O governo ameaçou os aliados e alugados e conseguiu aprovar um salário mínimo de R$ 545,00 [em São Paulo o salário de referência será R$ 600,00]. Mas não está aí o absurdo.
O absurdo é que os familiares de presos que tenham contribuído para a previdência social antes de cometerem o crime receberão R$ 594,28. Traduzindo, estar preso é mais lucrativo que trabalhar. Um preso custa R$ 49,28 a mais para o estado do que um trabalhador recebe.
No total são R$ 210.000.000,00 todo ano de auxílio aos familiares. A isso acrescente-se os gastos com manutenção de presídios, carcereiros, alimentação, assistência médico-odontológica, etc…
É o tipo de coisa cuja lógica eu não consigo compreender, por mais que eu me esforce. Alguém me explique a lógica de se pagar tanto a um criminoso e tão pouco a um trabalhador. Puxar o gatilho de uma arma rende pensão aos familiares enquanto o criminoso for mantido encarcerado. Ao trabalhador, que se esforça todo o dia, só lhe resta a ameaça de demissão nas famosas contenções de despesas…
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