segunda-feira, 9 de março de 2015

VEM PRA RUA? NÃO VOU! MAS VOU!

Recentemente tenho sido perguntado: pastor, você vai pra rua dia 15 de março participar das manifestações a respeito do impeachment da presidente Dilma? Houve até quem me convidasse para ir a Brasília participar da manifestação in locci.
Bom, a minha resposta inicial é: eu não vou. Isso mesmo, talvez para surpresa de alguns, eu não vou pra rua, não vou pra avenida, não vou pra Brasília ou para qualquer outra cidade onde as manifestações estão sendo organizadas. Se você quer uma lista, embora não atualizada, basta clicar aqui.
Isto quer dizer, então, que eu discorde do movimento? Ou que eu endosse a tese de que, sendo ela uma governante legitimamente eleita, caberia aos cristãos silenciarem e aceitarem-na (des)mandando no país, como tem acontecido? Devemos continuar nos submetendo bovinamente a sermos governados por pessoas que nunca sabem de nada, que nunca sabem o que seus subalternos estão fazendo, que nunca assumem as responsabilidades por seus erros, que sempre atribuem a outros os resultados de sua própria incompetência para gerir e competência para roubar. 
Em outras palavras, o que quer dizer, exatamente, submissão às autoridades? O que quer dizer uma autoridade legitimamente constituída? O que quer, dizer, então, sobre uma autoridade instituída por Deus?
São perguntas que precisam de uma análise, e, embora ligeiramente, acredito que possa contribuir com o debate tecendo alguns pontos de vista.
Como disse anteriormente, não irei para a rua, não irei para Brasília. Não porque eu não queira, mas por que não poderei. Tenho minhas desconfianças quanto à legitimidade das eleições ocorridas no ano passado. Duvido da legitimidade da apuração e, também, tenho sérias dúvidas até mesmo sobre a legitimidade dos votos realmente obtidos mediante processos escusos com abundante e documentado uso da máquina pública. Também não acredito na legitimidade das campanhas da atual presidente, feita, em boa parte, com dinheiro desviado da Petrobrás – desde 2010 há denúncias, agora comprovadas, de que o PT usou dinheiro manchado de petróleo para bancar seus gastos, achacando empresas (leia-se chantageando) que se viam obrigadas a contribuir legalmente (isto é, dentro da lei).
Levantar a bandeira do impeachment da presidente seria um ato de desobediência religiosa? Seria voltar-se contra Deus? É preciso observar que a submissão às autoridades não é absoluta – a submissão a Deus sim, esta é absoluta e inquestionável. Mas é possível, sem incorrer em afronta a Deus, levantar-se contra uma governante inepta e inapta, na melhor das hipóteses, embora eu acredite que ela é seu clePTopartido são outra coisa, muito pior: são corruPTos e dilapidadores do patrimônio público para o bem particular, no caso, o deles e seus partidos cooptados com dinheiro da Petrobrás, BNDES, Caixa, Correios, Eletrobrás e todas as demais empresas estatais. Assim, dentro das leis brasileiras, é possível, sim, exigir a extinção do mandato da atual presidente por crime de responsabilidade, formação de quadrilha, apropriação indébita, corrupção ativa e passiva, e muitos outros. A lista é extensa.
A segunda questão é: seria a nossa presidente atual um governante legitimamente constituído? Dentro das regras do jogo, sim, e, provavelmente, não. Sim porque aceitamos que o presidente seja alguém que, apuradas as urnas eletrônicas, tenha metade mais um dos votos válidos. Embora com apenas 1/3 dos votos dos brasileiros aptos a votarem, ainda assim ela conseguiu esta façanha. A questão é: como conseguiu? Sabe-se que conseguiu isto com maquiagem ou retenção dos dados socioeconômicos já disponíveis durante a campanha, com promessas que sabia jamais seriam cumpridas, com maciça campanha de desinformação e ameaças a beneficiários de programas governamentais, com o uso de recursos não contabilizados (há mais de um caso de simpatizante ou membro do partido detidos com grandes volumes de dinheiro) e doações "espremidas" às empreiteiras em troca de contratos com estatais. Além disso paira a dúvida sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas que não fornecem nenhuma contraprova dos dados que delas saem- não há como verificar a entrada e a saída dos dados, favorecendo eventuais programas de remanejamento de dados, isto é, de que votos de um candidato sejam, percentual e imperceptivelmente, em cada urna, considerados brancos, nulos ou atribuídos a outro candidato. Assim, do ponto de vista moral, basta que se saiba que a campanha foi mentirosa para retirar a legitimidade da eleição da atual presidente.
Seria, então, Dilma uma autoridade instituída por Deus? Eu creio que cada povo tem o governante que merece – e o Brasil optou pelo populismo mentiroso do lulopetismo. O Brasil achou engraçado e sorria das bravatas cínicas de Lula e seus apaniguados que, enquanto prometiam um porvir glorioso enchiam os bolsos de milhões de dólares e fazendas com grandes quantidades de nelore já aqui e agora. Enquanto isto as instituições eram minadas, uma a uma. Os brasileiros deram, até o momento, 12 anos e 3 meses de poder a seus destruidores. Sim, creio que foram, de fato, colocados por Deus, mas para disciplina de um povo corrupto, de um povo adepto do jeitinho, de um povo que, com exceções, não se importa em burlar pequenas leis e que já não se escandaliza com grandes escândalos. Eis o que restou do Brasil após quase 40 meses de clePTocracia petista: um país na lona, sem credibilidade internacional, em crise, caminhando para uma recessão, com a volta da inflação e do desemprego, com a vida política nacional completamente desmoralizada. Sim, Lula e Dilma foram colocados por Deus sim, mas para juízo sobre uma nação infeliz, que não teme ao Senhor.
E as ruas? Quero finalizar dizendo que eu apoio toda e qualquer manifestação de cidadãos brasileiros que ajam dentro da lei, que não sejam violentos nem depredem o patrimônio privado ou público. Black blocks devem ir para a cadeia. Arruaceiros devem ir para a cadeia. Invasores e vândalos devem ir para a cadeia. Mas a cidade ainda é dos cidadãos. A polis ainda pode fazer ouvir sua voz – isto é política, não a dos conchavos, mas participação ativa fazendo ouvir sua voz, rouca, silenciada muitas vezes, mas ainda assim, com pleno direito de se fazer ouvir.
Sei que muitos de meus amigos não comungam das mesmas idéias que eu. Familiares também discordam de mim. Eles têm direito à opinião deles, eu respeito este direito embora discorde veementemente de alguém que venha afirmar que Lula e Dilma e seus clePTocratas tenham feito algo de bom para este país. Roubaram, roubaram milhões, destruíram instituições enquanto davam pequenas porções de migalhas sob a falsa idéia de justiça social. Justiça social sem escolas que prestam ou professores com um mínimo de qualificação? Justiça social sem hospitais decentes? Justiça social com curandeiros cubanos tomando o lugar de verdadeiros médicos brasileiros deixando o povo à mercê de emissários dos Castro?
Então, com toda a força de um brasileiro que paga impostos, que trabalha quase seis meses para sustentar um estado parasita, ineficiente, inepto e cheio de corruptos pendurados, e que ainda tem que pagar escola particular para que os filhos tenham um mínimo de ensino decente, plano de saúde para não ficar à mercê das intermináveis filas dos agendamentos do falido SUS, combustível de mentirinha (compramos gasolina e recebemos quase 50% de álcool, por exemplo, quando é álcool mesmo e não solvente) que eu digo: sim, é direito dos brasileiros irem para a rua. É hora de dar um basta, por isso junto minha voz ao clamor do povo brasileiro, dos verdadeiros cidadãos brasileiros, gente que trabalha e que cuida da própria vida mas que não quer mais ser roubado e enganado zombeteiramente. Junto-me a eles afirmando que seria um grande benefício para o Brasil mandar embora esta camarilha para Cuba, Rússia, Argentina, Bolívia, Venezuela, Irã, ou qualquer outro lugar, deixando eles levarem tudo o que já roubaram pois ainda assim seria lucro para o nosso país. #impeachment. #foradilma. #lulalalonge.


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