidamente pediu para que Cristo lhes mostrasse o pai, a resposta foi: "Eu revelo o pai" (Jo 14:8-9 - Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?). Jesus não é a primeira criatura, ser o primeiro não tem relação temporal – Jesus tem a primazia de função, de poder, de autoridade e de glória (Jo 17:5 - …e, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo), glória, aliás, da qual ele abriu mão temporariamente para resgatar pecadores como eu e você (Fp 2.6-7 - …pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana).

Você pode falar isso de Buda? Ou de Maomé? Ou de Maria? Ou de qualquer outro? Não, não pode, todos eles são criaturas, todos eles são parte da religiosidade humana e refletem exatamente o que Paulo diz aos crentes romanos sobre a corrupção religiosa humana (Rm 1:25 - …pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!). 

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